O filósofo e teólogo, Philip Kosloski, autor do livro “Sobre os rastros de um Santo: A visita de João Paulo II a Wisconsin”, tenta responder à pergunta no National Catholic Register e afirma que “parece que uma causa do milagre foi o pouco cuidado com o Santíssimo Sacramento” que caiu durante a comunhão.
“Os acidentes acontecem e não quero acusar alguma pessoa ou algum sacerdote que deixou a hóstia cair. Entretanto, isso nos recorda um tema importante: o uso das patenas”, ressalta.
Na Igreja Católica, a patena é o pequeno prato dourado que o coroinha usa para colocá-lo debaixo da boca ou das mãos da pessoa que recebe a comunhão. Deste modo, se a hóstia ou alguma partícula cai, a patena evita que caia no chão.
“A prática foi abandonada por muitos na Igreja durante as últimas décadas”, apesar de o documento de 2004, Redemptionis Sacramentum, da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, exija seu uso.
O Missal Romano também requer o uso da patena e que esta esteja sobre a credencia ou mesa onde permanecem os paramentos litúrgicos antes de ser levados a altar.
Para Kosloski, “o que este milagre nos ajuda a reconsiderar é como devemos nos aproximar da Santa Eucaristia. Acreditamos realmente que Jesus está presente no pão e vinho na Missa? Cuidamos das hóstias com o devido respeito, sendo extremamente atentos ao distribuir o Precioso Sangue do nosso Senhor?”.
“Não devemos abandonar o uso das patenas na Missa porque parece ‘antiquado’. A razão pela qual usamos as patenas durante a Missa é por nosso amor a Deus!”.
Kosloski comenta também que se cuidamos de nossos filhos e os carregamos para que não caiam, “por que não temos o mesmo cuidado pela hóstia eucarística na Missa, que é Cristo o Senhor? O que sustentamos em nossas mãos não é somente pão!”.
“Talvez este milagre chegou no exato momento ao nosso mundo, quando muitos católicos não acreditam na presença real de Cristo e em um tempo na Igreja no qual não cuidam adequadamente da Eucaristia”, prossegue o filósofo e teólogo.
Finalmente, Kosloski assinala que o tecido do coração do milagre eucarístico mostra “sinas de estresse” e “talvez queria mostrar que Cristo fica ferido quando não cuidamos Dele”.
Fonte: ACI digital
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