“EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA” - Quarta Pregação do cardeal Cantalamessa (Quaresma 2024)

Quarta pregação da Quaresma do cardeal Cantalamessa

"A esperança necessita da tribulação como a chama necessita do vento para se reforçar. As razões de esperança terrenas devem morrer, uma após a outra, para que venha à tona a verdadeira razão inabalável, que é Deus."

Fr. Raniero Card. Cantalamessa, OFMCap
“EU SOU A RESSURREIÇÃO 
E A VIDA”
Quarta pregação da 
Quaresma de 2024

Em nosso comentário aos solenes “Eu Sou” de Cristo no Evangelho de João, chegamos ao capítulo 11. Ele está todo ocupado pelo episódio da ressurreição de Lázaro. O ensinamento que João quis transmitir à Igreja com a sábia composição do capítulo pode ser resumido em três pontos:
Primeiro ponto: Jesus ressuscita o amigo Lázaro (Jo 11,1-44).

Segundo ponto: A ressurreição de Lázaro provoca a condenação de Jesus à morte (11,47-50):

Os chefes dos sacerdotes e os fariseus reuniram então o sinédrio e discutiam: “Que vamos fazer, visto que este homem faz muitos sinais? Se o deixarmos continuar assim, todos crerão nele, e os romanos virão destruir nosso Lugar Santo e nossa nação”. Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: “Vós não entendeis nada! Não considerais ser melhor para vós, que um só morra pelo povo e não pereça a não inteira?”.

Terceiro ponto: A morte de Jesus obterá a ressurreição de todos os que creem nele (11,51-53). O Evangelista assim comenta:

Caifás não falou isso por si mesmo, mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus haveria de morrer pela nação, e não só pela nação, mas também para reconduzir à unidade os filhos de Deus dispersos. A partir desse dia decidiram matar Jesus.

Resumindo, a ressurreição de Lázaro provoca a morte de Jesus; a morte de Jesus provoca a ressurreição de quem crer nele!

* * *

Agora podemos nos concentrar na palavra de autorrevelação contida no contexto:

Jesus respondeu: “Teu irmão vau ressuscitar”. Marta disse: “Eu sei que ele vai ressuscitar, na ressurreição do último dia”. Então Jesus declarou: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá (11,23-26).
 
“Eu sou a ressurreição!”. Perguntamo-nos: de qual ressurreição Jesus fala aqui? Marta pensa na ressurreição final. Jesus não nega esta ressurreição “do último dia”, que ele mesmo promete em outra parte (Jo 6,54), mas aqui anuncia una coisa nova: que a ressurreição começa já, desde agora, para quem crê nele. Santo Agostinho comenta: “O Senhor nos indicou uma ressurreição dos mortos que precede a ressurreição final. E não se trata de uma ressurreição como aquela de Lázaro ou do filho da viúva de Naim... que ressuscitaram para morrer uma outra vez, mas no sentido que afirma aqui: “...tem a vida eterna”[1].

Como se vê, a ideia de uma ressurreição “espiritual” e existencial, que acontece já nesta vida graças à fé, não era desconhecida na tradição cristã. A novidade interveio quando se quis fazer dela o único significado da palavra de Jesus. É conhecida a posição de Bultmann, já em grande parte superada, mas que se impunha quando eu estudava teologia. Segundo ele, a ressurreição de que fala Jesus é uma ressurreição existencial, um despertar de consciência, baseado na fé. Estamos na linha do vago “apelo à decisão” e do “decidir-se por Deus”, aos quais ele reduz quase toda a mensagem do Evangelho.

Mas João dedica dois capítulos inteiros do seu Evangelho à ressurreição real e corporal de Jesus, fornecendo algumas das informações mais detalhadas sobre ela. Para ele, portanto, não é apenas “a causa de Jesus”, isto é, a sua mensagem, que ressuscitou da morte – como alguém escreveu[2] – mas a sua pessoa!

A ressurreição atual não substitui aquela final do corpo, mas é a sua garantia. Ela não anula e não torna inútil a ressurreição de Cristo do túmulo, mas antes se funda justamente sobre ela. Jesus pode dizer “Eu sou a ressurreição”, porque ele é o Ressuscitado! A dimensão existencial depende daquela real, não a substitui.

Antes de João, foi o Apóstolo Paulo a afirmar o vínculo indissolúvel entre a fé cristã e a ressurreição real de Cristo. É sempre útil e salutar recordar as suas veementes palavras aos Coríntios:

E se Cristo não ressuscitou, é vã é a nossa pregação, e vã nossa fé. Assim também seríamos considerados falsas testemunhas de Deus, porque testemunhamos contra ele que ressuscitou Cristo, a quem, de fato, não ressuscitou, se é verdade que os mortos não ressuscitam... E se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é ilusória e ainda estais nos vossos pecados (1Cor 15,14-17).

Jesus mesmo indicara a sua ressurreição como o sinal por excelência da autenticidade da sua missão. Aos adversários que lhe pediam um sinal, ele dá uma resposta que dificilmente pode ser atribuída a outrem senão ao próprio Jesus:

Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhes será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. De fato, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra (Mt 12,39-40).

Os seus opositores sabiam bem que Jonas não permanecera para sempre no ventre da baleia, mas que tinha saído dela após três dias.

Em uma meditação anterior, falei do pré-julgamento presente nos não crentes em relação à fé, que não é menor do que aquele que reprovam nos fiéis. Reprovam nos fiéis, de fato, em não poderem ser objetivos, a partir do momento em que a fé lhes impõe, em princípio, a conclusão a que devem chegar, sem se darem conta de que igualmente acontece com ele. Se se parte do pressuposto de que Deus não existe, que o sobrenatural não existe e que os milagres não são possíveis, também a conclusão a que se chegará é dada em princípio, por isso, literalmente, um pré-juízo.

A ressurreição de Cristo constitui o caso mais exemplar disso. Nenhum evento da antiguidade é sufragado por tantos testemunhos de primeira mão como este. Alguns deles remetem-se a personalidades do calibre intelectual de Saulo de Tarso, que anteriormente combatera ferozmente tal crença. Ele fornece um elenco detalhado de testemunhas, algumas das quais ainda em vida, que poderiam, por isso, facilmente desmenti-lo (1Cor 15,6-9).

Tira-se proveito das discordâncias acerca dos lugares e tempos das aparições, sem se dar conta de que esta coincidência não programada sobre o fato central é uma comprovação da verdade histórica deste, mais do que um desengano. Nenhuma “harmonia preestabelecida” neste caso! Antes de serem postos por escrito, os eventos da vida de Jesus foram por décadas transmitidos por via oral – e variações e adaptações marginais são típicos de toda narrativa que uma comunidade viva e em expansão faz das próprias origens, segundo os lugares e as circunstâncias. É a conclusão a que chegou a mais recente e abalizada pesquisa crítica sobre os Evangelhos[3].

De resto, não há apenas as aparições. São João Crisóstomo tem, a respeito, uma famosa página, à qual toda a investigação crítica moderna não tirou nada da sua força de convicção. Dizia, assim, em uma homilia ao povo:

Donde vem que doze homens, e ignorantes, que viviam às margens dos lagos, dos rios e no deserto, enfrentassem tal empreendimento e aqueles que talvez jamais haviam ido a uma cidade e a uma praça, se entregassem à luta contra toda a terra? Que na prisão de Cristo, depois de tantos milagres, uns fugiram, e outro, o chefe de todos eles, o negou. De onde vem que eles, enquanto Cristo vivia, não enfrentaram o ataque dos judeus, e depois de morto e sepultado, (...) armaram-se contra a terra inteira? Acaso não diriam a si mesmos: O que é isto? Não pôde salvar-se a si mesmo e nos protegerá? Enquanto vivo não socorreu a si próprio, e estender-nos-á a mão depois de morto? Enquanto viveu, não submeteu nem um só povo, e nós, proferindo seu nome, converteremos o orbe todo? Não seria desarrazoado não só agir assim, mas até mesmo pensar? É evidente que, se não o tivessem visto ressuscitado, com uma grande prova de seu poder, não se teriam aventurado a obra tão perigosa[4].

A todas estas provas, o não crente não pode opor senão a convicção de que a ressurreição dos mortos é algo de sobrenatural e o sobrenatural não existe. E o que é isto se não, justamente, um pré-juízo e um “a priori”?

Fides christianorum resurrectio Christi est, escreveu Santo Agostinho: “A fé dos cristãos é a ressurreição de Cristo. Todos acreditam que Jesus esteja morto, também os malvados o creem, mas nem todos creem que tenha ressuscitado e não somos cristãos se não cremos nisso”[5]. Este é o verdadeiro artigo com o qual “a Igreja ou está ou cai”. Nos Atos, os Apóstolos são definidos simplesmente como “testemunhas da sua ressurreição” (At 1,22;2,32). Portanto, valeria a pena refrescar a nossa fé nela, antes de celebrá-la liturgicamente em algumas semanas.

* * *

Só agora, após ter assegurado o fato histórico da Ressurreição de Cristo, podemos dedicar a nossa atenção ao significado existencial da palavra de Jesus, que é o que mais nos interessa no contexto destas meditações. Comentando o episódio dos mortos ressuscitados e que apareceram em Jerusalém no momento da morte de Cristo (Mt 27,52-53), São Leão Magno escreve: “Aparecem também agora na Cidade Santa [isto é, na Igreja] os sinais da futura ressurreição e o que deve se cumprir um dia nos corpos, cumpra-se agora nos corações[6]. Há, em outras palavras, dois tipos de ressurreição: há uma ressurreição do corpo que acontecerá no último dia e há uma ressurreição do coração que deve acontecer cada dia!

A melhor maneira para descobrir o que se entende por ressurreição do coração é observar o que a ressurreição física de Jesus produziu espiritualmente na vida dos Apóstolos. Pedro inicia a sua Primeira Carta com estas elevadas palavras:

Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Em sua grande misericórdia, pela ressurreição de Jesus dentre os mortos, ele nos fez nascer de novo para uma esperança viva, para uma herança que não se desfaz, não se estraga nem se altera, e que é reservada para vós nos céus (1Pd 1,3-4).

A ressurreição do coração, portanto, é o renascimento da esperança. Estranhamente, a palavra “esperança” está ausente na pregação de Jesus. Os Evangelhos referem muitas de suas frases sobre a fé e sobre a caridade, mas nenhuma sobre a esperança, mesmo que toda a sua pregação proclame que existe uma ressurreição dos mortos e uma vida eterna. Ao contrário, após a Páscoa, vemos literalmente explodir a ideia e o sentimento da esperança na pregação dos Apóstolos. Deus mesmo é definido “o Deus da esperança” (Rm 15,13). A explicação da ausência de frases sobre a esperança no Evangelho é simples: Cristo devia antes morrer e ressurgir. Ressurgindo, abriu a fonte da esperança; inaugurou o próprio objeto da esperança, que é uma vida com Deus além da morte.

Tentemos ver o que poderia produzir um renascimento da esperança em nossa vida espiritual. Os Atos dos Apóstolos narram o que acontece, um dia, diante da porta do templo de Jerusalém chamada “Formosa”. Ao lado dela jazia um coxo pedia esmolas. Um dia, passaram por ali Pedro e João, e sabemos o que acontece. O coxo, curado, pôs-se em pé e, finalmente, depois de quem sabe há quantos anos ali jazia abandonado, também ele cruza aquela porta e entra no templo “saltando e louvando a Deus” (At 3,1-9).

Algo de semelhante poderia acontecer também a nós, graças à esperança. Frequentemente nos encontramos também nós, espiritualmente, na posição do coxo no limiar do templo; inertes e tíbios, como que paralisados diante das dificuldades. Mas eis que a esperança divina passa ao nosso lado, trazida pela palavra de Deus, e diz também a nós, como Pedro disse ao coxo e como Jesus disse ao paralítico: “Levanta-te e anda!” (Mc 2,11). E nós nos levantamos e finalmente entramos no coração da Igreja, prontos para assumir, de novo e com alegria, as tarefas e responsabilidades que não são designadas pela Providência e pela obediência. Estes são os milagres diários da esperança. Ela é realmente uma grande taumaturga, operadora de milagres; reergue milhares de coxos e paralíticos espirituais, milhares de vezes.

O que é extraordinário na esperança é que a sua presença muda tudo, mesmo quando exteriormente não muda nada. Tenho um pequeno exemplo em minha vida. Sou uma pessoa que sente muito mais frio do que calor. Agora, na Itália, em março, no início da primavera, a temperatura, como se sabe, é mais ou menos a mesma que no fim de outubro e início de novembro. Mesmo assim, por anos notei que o frio de março me causava menos problema do que o de novembro. Perguntei-me por que, se a temperatura é a mesma, e finalmente descobri a razão. O frio de novembro é um frio sem esperança, porque se está caminhando para o inverno; o frio de março é um frio com esperança, porque se está caminhando para o verão!

  * * *

A Carta aos Hebreus compara a esperança a “uma âncora da alma, segura e firme”. Segura e firme porque lançada não à terra, mas no céu, não no tempo, mas na eternidade, “para além da cortina do Santuário”, diz a Carta aos Hebreus (Hb 6,18-19). Este símbolo da esperança tornou-se clássico. Mas também temos uma outra imagem da esperança – em certo sentido, oposta à precedente – isto é, a vela. Se a âncora é o que dá segurança ao barco e o mantém firme em meio às ondas do mar, a vela é o que o faz mover e avançar no mar.

De ambos os modos opera a esperança, tanto em relação ao barco, que é a Igreja, quanto ao barquinho da nossa vida. É realmente como uma vela que capta o vento e, sem barulho, transforma-o em uma força motriz que transporta o barco sobre as águas. Como a vela, nas mãos de um bom marinheiro, tem condições de aproveitar qualquer vento, donde quer que sopre, favorável ou desfavorável, para mover o barco na direção desejada, assim faz a esperança.

Antes de tudo, a esperança nos vem em auxílio ao nosso caminho pessoal de santificação. A esperança se torna, em quem a põe em prática, o próprio princípio do progresso espiritual. Ela está sempre a postos para descobrir novas “ocasiões de bem”, sempre realizáveis. Por isso, não se permite acomodar na tibieza e na acídia. A esperança é o exato oposto do que às vezes se pensa. Não é uma disposição interior bela e poética que faz sonhar e construir mundos imaginários. Ao contrário, é muito concreta e prática. Passa o seu tempo colocando-nos sempre tarefas a cumprir.

Quando, em uma determinada situação, não há absolutamente nada o que fazer – diz o filósofo Kierkegaard, em um dos seus edificantes discursos –[7], aí sim, seriam a paralisia e o desespero. Mas a esperança descobre sempre que há algo que pode ser feito para melhorar a situação: trabalhar mais, ser mais obedientes, mais humildes, mais mortificados. Quando estiver tentado em dizer a si mesmo: “Não há mais nada a fazer” (é ainda Kierkegaard quem nos fala), a esperança vem e lhe diz: “Reze!”. Você responde: “Mas eu rezei!”, e ela: “Reze ainda!”. E, mesmo que a situação se torne de tal forma dura, que não pareça haver realmente nada mais a fazer, a esperança nos indica ainda uma tarefa: resistir até o fim e não perder a paciência. Isto, evidentemente, não é possível pelos nossos esforços, mas só pela graça de Deus, que nos vem em auxílio e não nos deixa sós.

A esperança tem uma relação privilegiada, no Novo Testamento, com a paciência. É o contrário da impaciência, da pressa, do “tudo e imediatamente”. É o antídoto ao desânimo. Mantém vivo o desejo. É também uma grande pedagoga, no sentido de que não indica tudo de uma vez – tudo o que deve ou pode ser feito – mas nos põe diante de uma possibilidade por vez. Dá só “o pão de cada dia”. Distribui o esforço e permite, assim, realizá-lo.

A Escritura continuamente evidencia esta verdade: que a tribulação não tira a esperança, mas, ao contrário, aumenta-a: “A tribulação – escreve o Apóstolo – gera a perseverança, a perseverança leva a uma virtude comprovada, e a virtude comprovada desabrocha em esperança. Ora, a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,3-5).

A esperança necessita da tribulação como a chama necessita do vento para se reforçar. As razões de esperança terrenas devem morrer, uma após a outra, para que venha à tona a verdadeira razão inabalável, que é Deus. Acontece como no lançamento de um navio. É necessário que sejam removidos os andaimes que sustentavam artificialmente o navio, quando estava em construção, e que sejam tirados um após o outro os suportes, para que possa flutuar e avançar livremente sobre a água.

A tribulação nos tira toda “amarra” e nos leva a esperar só em Deus. Conduz àquele estado de perfeição que consiste em esperar quando parece não haver esperança (Rm 4,18), isto é, em continuar a esperar confiando na palavra uma vez pronunciada por Deus, também quando toda razão humana para esperar desapareceu. Tal foi a esperança de Maria sob a cruz e, por isso, a piedade a invoca com o título de Mater Spei, mãe da esperança.

A força transformadora da esperança está maravilhosamente descrita em uma belíssima passagem de Isaías:

Até os adolescentes se afadigam e cansam,
e mesmo os jovens às vezes tropeçam!
Aqueles, porém, que esperam no Senhor, renovam suas forças,
criam asas como de águia, correm e não se afadigam,
caminham e não se cansam (Is 40,30-31).

O oráculo é a resposta ao lamento do povo que diz: “Do Senhor está escondido o meu caminho”. Deus não promete tirar as razões do cansaço e da exaustão, mas dá esperança. A situação permanece, de per si, a que era, mas a esperança dá a força para superá-la.

No livro do Apocalipse lemos que: “Quando viu que tinha sido lançado à terra, o dragão começou a perseguir a mulher que tinha dado à luz o menino. Mas a mulher recebeu as duas asas da grande águia e voou para o deserto” (Ap 12,13-14). Se a imagem das asas da águia se inspira, como parece claramente, no texto de Isaías, isso significa que a toda a Igreja foram dadas as grandes asas da esperança, para que com elas possa, toda vez, fugir dos ataques do mal e superar toda dificuldade. Hoje, como outrora.

Concluamos escutando, como se feita agora sobre nós, a invocação que o Apóstolo Paulo faz em favor dos fiéis de Roma ao término da sua Carta endereçada a eles:

O Deus da esperança vos encha de toda alegria e paz em vossa fé. Assim, vossa esperança abundará, pelo poder do Espírito Santo (Rm 15,13).

__________________________

Trdução de Fr. Ricardo Farias

[1] Cf. Agostinho, Tratado sobre o Evangelho de João, 19,9.
[2] Cf. W. Marxsen, La risurrezione di Gesú di Nazareth, Bologna 1970 (ed. ingl. The Resurrection of Jesus of Nazareth, London 1970).
[3] Cf. J.D.G. Dunn, Gli albori del Cristianesimo, 3 voll., Paideia, Brescia 2006, sintetizado em seu livro Cambiare prospettiva su Gesù, Paideia, Brescia 2011.
[4] Cf. João Crisóstomo, Homilias sobre a Primeira Carta aos Coríntios, 4,4 (PG 61,35ss).
[5] Cf. Agostinho, Enarr. in Psaslmos, 120,6.
[6] Cf. Leão Magno, Sermo 66,3: PL 54,366.
[7]Cf. Søren Kierkegaard, Gli atti dell’amore, Parte II, n. 3.

15 março 2024

---

Comentários



Newsletter

Marcadores

Ano Jubilar Mariano10 Ano Santo92 Aparições113 Aparições de Jesus17 Aparições Marianas310 Aplicativos Android (católicos)15 Apostolado da Oração8 Arautos do Evangelho1 Arte Católica81 Baixada Santista2 Batalha Espiritual1 Beatificação125 Beatos e Beatas128 Bênçâo Urbi et Orbi17 Bíblia644 Blasfêmia54 Campanha da Fraternidade37 Campanhas122 Canção Nova8 Canonização93 Cardeais14 Cardeal Raniero Cantalamessa48 Cardeal Robert Sarah38 Catecismo410 Catequese do Papa269 Celebrações2364 Celebrações Marianas557 Círio de Nazaré26 Cisma1 CNBB489 Comportamento877 Conclave21 Confissão20 Conflitos1 Congresso Eucarístico12 Congresso Matrimônio Católico3 Congressos18 Consagração20 Consistório1 Contra Aborto206 Corpo Incorrupto58 Cristofobia244 Cruzada de Oração8 Datas Comemorativas195 Declaração Dignitas infinita (dignidade infinita)2 Defesa da Vida274 Dependência5 Depressão73 Desastres Naturais61 Devoção2620 Dia Mundial do Doente13 Dia Mundial dos Pobres1 Dilexi te “Eu te amei”1 Dilexit nos (Ele nos amou)2 Diocese de Santos69 Divina Misericórdia59 Divino Pai Eterno34 Doação de Órgãos2 Documentos da Igreja7 Dogmas da Igreja6 Dom Henrique Soares26 Doutor da Igreja26 Doutora da Igreja9 Doutrina662 Ecumenismo3 Educação148 Eleições10 Encíclicas36 Encontro Mundial das Famílias7 Era Digital2 Esporte5 Eucaristia129 Evangelho1102 Evangelização8 Excomunhão1 Exercícios Espirituais16 Exorcismo86 Exortação Apostólica21 Experiência de Deus51 ExpoCatólica1 Fake News3 Família743 2677 Festival Católico1 Festival Juvenil5 Fiducia supplicans11 Filme Católico95 Frases de Fé9 Frei Gilson7 Frei Roberto Pasolini3 Guerra104 Habemus Papam15 História da Igreja620 Hoje nasceu1 Homilias Papa Francisco92 Homilias Papa Leão XIV14 Homossexualismo64 Ícones31 Ideologia de Gênero103 Igreja no Brasil1685 Igreja no Mundo1175 Imagens Religiosas462 Indulgências5 Influenciadores Católicos4 Instituto Hesed1 Inteligência Artificial4 Intolerância Religiosa269 JMJ94 JMJ 202316 JMJ 20272 João Paulo II287 Jornada de Oração39 Jornada Mundial da Juventude28 Jornada Mundial das Crianças2 Jubileu 202532 Jubileu da Esperança2 Jubileu da Misericórdia93 Jubileu dos Jovens11 Lectio Divina7 Liturgia229 Liturgia Dominical257 Lives Católicas11 Livros Católicos145 Lojas Católicas3 Louvor26 Mártires341 Matrimônio51 Medicina e Saude689 Mensagens105 Mensagens Católicas372 Mensagens do Papa1511 Mensagens-Padre Marcelo Rossi2 Milagres544 Milagres Eucarísticos27 Missa Tradicional12 Missionários Digitais2 Místicos da Igreja72 Música Católica50 Nossa Senhora849 Nossa Senhora Aparecida125 Nossa Senhora Auxiliadora13 Nossa Senhora da Rosa Mística3 Nossa Senhora da Saudade1 Nossa Senhora das Dores3 Nossa Senhora das Graças20 Nossa Senhora das Lágrimas3 Nossa Senhora de Akita1 Nossa Senhora de Fátima157 Nossa Senhora de Guadalupe59 Nossa Senhora de La Salette9 Nossa Senhora de Lourdes44 Nossa Senhora de Medjugorje23 Nossa Senhora de Nazaré23 Nossa Senhora de Schoenstatt3 Nossa Senhora do Bom Parto1 Nossa Senhora do Carmo31 Nossa Senhora do Leite1 Nossa Senhora do Mel1 Nossa Senhora do Monte Serrat21 Nossa Senhora do Perpétuo Socorro3 Nossa Senhora do Rosário16 Nossa Senhora do Silêncio2 Nossa Senhora do Sorriso1 Nossa Senhora dos Anjos2 Nosso Senhor Jesus Cristo1599 Notícias284 Notícias Católicas4099 Notícias do Blog77 Novena de Natal17 Novenas165 Objetos Religiosos1 Oração1759 Oração e Jejum46 Oração Online1 Orações (Epidemias e Pestes)53 Orações-Momento de Fé1430 Orações-No Colo de Jesus14 Ordens Religiosas867 Padre Alberto Gambarini2 Padre Chrystian Shankar2 Padre Duarte Lara15 Padre Eugenio Maria1 Padre Fabio de Melo11 Padre Gabriel Vila Verde17 Padre Léo9 Padre Marcelo Rossi1483 Padre Paulo Ricardo17 Padre Reginaldo Manzotti101 Padre Robson de Oliveira25 Padre Zezinho25 Padres da Igreja1683 Paixão de Cristo1 Pandemia167 Papa355 Papa Bento XVI269 Papa Francisco2340 Papa Leão XIV104 Páscoa138 Pastorais32 Pastoral da Pessoa Idosa76 Pastoral da Saude50 Pastoral Digital1 Pastoral Rodoviária2 Patrística20 Penitência159 Pentecostes93 Perseguição aos Cristãos419 Política530 Pregações40 Presépios10 Prof. Felipe Aquino10 Profanação30 Profecias48 Purgatório17 Quaresma358 Quaresma de São Miguel Arcanjo13 Racismo25 Rádios Católicas5 RCC51 Redes Sociais402 Reflexões1 Releases14 Relíquias da Igreja217 Renúncia do Papa6 Rosário122 Rosário da Madrugada2 Rosário das Crianças9 Rosário Mundial das Mulheres2 Rosário Mundial dos Homens1 Rumo à Santidade211 Sacramentais5 Sacramentos570 Sacrilégio144 Santas640 Santíssima Trindade9 Santos1386 São José43 Sede Vacante18 Selinhos1 Semana Santa144 Servo de Deus20 Sinodalidade3 Sínodo63 Sínodo da Amazônia58 Sínodo da Sinodalidade22 Solidariedade58 Tecnologia128 Tempo Comum373 Tempo da Quaresma364 Tempo do Advento199 Tempo do Natal286 Tempo Litúrgico960 Tempo Pascal240 Teologia da Libertação2 Terço71 Terço da Divina Misericórdia19 Terço das Crianças6 Terço das Mulheres2 Terço de Jericó1 Terço dos Homens20 Testemunhos203 tiktok9 Tradição2 Tráfico Humano21 Tragédias198 Tríduo Pascal116 TV Católica30 Unidade dos Cristãos24 Vaticano1826 Venerável3 Viagens27 Viagens Apostólicas228 Vida Eterna4 Vídeos do Blog44 Vídeos no TikTok36 Violência503 Violência Sexual Infantil65 Voto Católico20
Mostrar mais

Aviso

Olá irmãs e irmãos de fé! 
Paz e Bem! Nas postagens antigas, há diversas orações do antigo programa de rádio Momento de Fé, do Padre Marcelo Rossi. 
Todas estão no Marcador: 
Orações-Momento de Fé 

Este Blog não é do Padre Marcelo Rossi.
Para que sua mensagem chegue ao padre, você terá que acessar os sites dele: 

Ladainha aos corações de Jesus e Maria

Sagrados Corações de Jesus e Maria

Ladainha dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Maria, Mãe do Filho de Deus, rogai por nós.

Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo, tende piedade de nós.
Coração de Maria, obra-prima do Espírito Santo, rogai por nós.

Corações unidos no amor e na dor, salvai-nos.
Corações inflamados de caridade e misericórdia, ouvi-nos.
Corações adoráveis e compassivos, tende compaixão de nós.

Coração Sacratíssimo de Jesus, reinai em nossos corações.
Coração Imaculado de Maria, triunfai no mundo inteiro.

Jesus e Maria, fazei que nossos corações sejam semelhantes aos vossos!

✦ Santos de Devoção (orações) ✦

São Miguel Arcanjo

São Miguel Arcanjo

São Bento

São José

Nossa Senhora de Fátima

N. Sra. de Fátima

Nossa Senhora das Graças

N. Sra. das Graças

Santo Antônio

Santo Antônio

São Francisco de Assis

São Francisco

São Pio de Pietrelcina

São Pio

São Bento

São Bento

São João Paulo II

São João Paulo II

Beato Carlo Acutis

São Carlo Acutis

São Carlo Acutis

»Do prefácio de S. Ex.ª Rev.ma Card. Angelo Comastri

"Estar sempre com Jesus, este é o meu projeto de vida".
Com estas poucas palavras, Carlo Acutis esboça a distinta característica de sua breve existência: viver com Jesus, por Jesus, em Jesus».


Pedidos de Oração no Site Oficial