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Santa Brígida-As Quinze Orações em honra das Santas Chagas de Jesus


Conhecida tambem como Santa Brigit.

Nasceu em 1302 no Castelo de Finsta, em Uppsala, Suécia. Filha de Birger Persson governador e juiz provincial de Uppland e de Ingeborg Bengtsdotter, Suécia. Seu pai era um dos grandes donos de terras do seu país e sua mãe era muito conhecida pela sua piedade e a sua família era descendente da família real sueca.

Santa Brígida começou a ter visões, a maioria da crucificação, na idade de sete anos.

Sua mãe faleceu em 1315, quando ela tinha apenas 12 anos e foi educada pelo tio, também muito piedoso. Em 1316 com 13 anos ela casou-se com o príncipe Ulfo de Nércia, em um casamento arranjado, como era costume na época. Mãe de oito filhos, inclusive de Santa Catarina da Suécia. Outros filhos ignoraram completamente a Igreja e seus ensinamentos. Amiga e conselheira de vários padres e teólogos da época, ela era também a secretaria da Rainha Blanche de Namur e em 1335 foi nesta posição que guiou e aconselhou a rainha e o rei Magnus II. Após a morte de Ulfo em 1344 ela foi em peregrinação a Compostela e passou a perseguir a vida religiosa sempre com a oposição da corte. Mas ela conseguiu eventualmente se livrar do titulo de princesa, primeira na fila da sucessão real, e se tornou uma cistercience franciscana. Cisterciense ela era visionária, mística e escritora. Ela descreveu suas revelações recebidas em suas visões e essas visões se tornaram muito populares na idade média. Passou mais tarde várias ao Papa Urbano V. Em 1346 fundou a ordem da Mais Sagradas Salvadoras (As Brigitniditinas) em Vadstena e recebeu a confirmação da Ordem do Papa Urbano V em 1370. A Ordem sobrevive ainda hoje com algumas casas. Ela foi conselheira de reis e dos papas Clemente VI, Urbano VI e Gregório XI, sempre aconselhando-os a retornarem de Avignon para Roma. Ela sempre aconselhava a todos a meditarem na Paixão sobre Jesus Crucificado.

Santa Brígida, em uma de suas visões ouviu Jesus dizer a Maria :

“Minha mãe, sabeis quanto vos amo. Pedi-me pois o que quizerdes. Ao Meu Coração não é possível repelir os seus rogos. Quando Eu estava sobre a terra, vós a melhor as mães, nunca me recusastes coisa alguma. Agora que estou no Céu é justo que satisfaça todos os seus pedidos”.

Uma das mais incríveis visões de Santa Brigida foi aquela que Jesus mostrou a ela as 5.480 feridas da coroa dos espinhos, do chicote, dos pregos, das ferpas da cruz e outras tantas que ninguem jamais podia imaginar; e ainda disse a ela as orações que hoje são conhecidas como as “15 Orações de Santa Brigida.”

Faleceu em 23 de julho em Roma e foi enterrada em Vadstena, Suécia no convento que ela fundou. Foi canonizada em 7 de outubro de 1391 pelo Papa Bonifácio IX.

É a padroeira da Suécia e das viúvas.

Sua festa é celebrada no dia 23 de julho. Santa Brígida, rogai por nós!

Fonte: Cleofas


As Quinze Orações – em honra das Santas Chagas de Jesus

Por meio de Santa Brígida, Jesus prometeu grandes graças àqueles que recitarem diariamente estas quinze orações durante um ano.

A Igreja recomenda a prática destas orações por seu valor doutrinal e sua aptidão em ajudar os fiéis a contemplar Jesus Crucificado.

No início:
Sinal da Cruz…


Invocação ao Espírito Santo
 Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis, e acendei neles o fogo do Vosso Amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos: Ó Deus, que instruís os corações de Vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo, fazei que saibamos apreciar retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.

Primeira Oração (Uma visão geral do sofrimento de Cristo até a flagelação)
Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus Cristo, doçura eterna para aqueles que vos amam, alegria que ultrapassa toda alegria e todo o desejo, esperança de salvação dos pecadores, que declarastes não terdes maior contentamento do que estar entre os homens, até ao ponto de assumir a nossa natureza, na plenitude dos tempos, por amor deles, lembrai-vos dos sofrimentos, desde o primeiro instante de vossa Conceição e sobretudo durante a vossa Santa Paixão, assim como havia sido decretado e estabelecido desde toda a eternidade na mente divina. Lembrai-vos, Senhor, que, celebrando a Ceia com os vossos discípulos, depois de lhes haverdes lavado os pés, destes-lhes o vosso Sagrado Corpo e precioso Sangue e consolando-os  docemente  lhes  predissestes vossa Paixão iminente. Lembrai-vos da tristeza e da amargura que experimentastes em vossa alma, como o testemunhastes, Vós mesmo por estas palavras: “Minha alma está triste até à morte”. Lembrai-vos, Senhor, dos temores, angústias e dores que suportastes em vosso corpo delicado antes do suplício da cruz, quando, depois de Ter rezado por três vezes, derramando um suor de sangue, fostes traído por Judas, vosso discípulo, preso pela nação que escolhestes, acusado por testemunhas falsas, injustamente julgado por três juizes, na flor da vossa juventude e no tempo solene de Páscoa. Lembrai-vos que fostes despojado das vossas próprias vestes e revestido das vestes de irrisão; que vos  velaram os olhos e a face, que vos deram bofetadas, que vos coroaram de espinhos, que vos puseram uma cana na mão e que, atado a uma coluna, fostes despedaçado por golpes e acabrunhado de afrontas e ultrajes. Em memória dessas penas e dores  que suportastes antes da vossa Paixão sobre a cruz, concedei-me, antes da morte, uma verdadeira contrição, a oportunidade de me confessar com pureza de intenção e sinceridade absoluta, uma adequada satisfação e a remissão de todos os meus pecados.
Assim seja.

Segunda Oração (A flagelação de Jesus)
Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, verdadeira liberdade dos Anjos, paraíso de delícias, lembrai-vos do peso acabrunhador de tristeza que suportastes, quando vossos inimigos, quais leões furiosos, vos cercaram, e por meio de mil injúrias, escarros, bofetadas, arranhões e outros inauditos suplícios, vos atormentaram à porfia. Em consideração desses insultos e desses tormentos, eu vos suplico, ó meu Salvador, que vos digneis libertar-me dos meus inimigos visíveis e invisíveis e fazer-me chegar, com o vosso auxílio, à perfeição da salvação eterna.
Assim seja.

Terceira Oração (A crucificação de Jesus)
Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, Criador do céu e da terra, a quem coisa alguma pode conter ou limitar, Vós que tudo abarcais e tendes tudo sob o vosso poder, lembrai-vos da dor, repleta de amargura, que experimentastes quando os soldados, pregando na cruz vossas sagradas mãos e vossos pés tão delicados, traspassaram-nos com grandes e rombudos cravos e não vos encontrando no estado em que teriam desejado para dar largas à sua cólera, dilataram as vossas chagas, exacerbando assim as vossas dores. Depois, por uma crueldade inaudita, vos estenderam  sobre a cruz e vos viraram de todos os lados, deslocando, assim, os vossos membros. Eu vos suplico, pela lembrança desta dor que suportastes na cruz com tanta santidade e mansidão, que vos digneis conceder-me o vosso temor e o vosso amor.
Assim seja.

Quarta Oração (A prece de Jesus Cristo pelos algozes que O crucificaram)

Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, médico celeste, que fostes elevado na cruz a fim de curar as nossas chagas por meio das vossas, lembrai-vos do abatimento em que vos encontrastes e das contusões que vos infligiram em vossos sagrados membros, dos quais nenhum permaneceu em seu lugar, de tal modo que dor alguma poderia ser comparada à vossa. Da planta dos pés até o alto da cabeça nenhuma parte do vosso corpo esteve isenta de tormentos; e, entretanto, esquecido de vossos sofrimentos, não vos cansastes de suplicar a vosso Pai pelos inimigos que vos cercavam, dizendo-lhe: “Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem”. Por esta grande misericórdia e em memória desta dor, fazei com que a lembrança de vossa Paixão, tão impregnada de amargura, opere em mim uma perfeita contrição e a remissão de todos os meus pecados.
Assim seja.

Quinta Oração (A misericórdia de Cristo para com os pecadores arrependidos)

Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, espelho do esplendor eterno, lembrai-vos da tristeza que sentistes, quando, contemplando à luz da vossa divindade a predestinação daqueles que deviam ser salvos pelos méritos de vossa santa Paixão, contemplastes, ao mesmo tempo, a multidão dos réprobos que deviam ser condenados por causa de seus  pecados e lastimastes amargamente a sorte desses infelizes pecadores, perdidos e desesperados. Por este abismo de compaixão e de piedade e, principalmente, pela bondade que manifestastes ao bom ladrão, dizendo-lhe: “Hoje estarás comigo no paraíso”, eu vos suplico, ó doce Jesus, que na hora de minha morte, useis de misericórdia para comigo.
Assim seja.

Sexta Oração (O testamento de Jesus na Cruz)
Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, Rei amável e todo desejável, lembrai-vos da dor que experimentastes quando, nu e como um miserável, pregado e levantado na cruz, fostes abandonado por todos os vossos parentes e amigos, com exceção de vossa Mãe bem-amada, que permaneceu, em companhia de São João, muito fielmente junto de vós na Agonia; lembrai-vos de que os entregastes um ao outro, dizendo: “Mulher, eis aí o teu filho!” e a João:   “Eis aí  a tua Mãe!”  Eu  vos  suplico, ó meu Salvador, pela espada de dor que então traspassou a alma de vossa santa Mãe, que tenhais compaixão de mim em todas as minhas angústias e tribulações,  tanto corporais como espirituais e que vos digneis assistir-me nas provações que me sobrevierem, sobretudo na hora da minha morte.
Assim seja.

Sétima Oração (A sede de Cristo)
Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, fonte inexaurível de piedade que, por uma profunda ternura de amor, dissestes sobre a Cruz:  “Tenho sede!”, mas, sede da salvação do gênero humano. Eu vos suplico, ó meu Salvador,   que vos  digneis estimular  o desejo  que meu coração experimenta de tender à perfeição em todas as minhas obras e extinguir, por completo, em mim, a concupiscência carnal e o ardor dos desejos mundanos.
Assim seja.

Oitava Oração (A bebida de Cristo)
Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, doçura dos corações, suavidade dos espíritos, pelo amargo sabor do fel e do vinagre que provastes sobre a cruz por amor de todos nós, concedei-me  a  graça  de  receber dignamente ovosso Corpo e vosso preciosíssimo Sangue durante a minha vida e na hora de minha morte, a fim de que sirvam de remédio e de consolo para a minha alma.
Assim seja.

Nona Oração (O clamor de angústia de Cristo na cruz)

Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, virtude real, alegria do espírito, lembrai-vos da dor que suportastes, quando, mergulhado na amargura ao sentir aproximar-se a morte, insultado e ultrajado pelos homens, julgastes haver sido  abandonado por vosso Pai,  dizendo-lhe: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Por essa angústia eu vos suplico, ó meu Salvador, que não me abandoneis nas aflições e nas dores da morte.
Assim seja.

Décima Oração (As muitas feridas de Cristo)
Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, que sois em todas as coisas começo e fim, vida e virtude, lembrai-vos de que por nós fostes mergulhado num abismo de dores, da planta dos pés até o alto da cabeça. Em consideração  da extensão de vossas chagas, ensinai-me a guardar os vossos mandamentos, mediante uma sincera caridade, mandamentos esses que são caminho espaçoso e agradável para aqueles que vos amam.
Assim seja.

Décima Primeira Oração (As chagas profundas de Cristo)
Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, profundíssimo abismo de misericórdia, suplico-vos, em memória de vossas chagas que penetraram até a medula de vossos ossos e atingiram até vossas entranhas, que vos digneis afastar esse pobre pecador do lodaçal de  ofensas  em  que   está   submerso,  conduzindo-o para longe do pecado. Suplico-vos também esconder-me de vossa Face irritada, ocultando-me dentro de vossas chagas até que vossa cólera e vossa justa indignação tenham passado.
Assim seja.

Décima Segunda Oração (As chagas sangrentas de Cristo)
Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, espelho de verdade, sinal de unidade, laço de caridade, lembrai-vos dos inumeráveis ferimentos que recebestes, desde a cabeça até os pés, ao ponto de ficardes dilacerado e coberto pela púrpura de vosso sangue adorável. Ó, quão grande e universal foi a dor que sofrestes em vossa carne virginal por nosso amor! Dulcíssimo Jesus, que poderíeis fazer por nós que não o houvésseis feito?  Eu vos suplico, ó meu Salvador, que vos digneis imprimir, com o vosso precioso Sangue, todas as vossas  chagas  no meu  coração,  a fim de que eu relembre, sem cessar, vossas dores e vosso amor. Que pela fiel lembrança de vossa Paixão, o fruto dos vossos sofrimentos seja renovado em minha alma e que vosso amor vá crescendo em mim cada dia mais, até que eu me encontre finalmente convosco, que sois o tesouro de todos os bens e a fonte de todas as alegrias. Ó dulcíssimo Jesus, concedei-me poder gozar de semelhante ventura na vida eterna.
Assim seja.

Décima Terceira Oração (A última angústia de Cristo)
Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, fortíssimo Leão, rei imortal e invencível, lembrai-vos da dor que vos acabrunhou quando sentistes esgotadas todas as vossas forças, tanto do coração como do corpo e inclinastes a cabeça, dizendo:  “Tudo  está  consumado!”  Por esta angústia e por esta dor, eu vos suplico, Senhor Jesus, que tenhais piedade de mim quando soar a minha última hora e minha alma estiver amargurada e meu espírito cheio de aflição.
Assim seja.

Décima Quarta Oração (A morte de Cristo)
Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, Filho Único do Pai, esplendor e imagem da sua substância, lembrai-vos da humilde recomendação que lhes dirigistes, dizendo: “Meu Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito!” Depois expirastes, estando vosso corpo despedaçado, vosso coração traspassado e as entranhas de vossa misericórdia abertas para  nos  resgatar!  Por  essa  preciosa morte, eu vos suplico, ó Rei dos Santos, que me deis força e me socorrais para resistir ao demônio, à carne e ao sangue, a fim de que, estando morto para o mundo, eu possa viver somente em Vós. Na hora da minha morte, recebei, eu vos peço, minha alma peregrina e exilada, que retorna para Vós.
Assim seja.

Décima Quinta Oração (O último e total derramamento do Sangue de Cristo)
Pai Nosso, Ave-Maria
Ó Jesus, vide verdadeira e fecunda, lembrai-vos da abundante efusão de sangue que tão generosamente derramastes de vosso sagrado corpo, assim com a uva é triturada no lagar. Do vosso lado, aberto pela lança de um dos soldados, jorraram sangue e água, de tal modo que não retivestes uma gota sequer; e, enfim, como um ramalhete de mirra,  elevado na cruz,  vossa carne delicada se aniquilou, feneceu o humor de  vossas entranhas e secou a  medula de vossos ossos. Por esta tão amarga Paixão e pela efusão de vosso precioso Sangue, eu vos suplico, ó bom Jesus, que recebais minha alma quando eu estiver na agonia.
Assim seja.

Oração Final
Ó doce Jesus, vulnerai o meu coração a fim de que lágrimas de arrependimento, de compunção e de amor, noite e dia me sirvam de alimento; convertei-me inteiramente a vós; que meu coração vos sirva de perpétua habitação; que minha conduta vos seja agradável e que o fim de minha vida seja de tal modo edificante que eu possa ser admitido no vosso paraíso, onde, com todos os vossos Santos, hei de vos louvar para sempre.
Assim seja.

Fonte: Rosário Permanente

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