Hoje é celebrada Santa Helena, que resgatou a Santa Cruz de Cristo (18 de agosto)


REDAÇÃO CENTRAL, 18 Ago. 19 / 05:00 am (ACI).- Seu nome significa “tocha resplandecente”. Esta grande santa foi a mãe do imperador que concedeu a liberdade aos cristãos, depois de três séculos de perseguição, e conseguiu encontrar  o Santa Cruz de Cristo em Jerusalém.

Helena nasceu por volta do ano 250, em Bitínia (no norte da Turquia e junto ao Mar Negro). Era filha de um hoteleiro e em sua juventude era muito formosa.

Um dia, passou por essas terras um general muito famoso do exército romano, chamado Constâncio Cloro. Eles se apaixonaram e se casaram. O casal teve um filho chamado Constantino.

Anos mais tarde, o imperador de Roma, Maximiliano, ofereceu a Constâncio Cloro um cargo como seu colaborador mais próximo, mas com a condição de que repudiasse sua esposa Helena e se casasse com sua filha. Deixando-se levar por sua ambição de poder, Constâncio repudiou Helena.

A santa sofreu um abandono humilhante durante 14 anos. Entretanto, em meio à solidão, conheceu Deus e se converteu ao cristianismo.

Quando Constâncio morreu, Constantino foi proclamado imperador pelo exército.

Antes da batalha de Saxa Rubra contra seus inimigos na ponte Milvio, em Roma, Constantino teve um sonho em que Cristo lhe mostrava a cruz e dizia: “Com este sinal vencerás”. No dia seguinte, o imperador levou a Cruz no combate e venceu.

Após a vitória no ano 313, Constantino decretou a livre profissão da religião católica e expandiu o cristianismo por todo o império.

Constantino amava imensamente sua mãe Helena e a nomeou Augusta ou imperatriz. Mandou fazer moedas com a figura dela e lhe deu plenos poderes para empregar o dinheiro do governo nas obras de caridade que ela quisesse.

Helena foi a Jerusalém para buscar a Santa Cruz, levando consigo um grupo de trabalhadores que realizaram escavações no Monte Calvário e a encontraram.

No ano 326, a santa mandou trazer a Escada Santa do palácio de Pôncio Pilatos de Jerusalém. Segundo a tradição, Cristo subiu por ela na Sexta-feira Santa ao palácio para ser julgado e derramou sobre ela suas gotas de sangue. Está localizada em frente à Basílica de São João de Latrão, em Roma. Em 1723, foi forrada com madeira de nogueira para preservá-la dos desgastes, já que milhares de peregrinos sobem continuamente por ela de joelhos.

Santo Ambrósio narra que, apesar de ser a mãe do imperador, Santa Helena se vestia com simplicidade, ficava em meio aos pobres e utilizava o dinheiro que seu filho lhe dava para distribuir esmolas. Também era muito piedosa e passava muitas horas rezando no templo.

Na Terra Santa, construiu três templos: um no Calvário, outro sobre o Monte das Oliveiras e o terceiro em Belém.

Fonte: ACI digital



8 dados que  não saiba sobre a vida de Santa Helena, que achou a Cruz de Jesus

Santa Helena / Foto: Jean-Pol GRANDMONT (CC BY 3.0)

REDAÇÃO CENTRAL, 18 Ago. 19 / 07:00 am (ACI).- Neste dia 18 de agosto, é celebrada a festa de Santa Helena, a mãe do imperador Constantino e conhecida por encontrar aquela que, segundo a tradição seria a Cruz na qual Jesus Cristo morreu, além de outras relíquias relacionadas ao Senhor.

Muitas dessas relíquias se encontram em países como Itália, Espanha e Alemanha. A seguir, apresentamos oito dados que talvez não conhecesse sobre a vida desta rainha que resgatou um grande patrimônio para a IgrejaCatólica.

1. Nasceu em uma família humilde

Flávia Júlia Helena Augusta nasceu por volta do ano 250, em Bitínia (no norte da Turquia e junto ao Mar Negro), no seio de uma família humilde.

Segundo a tradição, era muito bela e foi este o atributo que atraiu o famoso general romano Constâncio Cloro, quando a viu enquanto percorria a região.

2. Foi abandonada por seu esposo

Constâncio Cloro se apaixonou por Helena e se casou com ela. Aproximadamente no ano 270, tiveram um filho, ao qual chamaram Constantino.

Ambos tinham anos de casamento, quando o imperador Maximiliano ofereceu a Constâncio Cloro a oportunidade de ser nomeado seu mais próximo colaborador, mas com a condição de repudiar Helena e se casar com sua filha Flávia Maximiana Teodora.

Assim, motivado por sua ambição, Constâncio repudiou sua esposa. Helena sofreu por este abandono durante 14 anos, nos quais se converteu ao cristianismo.

3. Influenciou no fim da perseguição aos cristãos no Império Romano

Depois da morte de Constâncio Cloro, Constantino foi proclamado imperador de Roma pelo exército. Embora fosse pagão como seu pai, o jovem tinha sido instruído por sua amada mãe nos fundamentos do cristianismo.

Entretanto, converteu-se quando, mantes da batalha na região entre Saxa Rubra e Ponte Milvio, viu uma Cruz em seus sonhos com uma legenda que dizia: “Com este sinal vencerás”. No dia seguinte, o imperador levou uma Cruz ao combate e exclamou: “Confio no Cristo em quem minha mãe Helena crê”.

Após a vitória, Constantino decretou a livre profissão da religião católica. Assim, terminaram três séculos de sangrentas perseguições contra os cristãos.

4. Foi nomeada Augusta ou imperatriz

Constantino amava muito sua mãe e, por volta do ano 325, outorgou-lhe o título de Augusta ou imperatriz.

Além disso, mandou fazer moedas com a imagem dela e lhe deu plenos poderes para utilizar o dinheiro do governo nas boas obras que quisesse.

5. Ficava entre os pobres

Santo Ambrósio narrou que, apesar de ostentar tão alta dignidade, Santa Helena se vestia com simplicidade e ficava entre os pobres para ajuda-los. Também era conhecida por sua intensa vida de piedade.

6. Viajou para a Terra Santa para buscar as relíquias de Jesus

Com o apoio de seu filho Constantino, Santa helena viajou para a Terra Santa para buscar as relíquias relacionadas diretamente a Jesus Cristo.

São Crisóstomo e Santo Ambrósio assinalaram que, depois de realizar muitas escavações em Jerusalém, foram encontradas três cruzes.

Como não se podia distinguir qual era a de Jesus, levaram até o Monte Calvário uma mulher agonizante e, ao tocá-la com duas das cruzes, ela piorou. Mas, ao tocá-la com a terceira cruz, a enferma se recuperou instantaneamente. Assim, Santa Helena, o então Bispo de Jerusalém, Macário, e milhares de fiéis levaram a cruz em procissão pelas ruas da cidade.

A imperatriz encontrou outras relíquias de Jesus: os cravos que perfuraram suas mãos e pés, o “Titulus Crucis”, uma parte da túnica que usou antes de ser crucificado, um fragmento da manjedoura onde Ele repousou e a Escada Santa.

Também recuperou as relíquias dos Reis Magos e descobriu o sepulcro onde Jesus Cristo foi enterrado.

Na Terra Santa, mandou construir três templos: um no Calvário, outro no Horto das Oliveiras e o terceiro em Belém.

7. Colocou um cravo de Jesus no capacete de Constantino


Diz a tradição que, para proteger seu filho Constantino nas batalhas, Santa Helena colocou um dos cravos de Jesus em seu capacete e outro em seu cavalo.

8. Seu sarcófago está nos Museus Vaticanos

Santa Helena faleceu entre os anos 330 e 335. Foi enterrada nos arredores de Roma e seu sarcófago foi transferido em 1777 para o Vaticano e restaurado.

O sarcófago tem gravadas cenas de batalhas dos romanos contra os bárbaros e um par de leões. Pode ser visitado no Museu Pio Clementino, dentro dos Museus Vaticanos.

Fonte: ACI digital


Estes foram os achados de Santa Helena na Terra Santa

Por María Ximena Rondón

Santa Helena / Foto: Wikipédia (Domínio público)

REDAÇÃO CENTRAL, 18 Ago. 19 / 08:00 am (ACI).- No século IV, Santa Helena, mãe do imperador Constantino, decidiu viajar à Terra Santa para buscar a Santa Cruz sobre a qual Cristo morreu e encontrou muito mais do que isso.

Diz a tradição que os trabalhadores que acompanharam a santa realizaram escavações no Monte Calvário. Encontraram a Santa Cruz e também outras relíquias relacionadas a Jesus Cristo.

A Santa Cruz
Escritores antigos, como São Crisóstomo e Santo Ambrósio, narraram que, depois de realizar muitas escavações, foram encontradas três cruzes.

Sem saber qual era a de Jesus, levaram até o Monte Calvário uma mulher agonizante e, ao tocá-la com duas das cruzes, ela piorou. Mas, ao tocá-la com a terceira cruz, a enferma se recuperou instantaneamente.

Macário, então Bispo de Jerusalém, Santa Helena e milhares de fiéis levaram a cruz em procissão pelas ruas da cidade.

Um pedaço do madeiro onde Jesus foi crucificado é conservado na cidade de Caravaca da Cruz, em Murcia (Espanha), e outro fragmento da Vera Cruz está na Catedral do Menina Jesus, na cidade de Aleppo (Síria).

Esta relíquia foi presenteada pelo falecido Vigário Apostólico Emérito de Aleppo, Dom Giuseppe Nazzaro. Durante todas as sextas-feiras da Quaresma, os fiéis têm a oportunidade de rezar a Via-Sacra com ela.

A Escada Santa

Santa Helena também mandou levar para Roma a Escada Santa do palácio de Pôncio Pilatos, que estava em Jerusalém. Diz a tradição que Jesus subiu por estes degraus de mármore na Sexta-Feira Santa para ser julgado e que derramou gostas de sangue ali.

Atualmente, a Escada Santa é conservada em frente à Basílica de São João de Latrão, em Roma. Em 1723, foi protegida com madeira nobre para preservá-la dos desgastes, pois todos os dias milhares de peregrinos sobem por ela de joelhos.

Em alguns degraus, podem-se apreciar através de um cristal as gotas de sangue que Cristo derramou.

A Escada Santa / Foto: Cortesia Ximena Rondón (ACIPrensa)

Em 1908, o Papa São Pio X concedeu a indulgência plenária a todos que sobem a escada com devoção, depois de cumprir as condições da Confissão, Comunhão e oração pelas intenções do Santo Padre.

Os cravos de Jesus e o “Titulus Crucis”

Santa Helena também encontrou os cravos que perfuraram as mãos e pés de Cristo. Diz-se que a santa os usou para proteger seu filho Constantino nas batalhas, colocando um cravo em seu capacete e outro em seu cavalo.

A santa também encontrou o “Titulus Crucis”, a tábua colocada na Cruz que diz: “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”. Este último objeto foi levado no século VII para Roma pelo Papa São Gregório Magno.

Um dos cravos e o “Titulus Crucis” / Foto: Cortesia Ximena Rondón (ACI Prensa)

O “Titulus Crucis” e um dos cravos podem ser venerados na Basílica da Santa Cruz, em Jerusalém. Acredita-se que os outros cravos estão no altar maior da Catedral de Milão, na chamada Coroa de Ferro que está na Catedral de Monza (Itália) e outro na Catedral de Colle di Val d’Elsa, na região italiana da Toscana.

A Santa Túnica

Na Catedral de Tréveris é conservada uma parte da túnica que Jesus usou antes de ser crucificado. O pedaço de tecido teria sido obtido por Santa Helena em Jerusalém e entregue ao então Arcebispo de Trier (Alemanha), Santo Agrício.

A manjedoura de Jesus

De sua viagem, a mãe do imperador Constantino trouxe consigo um fragmento da manjedoura onde, segundo a tradição, o Menino Jesus repousou. Esta relíquia se encontra na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.

Relíquias dos Reis Magos

De acordo com o site da Catedral de Colônia (Alemanha), Santa Helena encontrou as relíquias dos Reis Magos na cidade de Saba, localizada na Península Arábica, e as levou até Constantinopla (hoje Istambul), que na época era a capital do Império Romano.

Anos mais tarde, as relíquias foram presenteadas a Santo Eustórgio, Bispo de Milão (Itália), mas, no século XII, o imperador Frederico Barbarossa as levou para a Catedral de Colônia, onde permanecem até hoje.

O Santo Sepulcro

A Igreja do Santo Sepulcro, construída pelo imperador Constantino, foi levantada sobre o túmulo onde, segundo a tradição, Jesus Cristo foi enterrado. Este achado também foi descoberto por Santa Helena, no século IV.

Fonte: ACI digital

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