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Cardeal canadense: igrejas sofrem mais restrições que cassinos e maconha

Arquidiocese de Québec

Cardeal Gérald Cyprien Lacroix, de Québec

Redação da Aleteia | Ago 03, 2020

Québec: os cassinos podem receber até 250 pessoas; as igrejas, até 50. A maconha foi listada como “serviço essencial”; as Missas não.

Dom Gérald Cyprien Lacroix, cardeal arcebispo de Québec, no Canadá, protestou publicamente contra a falta de diálogo e de coerência das autoridades daquela província em várias medidas de combate ao coronavírus. Atualmente, as restrições para se participar das Missas são mais rigorosas do que para jogar nos cassinos e até para comprar maconha.

“Desde o início temos sido bons parceiros, fazendo a nossa parte pelo bem de todos e colaborando no esforço coletivo durante esta crise. Era necessário ser solidários e nós fomos. Mas as autoridades do governo não nos levam a sério. Em nenhum momento conseguimos estabelecer um diálogo franco e direto com o governo e com os funcionários da saúde pública”.

De fato, o contato com as autoridades tem ocorrido mediante terceiros. Os bispos só ficam sabendo das normas a ser aplicadas nas igrejas quando a imprensa as publica.

Desde 22 de junho, há um limite recomendado de 50 pessoas por Missa, além da exigência de distância de dois metros entre os fiéis, lavagem das mãos de todos os que entram na igreja, desinfecção dos lugares nos bancos e distribuição da comunhão somente na mão e sem troca de palavras entre o padre e o fiel que comunga. Não há consenso científico algum sobre essas medidas que têm sido impostas por autoridades de dezenas de países: pelo contrário, há inclusive manifestações públicas de associações de médicos da Itália e da Áustria enfatizando que a comunhão na boca é mais segura do que na mão. Confira as razões no artigo recomendado ao final desta matéria.

Por outro lado, como bem observa o cardeal Lacroix, a venda de bebidas alcoólicas e até de maconha foi incluída na lista de “serviços essenciais” aprovados pelas autoridades de Québec. Além disso, os cassinos estão liberados para acomodar até 250 pessoas, em locais que podem ser menores do que as igrejas, onde apenas 50 pessoas são autorizadas por Missa.

Dom Gérald comenta sobre a falta de coerência e de embasamento das medidas autoritárias:

“As comunidades de fé, que certamente podemos considerar um serviço essencial, foram praticamente ignoradas. Não dá para entender. Os católicos têm o direito de ser considerados com respeito e não ignorados e relegados. Nosso governo evita qualquer diálogo aberto e sereno com os líderes das comunidades de fé. Isto não é saudável para a nossa sociedade de Québec”.

E acrescenta:

“Não abusem da nossa paciência e parem de ignorar a nossa existência e o nosso senso de responsabilidade”.

Outros bispos já foram enfáticos em denunciar a hipocrisia e a parcialidade ideológica de medidas semelhantes em seus países.

Fonte: Aleteia

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