Dom Henrique Soares da Costa / Facebook
Pe. Gabriel Vila Verde | Jul 22, 2020
“Chamar um religioso de santo não deveria ser motivo de susto para ninguém”, afirma o pe. Gabriel Vila Verde
SOBRE CANONIZAR DOM HENRIQUE…
Que ninguém se assuste com tanta gente pedindo a beatificação de Dom Henrique, logo após sua morte, nem veja nisto um exagero. Assim foi com João Paulo II, com Antônio de Pádua, com Padre Pio e tantos outros. Quando partiram, os fiéis gritaram: “santo súbito”, ou seja, santo já! Santo logo! Santo imediatamente!
É bonito na Igreja alguém ser aclamado como santo dessa forma! Num planeta com bilhões de católicos, chamar um religioso de santo não deveria ser motivo de susto para ninguém. Pelo contrário, deveríamos nos alegrar e, ao mesmo tempo, ter vergonha de um fato assim acontecer com tanta raridade, ao ponto de se tornar uma surpresa. Calculando friamente, deveríamos ter um santo em cada cidade ou em cada paróquia, se de fato houvesse temor e fidelidade a Deus em nossos corações.
Santidade não exige obrar milagres em vida, santidade não exige ter dons místicos, muito menos possuir alta cultura. Para ser Santo, só há uma coisa necessária: ser um verdadeiro amigo de Jesus. Se o assunto é canonização, cabe aos leigos pedir. A Congregação para a Causa dos Santos é quem vai decidir.
Opositores surgirão, e é absolutamente normal que surjam. Quando fizeram votação no Carmelo de Lisieux para beatificar Terezinha, nove irmãs foram a favor e cinco foram contra. Hoje Terezinha é Santa, Doutora da Igreja e Padroeira das Missões! Qual a razão das cinco opositoras? Talvez seja o fato de Terezinha ser uma simples freira que rezava, escrevia e lavava roupas.
Que venham mais santos leigos, santos padres, religiosos, bispos, papas! Parede na minha casa para colocar suas fotos, é o que não faltará. Podem ter certeza que, se um dia a Igreja reconhecer as virtudes de Dom Henrique, o primeiro a chegar na cerimônia serei eu, com minha batina de festa e balançando uma bandeirinha de papel.
Pe. Gabriel Vila Verde, via Facebook
Fonte: Aleteia
Pe. Gabriel Vila Verde | Jul 22, 2020
“Chamar um religioso de santo não deveria ser motivo de susto para ninguém”, afirma o pe. Gabriel Vila Verde
SOBRE CANONIZAR DOM HENRIQUE…
Que ninguém se assuste com tanta gente pedindo a beatificação de Dom Henrique, logo após sua morte, nem veja nisto um exagero. Assim foi com João Paulo II, com Antônio de Pádua, com Padre Pio e tantos outros. Quando partiram, os fiéis gritaram: “santo súbito”, ou seja, santo já! Santo logo! Santo imediatamente!
É bonito na Igreja alguém ser aclamado como santo dessa forma! Num planeta com bilhões de católicos, chamar um religioso de santo não deveria ser motivo de susto para ninguém. Pelo contrário, deveríamos nos alegrar e, ao mesmo tempo, ter vergonha de um fato assim acontecer com tanta raridade, ao ponto de se tornar uma surpresa. Calculando friamente, deveríamos ter um santo em cada cidade ou em cada paróquia, se de fato houvesse temor e fidelidade a Deus em nossos corações.
Santidade não exige obrar milagres em vida, santidade não exige ter dons místicos, muito menos possuir alta cultura. Para ser Santo, só há uma coisa necessária: ser um verdadeiro amigo de Jesus. Se o assunto é canonização, cabe aos leigos pedir. A Congregação para a Causa dos Santos é quem vai decidir.
Opositores surgirão, e é absolutamente normal que surjam. Quando fizeram votação no Carmelo de Lisieux para beatificar Terezinha, nove irmãs foram a favor e cinco foram contra. Hoje Terezinha é Santa, Doutora da Igreja e Padroeira das Missões! Qual a razão das cinco opositoras? Talvez seja o fato de Terezinha ser uma simples freira que rezava, escrevia e lavava roupas.
Que venham mais santos leigos, santos padres, religiosos, bispos, papas! Parede na minha casa para colocar suas fotos, é o que não faltará. Podem ter certeza que, se um dia a Igreja reconhecer as virtudes de Dom Henrique, o primeiro a chegar na cerimônia serei eu, com minha batina de festa e balançando uma bandeirinha de papel.
Pe. Gabriel Vila Verde, via Facebook
Fonte: Aleteia
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