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Solenidade de Pentecostes-8° Domingo da Páscoa (Ano A)

Jesus ressuscitado está vivo na comunidade

Solenidade de Pentecostes


Evangelho de João 20,19-23

19 Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e pondo-se no meio deles, disse: 'A paz esteja convosco'. 20 Depois destas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21 Novamente, Jesus disse: 'A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio'. 22 E depois de ter dito isto, soprou sobre eles e disse: 'Recebei o Espírito Santo. 23 A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos'.

Reflexão

Os dons do Espírito Santo

Pentecostes, festa do “Divino Espírito Santo”, é uma oportunidade para entender melhor uma realidade central de nossa fé: o Espírito de Deus que nos é dado em virtude de nossa fé em Jesus Cristo.

Jesus glorioso manda o Espírito Santo de junto do Pai. No Evangelho, João narra como, no próprio dia da Páscoa, Jesus comunica aos apóstolos e o Espírito Santo, para que exerçam o poder de perdoar os pecados. Pois Jesus é “o cordeiro que tira o pecado do mundo” (Jô 1,29), e os discípulos devem continuar essa missão.

Já São Lucas distingue diversos momentos. Depois de ter falado da Páscoa da Ressurreição e da Ascensão de Jesus como entrada na glória, Lucas descreve a manifestação do Espírito Santo, aos cinqüenta dias depois da Páscoa, no Pentecostes (que significa “quinquaségimo dia”) (1ª leitura). Nesse dia, em que a religião de Israel comemora o dom da lei no monte Sinai, descem sobre os apóstolos como que línguas de fogo, para que eles proclamem o evangelho a todos os povos, representados em Jerusalém pelos romeiros da festa, que ouvem a proclamação cada qual em sua própria língua.

Entre os primeiros cristãos, os de Corinto gostavam demais do “dom das línguas”, pelo qual eles podiam exclamar frases em línguas estranhas. Mas Paulo os adverte de que os dons não se devem tornar fonte de desunião. Os fiéis, com sua diversidade de dons, devem completar-se, como os membros de um mesmo corpo (2ª leitura). No milagre de Pentecostes, um fala e todos entendiam (em sua própria língua). No “dom das línguas”, ou glossolalia, corre-se o perigo de que todos falem e ninguém entenda. Por isso, Paulo prefere um falar que todos entendam (ler 1Cor 14).

Nós hoje devemos renovar o milagre de Pentecostes: falar uma língua que todos entendem: a linguagem da justiça e do amor. É a linguagem de Cristo, e é uma “língua de fogo!” Aliás, o evangelho nos lembra que a primeira finalidade do dom do Espírito é tirar o pecado do mundo (Jo 20, 22-23). A linguagem do Espírito é a linguagem da justiça e do amor. Por outro lado, devemos reconhecer a enorme diversidade de dons no único “corpo” da Igreja. Somos capazes de considerar as nossas diferenças (pastorais, ideológicas etc.) como um mútuo enriquecimento? Colocamo-las em comum? O diálogo na diversidade pode ser um dom do Espírito muito atual.

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes

Oração para obter os sete dons do Espírito Santo

Ó Jesus, por Vós, o Filho único, por nós feito homem, crucificado e glorificado, pedimos ao Pai clementíssimo que nos conceda, dos seus tesouros, a graça das sete formas do Espírito que repousou plenamente sobre Vós: espírito de sabedoria, para saborearmos o fruto da árvore da vida que Vós sois verdadeiramente e apreciarmos a sua doçura vivificante; o dom da inteligência, que ilumine os olhares do nosso espírito; o dom do conselho, que nos conduza pelo caminho estreito, na esteira dos vossos passos; o dom da fortaleza, para que possamos reduzir a nada a violência dos ataques inimigos; o dom da ciência, a fim de que sejamos cheios das luzes da vossa doutrina santa e possamos distinguir o bem do mal; o dom da piedade, que nos confere entranhas de misericórdia; o dom do temor, que, afastando-nos de todo o mal. nos guarde na paz sob o peso do respeito pela vossa majestade eterna.

Pois foi isso que quisestes que pedíssemos nesta santa oração que nos ensinastes; por isso Vos pedimos agora, pela vossa cruz, que no-lo obtenhais, para glória do vosso nome santíssimo, ao qual seja dada, com o Pai e o Espírito Santo, toda a honra, o louvor, a ação de graças, a glória e a dominação por todos os séculos, assim seja.

Comentário do dia por São Boaventura, franciscano, Doutor da Igreja
«A árvore da vida», n.º 49

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