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Uma santa costureira suíça: estigmas da Paixão e êxtase toda sexta-feira


Antoine Mekary | ALETEIA

Redação da Aleteia | Jul 14, 2020

Santa Margarida Bays foi canonizada pelo Papa Francisco no mesmo dia que Santa Dulce dos Pobres

Em janeiro de 2019, o Papa Francisco assinou o decreto em que a Igreja Católica reconheceu formalmente um milagre atribuído à intercessão da então beata Margarida Bays, costureira e terciária franciscana que tinha sido agraciada com o privilégio doloroso e sublime dos estigmas da Paixão Cristo. Graças a esse milagre, ela pôde ser canonizada pelo Papa em 13 de outubro do mesmo ano (na mesma cerimônia em que também foi canonizada a brasileira Santa Dulce dos Pobres).

O milagre em questão foi o caso de uma criança que, em 1998, sobreviveu a um grave acidente de trator depois que seu avô invocou a intercessão da beata Margarida Bays. Os documentos relatando o episódio foram submetidos a Roma. O parecer médico sobre o caráter inexplicável da cura foi validado em 1º de outubro de 2015 e aprovado pelos especialistas médicos de Roma em 15 de maio de 2018, com acompanhamento da comissão de teólogos.

A vida de Santa Margarida Bays


Nascida na Suíça no dia da Natividade de Nossa Senhora (8 de setembro) em 1815, Margarida (ou Marguerite, em francês) era filha de agricultores e foi costureira durante toda a vida.

Fervorosa católica desde criança, ela permaneceu solteira e serviu às crianças do vilarejo como catequista, além de ajudar os doentes da paróquia. Margarida dedicou também especial amparo à própria família quando um irmão foi preso, uma das irmãs se separou do marido e outra ficou grávida ainda na adolescência.

Ela própria teria a sua intensa quota de sofrimentos físicos. Foi diagnosticada com câncer, antes dos 40 anos de idade, e pediu de Deus a graça da cura – mas também a graça de ser associada para sempre à Paixão de Cristo.

Em 8 de dezembro de 1854, mesmo dia em que o Papa Pio IX proclamou o dogma da Imaculada Conceição, ela se viu inexplicavelmente curada – mas, a partir de então, começou a ficar imobilizada na cama, em êxtase, todas as sextas-feiras, às 3 horas da tarde, bem como durante toda a Semana Santa. Em suas mãos, pés e lado apareceram os estigmas da Paixão, fenômeno místico e raro que a beata tentou esconder no início, mas decidiu depois revelar ao bispo. A “origem misteriosa das feridas” foi atestada pelos médicos que a examinaram.

Margarida faleceu em 27 de junho de 1879. São João Paulo II a beatificou em 29 de outubro de 1995 e o Papa Francisco a canonizou em 13 de outubro de 2019.

Fonte: Aleteia

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