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Pe. José Eduardo - Reportagem local - publicado em 22/07/22
"Vemos uma versão customizada do cristianismo ao gosto do liberalismo moral: não existem mais mandamentos, exigências, padrões bíblicos ou renúncias morais"
O padre brasileiro José Eduardo Oliveira, reconhecido defensor do direito à vida desde a concepção até a morte natural, compartilhou em sua rede social um claro alerta aos cristãos: “preparem-se para a franca perseguição”.
Ele abordou a estratégica ideológica em andamento para “substituir” o cristianismo autêntico por versões enviesadas, Eis o comentário do pe. José Eduardo até que mesmo essas versões deturpadas sejam perseguidas até a eliminação.
Eis o comentário do pe. José Eduardo:
“Certa vez, assisti a uma aula em que um professor citava uma frase dos revolucionários franceses: ‘só está destruído o que está substituído’. A frase ficou-me na memória.
Hoje, vemos uma versão customizada do cristianismo ser apresentada ao gosto do liberalismo moral: não existem mais mandamentos, exigências, padrões bíblicos ou renúncias morais. O ágape se tornou uma grande anistia para todos os pecados, e esta palavra, ‘pecado’, passou a ser usada apenas nos cânones do politicamente correto, apelando-se para toda a hipersensibilidade intolerante e adolescentemente caprichosa dos ‘adultos’ inquisidores.
É mais do que óbvio que este ‘cristianismo 2.0’, desconhecido em toda a tradição da Igreja, será usado como ferramenta dialética para a destruição do cristianismo genuíno, que será crescentemente perseguido e criminalizado na sociedade cujo dogma supremo é o da ‘sola lacratio’.
A hostilização social sempre é um caminho discursivo para a justificação prévia de políticas repressivas. Estas começam pelo controle daquilo que é definido pelos reguladores como ‘verdade’ ou como ‘fake’ e termina na perseguição pura e simples, cujas ferramentas judiciais estão decididamente preparadas, com os seus dois braços, o sistema policial e carcerário. Tais verdugos, porém, já estão previamente canonizados pelos apóstolos deste ‘cristianismo dietético’, de modo que as suas ações serão sempre legitimadas pelo discurso religioso em desfavor daqueles que impiedosamente são tachados de fanáticos.
Por fim, esse ‘cristianismo’ também desaparecerá, pois tem apenas uma função auto-consciente provisória, a de servir como instrumento de diluição do cristianismo verdadeiro.
Como dizia Karl Korsh em ‘Marxismo e filosofia’, a consciência burguesa ‘deve igualmente ser combatida no plano filosófico pela dialética materialista revolucionária, a filosofia da classe proletária, até que seja, ao fim desse combate, totalmente superada e suprimida no plano teórico, simultaneamente à total transformação, no plano prático, da sociedade existente e de suas bases econômicas. Não podeis superar a filosofia sem realizá-la'”.
O padre finaliza com um explícito alerta aos cristãos sobre a perseguição que se vislumbra:
“É disso que se trata, amiguinhos. Preparem-se para a franca perseguição!”
Fonte: Aleteia
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