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Madre Angélica passou por uma dor “de cruz” em seus últimos dias de vida, revela sacerdote


HANCEVILLE, 01 Abr. 16 / 04:30 pm (ACI/EWTN Noticias).- O capelão da Eternal Word Television Network (EWTN), Pe. Joseph Wolfe, revelou que a Madre Angélica – fundadora da rede de televisão católica – passou por uma dor “de cruz” durante seus últimos três dias de vida. A religiosa clarissa partiu para a Casa do Pai no último dia 27 de março, Domingo da Ressurreição.

Durante o primeiro sermão dos funerais da Madre Angélica, em 29 de março, o Pe. Joseph Wolfe recordou que ela havia pedido às religiosas de sua congregação que fizessem tudo o que fosse preciso para mantê-la viva, sem importar quanto sofrimento devia suportar, pois cada dia era “um ato mais de sofrimento para Deus”.

O sacerdote destacou que “muitos de nós não pensaríamos dessa forma”, pois “nós pensaríamos ‘tirem-me daqui’. O que não vemos aqui é o amor de Deus”.

“Este é o maior poder sobre a terra, o amor de Deus que nos chega por meio de Jesus Cristo Nosso Senhor”, disse. E isto “foi algo que a Madre entendeu. Ela quis corresponder-lhe com amor”.

A Madre Angélica fundou a EWTN em 1981, com apenas 200 dólares. A rede de televisão atualmente faz transmissão de 24 horas por dia a mais de 258 milhões de lares no mundo inteiro. 

Na véspera de Natal de 2001, a religiosa sofreu um acidente vascular cerebral, por isso passou os últimos anos de sua vida de cama e principalmente sem poder falar.

Na Sexta-feira Santa, recordou o sacerdote, escutou que uma das pessoas encarregadas de cuidar dela e uma das religiosas disseram que “a Madre começou a sentir muita dor de manhã, devido a uma fratura em seus ossos pelo tempo que havia estado de cama e podiam escutar nos corredores que ela estava chorando na Sexta-feira Santa pela dor que estava sentindo”.

“Estas duas pessoas me disseram que tinha uma dor insuportável (excruciating pain, em inglês). Bem, sabem de onde vem a palavra “excruciating”? ‘Ex’, de, ‘cruce’, cruz”.

Toda a vida da Madre Angélica “realmente esteve marcada com o sofrimento”, indicou o sacerdote. “Não pensamos nela como alguém que estava abatida em seu sofrimento, mas nos deu coragem para enfrentar nossos próprios sofrimentos”.

“Depois das 15h na Sexta-feira Santa, ela estava mais calma, estava mais tranquila”.

No Sábado Santo, disse, “também a visitei. Tinha o desejo de agradecer-lhe. Nos beneficiamos com seu testemunho, seus ensinamentos”.

“Deste modo, dei-lhe um beijo na testa. Neste dia, ela abriu muito os olhos e me coloquei em uma posição para olhá-la nos olhos. Disse ‘Madre, quero agradecer-lhe pelo testemunho de sua fé, por nos ensinar como amar mais Jesus’. Porque esse era realmente o coração de sua mensagem, não é? Que Jesus nos ama. Ele nos chamou a sermos grandes Santos. Não devemos perder a oportunidade de compartilhar este amor. Assim que lhe agradeci por ensinar-nos todos a amá-lo mais”.

Em seguida, o capelão da EWTN se retirou para celebrar a Vigília Pascal na noite do sábado, no Santuário do Santíssimo Sacramento.

Na manhã seguinte, por volta das 5h30, avisaram ao sacerdote que a Madre Angélica estava passando muito mal e o chamaram.

“Fui, as irmãs já estavam com ela”, e começamos a preparar o rito da extrema Unção.

“Ungi-a, fiz a ladainha dos doentes, concedi o perdão apostólico que a Igreja dá a alguém que está morrendo e as irmãs rezaram o ofício Divino ao redor de sua cama, a oração da manhã”.

O Pe. Wolfe explicou que “o fato de que a morte da Madre ocorresse no Domingo da Ressurreição significa que liturgicamente temos que fazer certas coisas”, como “estar cantando aleluias”.

“Nosso Ofício Divino não pode ser o ofício para os mortos, tem que ser o ofício para a oitava de Páscoa. Mas sabem, estou feliz por disso. Podemos estar cantando aleluias por tudo o que ela fez por nós. Depois que as irmãs rezaram o Ofício Divino ao redor de sua cama, eu rezei com elas a oração da manhã”.

Às 10h30, o Pe. Paschal (Mary) celebrou a Missa em seu quarto e ela recebeu o precioso sangue, Viaticum, o alimento para sua viagem.

Às 15h, “hora da misericórdia”, o Pe. Wolfe foi visitar a Madre Angélica acompanhado pelo Pe. Miguel Mariae. “Havíamos acabado de rezar a Oração da Divina Misericórdia. Todos continuamos rezando em silêncio ao redor de sua cama. Então, foi pouco antes de da 17h que ela partiu para a Casa do Pai. Deu seu último suspiro”.

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