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Defesa desmente Fantástico, da TV Globo, em nova matéria contra pe. Robson

Pe. Robson de Oliveira / Facebook

Francisco Vêneto - publicado em 28/10/20

Mostrando planilhas para embasar sua argumentação, defesa do padre afirma que não houve supostos repasses noticiados pelo programa

Defesa desmente Fantástico, da TV Globo, em nova matéria contra o pe. Robson de Oliveira. O sacerdote é ex-presidente da associação que administra a Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, GO.

O programa televisivo apresentou reportagem neste domingo dizendo que a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) usou cadastros de fiéis para movimentar valores milionários. A denúncia se amparou em planilhas apreendidas em agosto na sede da entidade em Goiás.

No entanto, a defesa do pe. Robson afirma que os supostos repasses noticiados pela Globo nunca ocorreram.

O site Mais Goiás, de fato, teve acesso a documentos que sugerem erros de digitação: alguns valores registrados na coluna de donativos seriam, na verdade, os números de identificação dos doadores.

Defesa desmente Fantástico

Por exemplo, o maior valor encontrado nas planilhas de acordo com a reportagem do Fantástico seria uma doação de R$ 3.437.695,00, de uma devota da cidade de Curvelo, MG. Segundo a defesa, porém, o número 3437695 é o código de identificação da doadora: por erro humano, funcionários da Afipe teriam replicado esse mesmo código na coluna dos valores de donativos.

No caso da suposta doação de R$ 3.290.673,00, a doadora teria sido a associada número 20, Marilda O.M.S., de Anicuns. No entanto, a defesa do pe. Robson alega que o número 20, na verdade, se refere ao valor doado e que 3290673 é o código do associado que doou esses 20 reais.

Pedro Paulo Guerra de Medeiros, advogado do sacerdote, comenta:

“Basta verificar os extratos bancários, contábeis e fiscais da Afipe. As referidos doações nunca ocorreram. O Ministério Público certamente deve ter feito essa análise e verificado não ter havido essa irregularidade”.
Indução a erro
Sempre segundo o site Mais Goiás, Pedro Paulo afirma que o Ministério Público (MP) tenta “induzir a opinião pública a grave equívoco, apenas no intuito de se desforrar de uma decisão judicial que foi desfavorável para alguns membros do MP“.

Ele se refere à sentença unânime do Tribunal de Justiça de Goiás, que, em 6 de outubro, determinou o trancamento da ação contra o pe. Robson. Para a Justiça, não há provas dos crimes atribuídos ao sacerdote: organização criminosa, lavagem de capitais e apropriação indébita de R$ 120 milhões doados à Afipe.

A defesa do pe. Robson, de fato, apresentou ao site Mais Goiás cinco planilhas que corroboram os seus argumentos. Elas mostram os históricos de doações mencionadas pelo Fantástico.

O advogado Pedro Paulo de Medeiros comenta:

“Basta que se identifique o código do doador para saber qual a doação cuja origem se pretende conhecer. Desta forma, a Afipe poderá sempre identificar se houve algum erro interno e explicá-lo”.

Sequências de valores idênticos

A reportagem da TV Globo citou, ademais, alguns casos em que um mesmo valor foi depositado várias vezes no mesmo dia. A defesa responde que isto é comum, porque, ao longo de um dia, vários fiéis diferentes fazem pequenos donativos de valor idêntico.

Um extrato apresentado pela defesa, por exemplo, registra três donativos de mesmo valor num intervalo de duas horas. No entanto, eles estão vinculados a pessoas diferentes, identificadas por códigos cadastrais diferentes.

25468 – R$ 20,00 – Data: 10.01.2020 – 11h18
359593 – R$ 20,00 – Data: 10.01.2020 – 12h30
458493 – R$ 20,00 – Data: 10.01.2020 – 13h20

Outros casos

A mídia mencionou também doações de R$ 50 mil. O advogado da Afipe explica que alguns devotos doam esse valor uma vez por ano, geralmente em períodos como a Quaresma.

Pedro Paulo avisa que existe outro caso capaz de despertar suspeitas, mas que tem explicação simples: as doações sob um código único. Segundo ele, há donativos sem identificação de doador porque alguns devotos querem doar como anônimos. Há também doações em espécie, por carta, pelo site ou via pagamento de boletos sem identificação de CPF. Todas são registradas sob um código único.

Além disso, o advogado informa que o atual sistema de controle de sócios da Afipe foi implantando entre novembro de 2018 e abril de 2019. Por isso, as doações anteriores a 2018 aparecem registradas pelo usuário Admin (administrador do sistema).

Pedro Paulo repete:

“Todas as doações são lícitas, transparentes, contabilizadas, espontâneas, voluntárias e não onerosas”.
A redação do site Mais Goiás comunica, por fim, que entrou em contato com o Ministério Público daquele Estado e que os seus representantes responderam não ter participado da matéria do Fantástico.

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Fonte principal: O artigo “Defesa desmente Fantástico, da TV Globo, em nova matéria contra pe. Robson” se baseia em informações publicadas em primeira mão pelo site Mais Goiás, que tem acompanhado de perto as investigações sobre o caso Afipe.

Fonte: Aleteia

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