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Um milagre na infância de Santo Antônio


Por Prof. Felipe Aquino

Muitos conhecem Santo Antônio apenas por sua fama de “santo casamenteiro”. Mas, sua vida e virtudes demonstraram que este homem de Deus foi muito além, tanto que chegou a ser reconhecido como a “Arca do Evangelho” e posteriormente como Doutor da Igreja.

Santo Antônio realizou milagres abundantemente durante toda a sua vida. E o que poucos sabem: isso começou desde pequeno…

Ele nasceu em Lisboa em 15 de Agosto de 1195. Seu nome de batismo era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo. Só mais tarde adotou o nome de Antônio. Era filho de uma nobre família.

Seu pai se chamava Martim Afonso de Bulhões e sua mãe Maria Teresa Taveira, eram profundamente religiosos, e na família havia um parente frade chamado também Fernando.

Desde criança Santo Antônio foi de temperamento calmo e contemplativo. Na infância recebeu boa educação, vivia no conforto, mas sem luxo. Conta-se que desde cedo começou a realizar prodígios. Desde pequeno acompanhava os pais nas celebrações na catedral de Lisboa.

Vale a pena ler até o fim…

Os pardais e a plantação de trigo

O pai de Santo Antônio tinha uma plantação de trigo, e tinha receio que os pardais viessem comer as sementes recém-lançadas à terra. Precisando sair um pouco, seu pai recomendou-lhe não deixar os pardais comerem as sementes: “Não descuide e nem permita que esses pardais venham arruinar com a plantação”.

Mas isso não estava nos seus planos, ele pretendia ir até à igreja rezar um pouco. Mas antes de tudo devia obediência aos pais. Que fazer? Os pardais eram numerosos e voavam por sobre a plantação.

– Se fosse possível eu reuniria todos esses passarinhos num lugar onde ficassem presos e iria rezar na igreja. Mas será que isso é possível

E dirigindo-se aos pássaros gritou-lhes:

– Vamos passarinhos. Depressa. Todos para o celeiro. Eu não posso ficar aqui vigiando-os. Depressa. Todos para o celeiro que tenho que ir rezar na igreja.

Um a um, todos os passarinhos foram entrando para o celeiro indicado por Fernando. Este fechou a porta mansamente e vendo que não ficara nenhum fora saiu e foi para a igreja rezar.

Acontece que o pai de Fernando também era muito católico e passando pela igreja resolveu fazer uma prece. Entrou e ficou surpreso ao ver o filho. Mas ao mesmo tempo ficou furioso. Como se atrevia o menino a desobedecer suas ordens.

– Como teve coragem de me desobedecer, filho? Eu não lhe disse que ficasse em casa, na plantação, tomando conta do trigal. Agora as aves já devem ter comido todas as sementes.

Porque não me obedeceu, filho? Por quê?

– Não se preocupe, papai. Posso garantir que nenhuma semente foi comida pelas aves. Eu as prendi todas no celeiro.

O pai sorriu ouvindo o que o filho dizia. Deve ser fruto de sua imaginação infantil, pensou. Ficou com medo do castigo que eu lhe impus.

Assista também: Dica de leitura: “Santo Antônio – Arca do Evangelho -”

– Venha papai, vou lhe mostrar, ajuntou Fernando.

Sorrindo da “mentira infantil” o pai seguiu-o. Ficou surpreso quando não viu nenhuma das aves pelo céu.

Fernando, tomando o pai pela mão, conduziu-o ao celeiro abrindo a porta. Martim ficou deslumbrado. Dentro do celeiro as aves agrupadas mantinham-se calmas, como se esperassem uma ordem do menino.

Já imaginou?

Este é um dos muitos milagres e prodígios que aconteceram na vida deste grande amigo de Deus.

Retirado do livro: “Santo Antônio – Arca do Evangelho -“. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.

Fonte: Cleofas

Santo Antônio e o milagre dos peixes


"Irmãos peixes. Os homens esquecem-se de Deus. Por isso aqui estou para vos falar”, dizia Santo Antônio aos peixes ao perceber a ingratidão dos homens para com Deus…

Aos poucos foi ficando claro que a verdadeira missão de Santo Antônio estava no púlpito; tinha eloquência, amor às almas, grande poder de persuasão e uma voz boa. Irradiava santidade; dizia-se que bastava vê-lo que os pecadores caiam de joelhos. A todos os lugares que ia as multidões acorriam para ouvi-lo; hereges cátaros se convertiam e confessavam os seus pecados. Muitas vezes as igrejas eram pequenas para conter a multidão. E ele pregava nas praças públicas e nos mercados, como era comum na época.

Mas os hereges catáros não lhe davam sossego. Premeditaram uma vingança muito cruel em Rímini, na Itália. E foi essa vingança que proporcionou um dos milagres mais famosos de Santo Antônio.

O povo atraído pelos sermões brilhantes, corria em massa à igreja para ouvir a pregação. Os “cátaros” conseguiram afugentar os fiéis da igreja. Para isso atraíram o povo ao pecado e às festas onde não se observava nenhum princípio de moral.

Frei Antônio entrou no templo. Ficou surpreso. Nem, um fiel. Aquele templo que antes costumava ficar cheio de religiosos estava completamente vazio. Uma tristeza invadiu seu semblante. Os homens esqueciam-se de Deus.

Saindo do templo, percebendo que o povo não quis ouvir a palavra divina, preferindo seguir aos hereges, resolveu pregar aos peixes. “Estou certo de que eles me ouvirão com muito mais atenção do que esses hereges”. E tristemente afastou-se em direção ao rio Marecchia, onde ele desagua no mar Adriático, que passava próximo. Olhando as águas começou a chamar:

“Irmãos peixes. Os homens esquecem-se de Deus. Por isso aqui estou para vos falar”.

Os peixes foram surgindo, pondo a cabeça fora d’água. Só isso já era um milagre. Os peixes morrem, quando ficam muito tempo com a cabeça fora d’água. Mas eles não morreram. E ficaram ouvindo atentos, em ordem. O sol colocava reflexos estranhos naquelas cabeças de brilho metálico e molhado. Os peixes olhavam e ouviam atentos. E frei Antônio pregava. Falava de Deus. Dizia da ingratidão dos homens para com Deus.

Algumas pessoas que passavam viram o prodígio e foram chamar as outras. Dentro em pouco, atrás de frei Antônio havia toda uma verdadeira multidão assustada, vendo esse milagre, frei Antônio falava aos peixes.

Compreendendo o significado grandioso desse episódio, os homens caíram de joelhos arrependidos.

Não foi por acaso que lhe chamaram de “Arca do Evangelho”…

Retirado do livro: “Santo Antônio – Arca do Evangelho -”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.

Fonte: Cleofas

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