Hoje é celebrado São Martinho de Tours, padroeiro da Guarda Suíça Pontifícia (11 de novembro)


REDAÇÃO CENTRAL, 11 nov. 20 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 11 de novembro, a Igreja recorda a festa litúrgica de São Martinho de Tours, um militar que partilhou sua capa com Cristo, fato que popularizou a palavra “capela” no mundo cristão. É o padroeiro da Guarda Suíça Pontifícia, da França e de Buenos Aires (Argentina).
São Martinho de Tours nasceu na Hungria por volta do ano 316, filho de pais pagãos. Depois de receber o batismo e renunciar a milícia, fundou um mosteiro em Ligugé (França), onde viveu a vida monástica com a direção de Santo Hilário. Mais tarde, recebeu a ordem sacerdotal e foi eleito Bispo de Tours. Morreu em 397.

A tradição indica que em um dia de inverno severo, sendo ele um jovem militar, encontrou-se no caminho com um homem pobre que sofria por estar com pouca roupa. Martinho, por não ter nada que pudesse dar-lhe, dividiu sua capa em duas partes iguais com a espada e lhe deu a metade.
À noite, viu em um sonho que tinha presenteado Jesus Cristo com a metade da capa e o Senhor lhe disse: “Martinho, hoje você me cobriu com tua capa”.
A meia capa de São Martinho de Tours foi colocada em uma urna e construíram-lhe um pequeno santuário. Como em latim “meia capa” se diz “capela”, as pessoas costumavam dizer: “Vamos rezar onde está a capela”. Desse modo, o nome “capela” se popularizou e passou a ser usado para designar os pequenos lugares de oração.
São Martinho é padroeiro da França e da Hungria, assim como da cidade de Buenos Aires, onde o Papa Francisco nasceu.
Em relação à capital argentina, conta-se que, ao fundar o lugar, os espanhóis tinham que consagrar a “Cidade da Santíssima Trindade e Porto de Santa Maria de Buenos Aires” a um santo. Por isso, colocaram em um chapéu papéis com propostas de santos. Quando tiraram um papel, saiu São Martinho de Tours. Não satisfeitos, por se tratar de um “santo francês”, repetiram o sorteio duas vezes e voltou a sair o mesmo nome. Finalmente, aceitaram e, dessa maneira, São Martinho de Tours se tornou padroeiro de Buenos Aires.  (ACI digital)


Conheça o santo que segundo a tradição traz o verão em pleno outono europeu

Estátua de São Martinho de Tours / Foto: Wikipédia (Domínio público)

REDAÇÃO CENTRAL, 11 nov. 20 / 06:00 am (ACI).- Você já ouviu falar no “verão de São Martinho”? Trata-se de uma tradição presente em países como Portugal, segundo a qual alguns dias de verão, por volta de 11 de novembro, interrompem o típico tempo do outono europeu e tem relação com a história de São Martinho de Tours.
São Martinho nasceu na Hungria por volta do ano 316, filho de pais pagãos. Seguia a carreira militar, viajando pelo Império Romano. Converteu-se ao Cristianismo e foi batizado em 356. Fundou um mosteiro em Ligugé (França), onde viveu a vida monástica com a direção de Santo Hilário. Mais tarde, recebeu a ordem sacerdotal e foi eleito Bispo de Tours. Morreu em 397.

Conta-se que, por volta do ano 337, em pleno outono na Europa, Martinho regressava para casa, quando encontrou no caminho um mendigo, em meio ao frio. Este lhe pediu uma esmola, mas como não tinha o que dar, Martinho retirou a capa que o cobriu, cortou-a ao meio e deu uma parte ao mendigo.
Segundo a tradição, neste momento, a tempestade cessou e um sol extraordinário brilhou no céu e, durante três dias, o verão teve lugar em meio ao outono europeu. Assim, ainda hoje, por volta de 11 de novembro, espera-se a chegada do “verão de São Martinho”.
Em Portugal, São Martinho é, então, comemorado com uma festa popular chamada Magusto, quando famílias e amigos se unem em torno de uma fogueira para assar castanhas e também se bebê água-pé e jeropiga, tradicionais bebidas do país.
Além disso, considera-se também que é por volta dessa data que se deve provar o vinho novo. Desse modo, ditados populares afirmam: “Água-pé, castanhas e vinho faz-se uma boa festa pelo São Martinho!”.
Em outros países como França e Itália também celebram São Martinho com castanhas assadas. Já na Espanha, faz-se a matança de um porco e, na Alemanha, acendem-se fogueiras e organizam-se procissões.

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