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Oração à Santa Lúcia Filippini Pela Família (A Mestra Santa)

Festa litúrgica no dia 26 de março

Dedicou sua vida pela evangelização e promoção da mulher, 
das crianças e jovens, e especialmente dos mais pobres.

(oração no final do artigo)

Um pouco de história

Lúcia Filippini nasceu no dia 13 de janeiro de 1672 em Corneto-Tarquínia (Itália). Alguns meses depois, no dia 22 de dezembro, perde sua mãe, a nobre Maddalena Picchi Falzacappa.
Filippo Filippini morre no dia 31 de maio de 1679. Lúcia tinha apenas sete anos e já revelava possuir um grande coração, capacidade de reflexão e era bastante intuitiva.
A necessidade de carinho de Lúcia é manifestada pela sua devoção à Mãe Celestial e pelo seu espírito de docilidade para com os parentes que a acolheram e cuidaram de sua educação.

Convite de um Pai

Lúcia está no auge de sua adolescência. Está com dezesseis anos quando encontra-se com o cardeal MARCO ANTONIO BARBARIGO, Bispo de Montefiascone e Corneto. A Ele manifesta seu desejo de consagrar-se a Deus.


Em Montefiascone, transcorre alguns anos como hóspede das Irmãs do Mosteiro de Santa Clara, onde completa sua formação.
No recolhimento a sua alma se deixa invadir, sempre mais, pelo amor de Deus e dos irmãos que a conduz a uma doação total de si.

Mantendo o leme

Lúcia era dotada de uma inteligência vivaz, de um senso prático excepcional, de prudência e fé. Consciente desses dons o Cardeal Marco Antonio Barbarigo lhe confia a responsabilidade de dirigir as Escolas que acaba de instituir.


Prevendo as dificuldades da obra nascente exita em aceitar. A medida em que a luz de Cristo invade sua alma ela começa a compreender a importância das escolas para sanar e formar o povo. Aceita, sem reservas, e assume integralmente sua missão de Mestra. Lúcia tem apenas vinte anos.

A grande aventura

Lúcia, movida pelo amor a Deus, arrisca em todas as aventuras e assume qualquer risco em favor dos irmãos. Na sua escola alternam-se aula, canto, orações e trabalho. Nelas se tece e se fia, pois, o trabalho é considerado uma componente primordial na formação humana e social das jovens. Com frequência ela conforta e ajuda as pessoas enfermas em suas casas ou nos hospitais.


Jamais deixa de visitar as escolas por ela fundadas a fim de motivar, apoiar e exortar as Mestras e as alunas. A sua peregrinação é cheia de riscos e desconfortos, todavia chega sempre sorridente e louvando a Deus.
Normalmente ela reúne durante oito dias as jovens que se preparam para o casamento, instruindo-as sobre suas obrigações e responsabilidades do novo estado de vida e conclui a sua catequese pré-matrimonial com sugestões práticas para uma vida santa e serena.

Missionária pelas estradas da Itália

Lúcia convida as mães para a oração, a leitura espiritual e a meditação. Um grande número delas atende seu convite. Organiza os Exercícios Espirituais para as jovens e as mulheres que influenciadas pela sociedade da época viviam uma vida superficial e descuidavam da espiritualidade. Impulsionada por um forte zelo missionário, Lúcia ia em busca das pessoas desviadas. Com o crucifixo na mão percorria lugarejos e cidades, anunciando o amor de Cristo e a beleza das virtudes. A sua palavra é provocante e conduz à conversão.


Era sempre atenta e generosa diante dos necessitados e esquecia-se de si mesma. Quando sua irmã lhe enviava presentes pessoais e perguntava sobre eles, Lúcia lhe respondia sorrindo: ”Minha bondosa irmã, enviei tudo ao paraíso”.
Consumada pelo amor de Cristo, Lúcia vai à procura das mulheres perdidas e com delicadeza materna e zelo incansável as reconduz com grande alegria a Deus. Reza e age corajosamente para com aqueles que não acreditam. Conversando com uma pessoa dizia, um certo dia: “Meu filho, quanta alegria daria ao Paraiso a sua conversão!…”.

A riqueza de uma personalidade

O que nos revela a pessoa de Lúcia? “Serenidade, jovialidade como reflexo da graça que iluminava seu rosto e pelo fervor que infundia sua mensagem eloquente…”.
Qual era o seu caráter? Era muito sensível diante das dificuldades daquela época tão conflituosa da história da Itália e, principalmente, do Lazio e procurava aliviar o sofrimento do povo, sendo compreensiva e demonstrando grande criatividade na organização de novas atividades em benefício deles. Lúcia continua firme sem desviar-se em sua caminhada, enfrentando riscos e desafios e com total confiança na Divina Providência.


A sua ação tem o selo de um amor intenso e inconfundível, cuja fonte é o amor de Deus. Lúcia ama, por isso, a sua alma louva e opera sob o poder Daquele que realiza “grandes coisas” através da sua pequenez. A sua vida, suas atitudes e seu relacionamento fraterno revelam a riqueza da sua caridade. Trata a todos com muita gentileza e acolhe com a mesma afabilidade as crianças, os adultos, as pessoas humildes, os ricos, os pobres e a nobreza do seu tempo.
A amizade para Lúcia era um dom. As princesas romanas permaneceram sempre em seu coração e lhes manifestava profunda gratidão:

“Jamais deixarei de pedir ao Senhor por V. Excia e por todos de sua Casa e pela Senhora Princeza Pallavicini…”.
“Parece-me impossível deixar de escrever para a minha querida Senhora Princesa a quem guardo sempre em meu coração pela sua grande bondade e rogo a Deus para que aumente sua fé e fervor… rezo também por toda a sua família…”. (Trecho de uma carta)


A sua inclinação para a contemplação não a distancia da vida cotidiana, das pessoas, pelo contrário, a insere sempre mais profundamente na vida do seu povo. Era muito humana, atenciosa, delicada e generosa até mesmo com aqueles que não mereciam.

O grão que morre

A prudência e a habilidade de Lúcia Filippini ajudaram-na a consolidar sua obra até quando administradores desonestos combateram contra ela com as armas da deslealdade e levaram as escolas a beira da ruína.
Lúcia viveu dias amargos de perseguição e abandono, após a morte do cardeal Barbarigo quando passou a dirigir sozinha as escolas, lutando contra aqueles que ameaçavam a sobrevivência das mesmas. Lúcia uniu-se então a outras professoras e catequistas, juntando todas numa congregação, fundou em 1692, o Instituto das Mestras Pias.
A fama do seu trabalho chegou ao Vaticano e em 1707, o Papa Clemente XI pediu para que Lúcia criasse uma de suas escolas em Roma.
Docemente feliz pela sua vida entregue à Deus e às crianças, sementes das novas famílias que são a seiva da sociedade.


Um tumor malígno destruiu o seu corpo. No dia 25 de março de 1732, festa da Anunciação de Nossa Senhora, no momento em que se ouvia entoar, na Catedral de Montefiascone, o canto Ave Maris Stella, Ela expirava suavemente. Com Lúcia recordamos hoje as Mestras Pias que continuaram através das gerações a anunciar fielmente a sua mensagem.

Seu corpo descansa na catedral de Montefiascone, onde começaram as escolas católicas do Instituto das Professoras Pias Filippinas, como são chamadas atualmente.

A festa litúrgica à Santa Lúcia Filippini foi marcada para o dia 26 de março, pelo Papa Pio XI, na solenidade de sua canonização, em 1930.

Hoje, as escolas das professoras pias filippinas além de atuarem em toda a Itália, estão espalhadas por todo território norte americano, num trabalho muito frutífero junto à comunidade católica.

A sua mensagem

Se desejarmos traduzirmos em termos atuais a mensagem de Lúcia corremos o risco de alterá-la. Nos dias de hoje, as suas palavras ainda ressoam vivas e ricas de significado.

Deste modo, ainda hoje, ela nos ensina a crer, esperar, amar

A Sua Fé

“Eu creio firmemente em tudo o que crê a Santa Igreja, e o creio com maior certeza do que se o visse ou tocasse com as minhas, porque foi Deus quem as revelou e jamais poderá ser enganado ou enganar!”

“Gozo infinitamente de haver um Deus de infinita majestade e grandeza que não pode ser compreendido por mim, mas é tão imenso que me permite adorá-lo e abraçá-lo em qualquer lugar!”

Esses seus pensamentos demonstram como a fé exige de todos esforço, conquista e uma adesão que nada deseja, nada discute e não possui limites.

A Sua Esperança

A sua mensagem alivia o nosso cansaço e renova a nossa esperança. Através dos tempos, onde reinam as criaturas com seus limites, Deus é sempre presente com seu amor e sua misericórdia:

“Se todos me abandonassem e me sentisse desprezada pelos meus amigos e parentes, espero que Deus jamais me faltará, pois, nunca deixaria de ser o meu Pai!”

A Sua Caridade

“Quisera que com o meu próprio sangue se escrevessem todas as verdades de nossa santa fé, todo o Evangelho de Jesus Cristo, toda a Sagrada Escritura e todos os Concílios da Igreja, para que ficassem impressos no coração de todas as pessoas!”

“Meu Deus, desejaria que em meu peito se acendesse tal chama de amor por Vós que me consumisse a fim de que somente Vós vivesseis em mim e fosseis a minha própria vida!”

“Desejaria multiplicar-me em cada canto da terra para poder gritar em todas as direções, e dizer a todas as pessoas de cada sexo, idade e condição: Amai a Deus, amai a Deus!”

“Meu Deus, porque não fazeis com que eu me torne tantas Lúcias para que, multiplicando-me, eu possa difundir a vossa glória por toda a parte?”

Sede de Almas e de Martírio

Toda pessoa é chamada à salvar-se, porque a Palavra de Deus é como a semente que é levada ao vento. É Palavra que amor e promessa de vida eterna.

“Meu Deus, quisera que todos vos amassem, todos vos conhecessem, todos vos fizessem Rei de seus corações e para fazê-lo, se fosse preciso, darei mil vezes as forças, a honra, a vida e o meu sangue!”

Pontificio Istituto
Maestre Pie Filippini


Oração à Santa Lúcia Filippini Pela Família

Ó Santa Lúcia, vós que descobristes no amor a Jesus Crucificado o valor das pessoas, procurando-as com audácia apostólica, dedicastes toda a vossa existência à elevação intelectual e moral da mulher, olhai com benevolência a família de hoje.
Intercedei para os pais cristãos uma fé viva, uma caridade frutuosa, um santo temor de Deus.
Que cada lar seja uma pequena igreja doméstica que educa à oração e à paz, fortaleça ao sacrifício e oriente ao serviço eclesial. Amém.






Fonte:
http://www.pontificioistitutompf.it/pt-br/presenza/brasil/

http://www.portaldoo.com.br/comunidade/filippini/filippini.html

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