A Devoção às Sete Dores
Desde a Idade Média, a Igreja cultiva a devoção às Sete Dores de Maria, que recordam os principais momentos de dor vividos pela Mãe de Deus:
1. A profecia do velho Simeão, ao anunciar que uma espada de dor transpassaria sua alma (Lc 2,25-35).
2. A fuga da Sagrada Família para o Egito, para proteger o Menino Jesus (Mt 2,13-15).
3. A perda do Menino Jesus no Templo de Jerusalém (Lc 2,41-50).
4. O encontro doloroso com Jesus a caminho do Calvário (Lc 23,27-31).
5. Maria de pé junto à Cruz, vendo o sofrimento e a morte de seu Filho (Jo 19,25-27).
6. Maria recebe em seus braços o corpo sem vida de Jesus (Lc 23,55-56).
7. O sepultamento de Jesus no túmulo (Lc 23,55-56).
Cada uma dessas dores revela o coração materno de Maria, que nunca abandonou a missão confiada por Deus, mesmo nas situações mais duras da vida.
Espiritualidade de Nossa Senhora das Dores
A Virgem Dolorosa nos ensina a permanecer firmes na fé, mesmo quando enfrentamos sofrimentos, incompreensões e perdas. Maria não perdeu a esperança, mas uniu sua dor ao sacrifício redentor de Cristo. Assim, ela se torna modelo para todos os cristãos que buscam carregar sua cruz com coragem.
A devoção às Sete Dores também nos leva a contemplar o mistério da salvação com mais profundidade. Ao meditarmos nas lágrimas da Mãe de Deus, aprendemos que a dor pode ser transformada em amor e confiança, quando oferecida a Deus.
Nossa Senhora, Mãe Compassiva
O título de Nossa Senhora das Dores nos mostra a compaixão de Maria, que participa da dor da humanidade e intercede por seus filhos. Ela compreende nossos sofrimentos porque também viveu a dor em sua própria vida. Por isso, recorrer a Nossa Senhora das Dores é encontrar consolo, esperança e força diante das dificuldades.
Oração a Nossa Senhora das Dores
“Ó Mãe Santíssima, Senhora das Dores, que permanecestes fiel junto à Cruz do Vosso Filho, acolhei-nos em vossa compaixão materna. Ajudai-nos a carregar nossas cruzes com amor, paciência e fé. Que aprendamos convosco a transformar a dor em entrega e a viver sempre confiando na vitória da ressurreição. Amém.”
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