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Redação da Aleteia | Jul 28, 2020
Iniciativa da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre acontece em 6 de agosto: 80% das pessoas que sofrem perseguições por causa da fé são cristãs
Terá de ser totalmente online a 6ª edição do Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos, promovida pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN, pela sigla em inglês adotada internacionalmente) e agendada para o dia 6 de agosto, uma quinta-feira.
São convidadas a participar desta jornada de oração e solidariedade todas as paróquias do Brasil e todas as pessoas que se importam com os cristãos perseguidos hoje no mundo.
A mídia pouco fala do assunto, mas os cristãos continuam sendo o grupo religioso mais perseguido em todo o planeta: 80% das pessoas que sofrem perseguições por causa da fé são cristãs. Há hoje 327 milhões de cristãos vivendo em países onde ocorre perseguição religiosa e 178 milhões em países onde são discriminados por motivos religiosos. De cada cinco cristãos no mundo, um vive em países onde ocorre perseguição ou discriminação religiosa.
O porquê do dia 6 de agosto
O Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos acontece anualmente no dia 6 de agosto porque foi a noite em que, no ano de 2014, milhares de cristãos tiveram de fugir do norte do Iraque, perseguidos e expulsos pelos terroristas fanáticos do grupo Estado Islâmico. A região concentrava 25% dos cristãos do país e algumas minorias muçulmanas ameaçadas. A fuga noturna foi pavorosa, com milhares de pessoas caminhando por estradas escuras rumo às cidades curdas de Erbil e Dohuk.
Na ocasião, o patriarca Louis Raphael Sako, líder da Igreja Católica Caldeia, declarou:
“Cerca de 100 mil cristãos, aterrorizados e em pânico, fugiram de suas casas sem nada, só com as roupas do corpo, a pé, rumo às cidades curdas. Entre eles havia doentes, idosos, crianças e mulheres grávidas, precisando de água, comida, medicamentos e um lugar para ficar”.
Assim que recebeu as primeiras informações, na manhã do dia 7 de agosto, a ACN mobilizou seus apoiadores e começou campanhas de socorro material e espiritual aos perseguidos e refugiados.
Desde então, a fundação pontifícia empreende um dos maiores projetos de ajuda de sua história, angariando alimentos e financiando educação e abrigo para os refugiados. Dentro desta inciativa, mais de 2 mil projetos já foram realizados no Oriente Médio desde o início da crise.
Fonte: Aleteia
Redação da Aleteia | Jul 28, 2020
Iniciativa da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre acontece em 6 de agosto: 80% das pessoas que sofrem perseguições por causa da fé são cristãs
Terá de ser totalmente online a 6ª edição do Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos, promovida pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN, pela sigla em inglês adotada internacionalmente) e agendada para o dia 6 de agosto, uma quinta-feira.
São convidadas a participar desta jornada de oração e solidariedade todas as paróquias do Brasil e todas as pessoas que se importam com os cristãos perseguidos hoje no mundo.
A mídia pouco fala do assunto, mas os cristãos continuam sendo o grupo religioso mais perseguido em todo o planeta: 80% das pessoas que sofrem perseguições por causa da fé são cristãs. Há hoje 327 milhões de cristãos vivendo em países onde ocorre perseguição religiosa e 178 milhões em países onde são discriminados por motivos religiosos. De cada cinco cristãos no mundo, um vive em países onde ocorre perseguição ou discriminação religiosa.
O porquê do dia 6 de agosto
O Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos acontece anualmente no dia 6 de agosto porque foi a noite em que, no ano de 2014, milhares de cristãos tiveram de fugir do norte do Iraque, perseguidos e expulsos pelos terroristas fanáticos do grupo Estado Islâmico. A região concentrava 25% dos cristãos do país e algumas minorias muçulmanas ameaçadas. A fuga noturna foi pavorosa, com milhares de pessoas caminhando por estradas escuras rumo às cidades curdas de Erbil e Dohuk.
Na ocasião, o patriarca Louis Raphael Sako, líder da Igreja Católica Caldeia, declarou:
“Cerca de 100 mil cristãos, aterrorizados e em pânico, fugiram de suas casas sem nada, só com as roupas do corpo, a pé, rumo às cidades curdas. Entre eles havia doentes, idosos, crianças e mulheres grávidas, precisando de água, comida, medicamentos e um lugar para ficar”.
Assim que recebeu as primeiras informações, na manhã do dia 7 de agosto, a ACN mobilizou seus apoiadores e começou campanhas de socorro material e espiritual aos perseguidos e refugiados.
Desde então, a fundação pontifícia empreende um dos maiores projetos de ajuda de sua história, angariando alimentos e financiando educação e abrigo para os refugiados. Dentro desta inciativa, mais de 2 mil projetos já foram realizados no Oriente Médio desde o início da crise.
Fonte: Aleteia
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