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Bispo de Burkina Faso, Dom Laurent Dabiré, vem ao Brasil a convite da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre - ACN Brasil

 Bispo de Burkina Faso, Dom Laurent Dabiré 

Burkina Faso é um dos países africanos que possuem o maior número de mortes e ataques terroristas efetuados por grupos terroristas contra cristãos.

• Anualmente, por ocasião da assembleia anual da CNBB, a ACN Brasil promove a vinda de um Cardeal ou Bispo de algum país onde o direito à liberdade religiosa é severamente violado.
• Eles partilham seus testemunhos sobre o que é viver e pastorear a Igreja em um cenário de perseguição e violência contra os cristãos; uma terrível realidade que, apesar de pouquíssimo comentada no Brasil, persiste com intensidade nos dias de hoje.
• Segundo o Relatório de Liberdade Religiosa de 2023, produzido pela ACN, cerca de 4,9 bilhões de pessoas, ou 62% da população mundial, vivem em países onde a liberdade religiosa é fortemente restrita (31% dos países).

Dom Laurent Dabiré é o segundo bispo de Diocese de Dori, em Burkina Faso (África), um dos países mais afetados pelo terrorismo islamista no mundo. Dom Dabiré, que também é o atual presidente da Conferência Episcopal de Burkina Faso e Níger, visitará o Brasil pela primeira vez a convite do escritório brasileiro da Fundação Pontifícia ACN - Ajuda à Igreja que Sofre. O primeiro testemunho sobre a difícil situação dos cristãos e da Igreja em seu país, e especificamente na região do Sahel, será para os Bispos do Brasil durante o primeiro dia da 61ª Assembleia Geral da CNBB.

Durante a visita ao Brasil, que ocorre de 10 a 19 de abril, Dom Dabiré visitará o Santuário Nacional de Aparecida (SP) e depois cumprirá uma agenda repleta de atividades para partilhar seu testemunho com o clero e comunidades em diversos compromissos locais. Estão previstos encontros na Fazenda da Esperança (Guaratinguetá); na comunidade Canção Nova (Cachoeira Paulista), na Associação do Senhor Jesus (Valinhos), na Paróquia Nossa Senhora do Brasil (São Paulo), na Paróquia Cristo Redentor (Jundiaí) durante a Novena Mãe da Divina Providência, no Santuário Theotokos - Mãe de Deus (São Paulo) com Pe. Marcelo Rossi, e celebração de missa no Santuário Cristo Redentor (Rio de Janeiro. Haverá também encontros exclusivos com os voluntários e benfeitores da ACN Brasil.

A missão da ACN é apoiar, por meio de informação, oração e ações, a Igreja Católica onde quer que ela seja perseguida, oprimida ou enfrente necessidade. Os cristãos em Burkina Faso, há anos, sofrem com a escalada do terrorismo. Segundo Ana Manente, presidente do Conselho da ACN Brasil, “a importância da vinda de Dom Dabiré ao Brasil ajuda-nos a tomar consciência da suma importância da liberdade religiosa como um direito humano fundamental, em qualquer realidade e cultura. Algo que nós, brasileiros, muitas vezes não valorizamos o quanto se deve”, e complementa: “O testemunho de Dom Dabiré nos permite conhecer quão provada e quão firme é a fé de nossos irmãos que vivem constantes violações à liberdade religiosa. Ouvi-lo povoa nosso imaginário com cenas antes impensadas; expande nosso intelecto e coração e permite que nossas orações de intercessão doravante sejam mais conscientes e comprometidas. Podemos também compreender quanto impacto causam as doações feitas por meio da ACN à comunidade tão sofrida de lá. Burkina Faso deixa de ser apenas um pontinho no mapa, e passa a ser o lugar onde vive meu irmão.”

Após a pausa da pandemia, as visitas retornam sempre com um testemunho forte e chamam a atenção sobre esta terrível situação que ainda persiste na humanidade: a perseguição religiosa. Segundo o Relatório de Liberdade Religiosa de 2023, produzido pela ACN, cerca de 4,9 bilhões de pessoas, ou 62% da população mundial, vivem em países onde a liberdade religiosa é fortemente restrita (31% dos países). Em anos passados, a ACN Brasil convidou para testemunhar aos bispos do Brasil reunidos nas assembleias anuais da CNBB: Dom Arbach, Arcebispo Greco-Católico (Síria), em 2015; Dom Kaigama, Arcebispo de Jos (Nigéria), em 2016; Dom Kyrillos, Bispo Copta-Católico (Egito), em 2017; Dom Aguirre, Bispo da República Centro-Africana, em 2018; o Cardeal Joseph Coutts, do Paquistão, em 2019; e a participação por vídeo de Dom John Bogna Bakeni, Bispo Auxiliar de Maiduguri (Nigéria), em 2023.

Burkina Faso - uma Igreja em fuga, que precisa de oração e ajuda

Burkina Faso significa “Terra dos homens dignos”. Com uma área um pouco maior do que o estado de São Paulo, o país no oeste da África já foi considerado um exemplo de coexistência pacífica entre as religiões. Mas desde o fim de 2015, o país se tornou um dos principais palcos do terrorismo islamista no Sahel. Cristãos e instituições da Igreja Católica estão entre os principais alvos de ataques. Das 15 dioceses do país, metade vive em situação dramática. Padres precisaram fechar suas paróquias e tornaram-se refugiados internos junto de seu rebanho. Cerca de dois milhões de pessoas já foram deslocadas por conta da violência. O país está listado como um dos mais pobres e violentos do mundo.

No dia 25 de fevereiro de 2024, dentro de uma igreja católica, durante a oração dominical, quinze cristãos foram mortos e dois feridos em Essakane, na Diocese de Dori, cujo bispo é Dom Dabiré. Na área da Diocese, suprimentos chegam somente por comboios militares.

Após mais de oito anos de violência, o país mergulhou em uma instabilidade política total. O governo parece não conseguir agir. O exército e as forças de segurança estão inertes diante da espiral de violência. A questão da segurança, que se tornou um tema central para toda a população, levou a dois golpes militares em menos de um ano. A violência em Burkina Faso pode ser vista como parte de um conflito mais amplo que envolve vários países da região do Sahel.

Sahel – região aonde o extremismo islâmico bate recorde em violência fatal

Conforme dados do Centro de Estudos Estratégicos para a África (https://africacenter.org/), utilizados pelo Relatório de Liberdade no Mundo, o número de vítimas mortais no Sahel quase triplicou em relação aos níveis registrados em 2020. E mais de 11 mil vítimas mortais ligadas à violência dos militantes islâmicos no Sahel marcam um triste recorde entre as cinco regiões do continente africano, desde o pico da violência do Boko Haram, em 2015.

Sobre a ACN - Ajuda à Igreja que Sofre

A ACN (Ajuda à Igreja que Sofre) é uma Fundação Pontifícia que apoia, por meio de informação, oração e ações, os fiéis onde quer que sejam perseguidos, oprimidos ou enfrentem necessidade. Fundada no Natal de 1947, a ACN foi elevada à condição de Fundação Pontifícia da Igreja em 2011. Todos os anos, a instituição atende cerca de 5.000 pedidos de ajuda pastoral da Igreja em mais de 130 países. Os projetos apoiados incluem: formação de seminaristas, impressão de Bíblias e literatura religiosa - incluindo a Bíblia da Criança da ACN com mais de 51 milhões de exemplares impressos em mais de 190 línguas -, apoio a padres e religiosos em missões e situações críticas; construção e reconstrução de igrejas e demais instalações eclesiais; meios de transporte para evangelização; programas religiosos de comunicação; ajuda a refugiados e vítimas de conflitos.

Fonte: Marcio Martins
CoWork Comunicação
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