Marília Mendonça
ANDRE CARDOSO / TheNews2 / Agência Estado via AFP
Octavio Messias - publicado em 08/11/21
atualizado em 08/11/21
Sacerdote fez um post com palavras bonitas em suas redes sociais e cantou um sucesso da estrela do sertanejo que faleceu na sexta
O Brasil ficou em choque na última sexta-feira (5), com a notícia da morte da estrela da música sertaneja, também conhecida como a Rainha da Sofrência, Marília Mendonça, aos 26 anos, em um acidente aéreo no interior de Minas Gerais que fez outras quatro vítimas, entre elas o tio e assessor da cantora, Abicelí Silveira Dias Filho, pai de um bebê de seis meses. Marília deixa um filho de pouco menos de dois anos.
Homenagem emocionada
Como seria de se esperar, a morte da cantora – que ocorreu em Piedade de Caratinga, cidade vizinha ao município de Caratinga, onde faria um show na noite de sexta – foi entre os assuntos mais comentados na imprensa e no fim de semana durante o fim de semana. E, também previsivelmente, inspirou homenagens emocionantes. Como a de Padre Fábio de Melo, que no mesmo dia publicou o seguinte texto: “Não é só uma voz que se cala; é uma filha que se foi, é uma mãe que não volta. Quantos morrem naquele que morre? Com você, Marília, morreu uma multidão”. A publicação recebeu mais de 243 mil likes e foi repostada mais de 51 mil vezes.
Voz ao luto
No domingo (7), Padre Fábio de Melo teve a oportunidade de dar voz ao luto, homenagear Marília Mendonça e ao mesmo tempo de confortar fãs da cantora e fiéis. Ele participou de um tributo à cantora como convidado do programa Domingão do Huck, onde o sacerdote e cantor fez uma interpretação emocionada de Dá um Sorriso Aí para Mim, sucesso de Marília. A homenagem ainda contou com a participação das cantoras Paula Fernandes e Luísa Sonza.
Padre Fábio de Melo demonstrou solidariedade a Ruth Moreira, mãe da cantora. “Hoje, ao pensar na dor da dona Ruth, penso na dor de milhares de mulheres que também precisam viver esse movimento contrário da vida que é sepultar um filho que é despedir-se assim de forma tão trágica de alguém que fez a vida dela ter sentido”, disse o sacerdote.
Rainha da sofrência
Depois de ter começado a carreira precocemente, aos 12 anos, como compositora para artistas consagrados, ela despontou como cantora há cinco, quando seu primeiro DVD, Marília Mendonça: Ao Vivo, atingiu a marca de 240 mil unidades vendidas. Ao longo desse período, lançou mais três trabalhos, incluindo grandes sucessos como Eu Sei de Cor, Supera e Ciumeira, tornou-se o nome mais conhecido da música sertaneja no país e instaurou um gênero que ficou conhecido como feminejo, espécie de sertanejo em que a mulher aborda temas e se coloca em lugar um de protagonismo como dos homens. E, entre seus assuntos mais recorrentes, o sofrimento por amor, ou a “sofrência”.
Hoje, o Brasil sofre por ela.
Fonte: Aleteia
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