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Projeto Raquel: esperança de cura após o aborto


O que é o Projeto

O PROJETO RAQUEL consiste em uma rede envolvendo profissionais da saúde e representantes da igreja sacerdotes, religiosos(as)  e leigos comprometidos, oferecendo cuidado individual às pessoas que precisam de cura, que estão sofrendo após o envolvimento direto e indiretamente com o aborto. É uma rede de cura baseada na Misericórdia de Deus e é dirigido a mulheres, homens e seus familiares envolvidos com o aborto, tendo como ponto alto o encontro com Cristo no SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO e consequentemente a outros Sacramentos. 

Trata-se de um processo que contempla sessões de escuta e passos que ajudam a pessoa envolvida em aborto a elaborar a perda do bebê antes de aproximar-se do Sacramento de Penitência, para obter uma reconciliação mais eficaz.

Porque RAQUEL?

O nome Raquel vem da passagem bíblica de  Jeremias 31, 15-17: “Assim diz o Senhor:  Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo, Raquel chora seus filhos, não quer ser consolada, quanto aos filhos porque já não existem. Assim diz o Senhor. Reprime a tua voz de choro, e as lágrimas de teus olhos, porque há esperança quanto ao teu futuro.” [1] 

Precisa de Ajuda?

O projeto Raquel nasceu nos Estados Unidos na década de 1980 com o intuito de ajudar mulheres em situação de pós-aborto e que procuravam sacerdotes para apoio. Quando os Estados Unidos legalizaram o aborto, a demanda do projeto cresceu, como nos informou a psicóloga Sônia Costa, coordenadora do projeto na Bahia. Atualmente, quatro arquidioceses brasileiras contam com o Projeto Raquel que foi implementado em 2011 por Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, na época, e Dom Joaquim Justino Carrera (in memorian). Na arquidiocese de São Paulo-SP, com o apoio de Dom Odilo Pedro Sherer e Dom Joaquim Justino Carrera, iniciaram os primeiros treinamentos para a implantação e a CUC - Comunidade Unidos Em Cristo foi a escolhida para sediar o projeto.
Além dos EUA, desde 1984 está presente e em outros lugares como, Canadá, América Latina, Austrália, Nova Zelândia, Europa e Ásia.

Sônia conta que o projeto proporciona basicamente um acompanhamento psicológico e espiritual. O primeiro contato com os voluntários é feito ao telefone e, depois, marca-se um encontro pessoal, em lugar sigiloso. "É uma situação muito delicada e não podemos expor as pessoas. Elas têm medo e vergonha, e a ilegalidade do aborto no país torna mais difícil a busca por ajuda. Mas, quando conseguem quebrar esta barreira, começa o acompanhamento em seções de terapia e , se desejarem, também recebem orientação espiritual", explica Sônia. O grupo é ligado à Igreja Católica, mas recebe pessoas independentemente da identificação religiosa. O projeto proporciona uma terapia para elaborar o luto pela perda e trabalha o perdão das mulheres sobre si mesmas. [2]

Projeto Raquel: rua Gabriel Piza, 566, Santana, São Paulo - SP / Tel: (11) 2579-4175
https://www.facebook.com/Projeto-Raquel-SalvadorBa

Uma voz segura e certa

Apesar de a Bíblia não tratar especificamente de abortos provocados, a lei de Moisés é clara: "Não matarás" (EX 20,13). Desde os primeiros séculos do cristianismo, o aborto foi considerado homicídio. Tertuliano, no século III, definiu-o como "homicídio premeditado". O Papa Pio XI, em 1930, combateu as justificativas para o aborto e Pio XII endossou o discurso.

O Papa João XXII deu destaque para a origem divina de toda vida humana e o Concílio Vaticano II explicou que desde "o primeiro momento da concepção" a vida deve ser preservada.

João Paulo II escreveu em 1995 a Encíclica Evangelium Vitae sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana. De forma enfática defendeu que "no referente ao direito à vida, cada ser humano inocente é absolutamente igual a todos os demais". Condenou "a decisão deliberada de privar um ser humano inocente da sua vida" (EV 57). O Papa recordou as pressões a que muitas mulheres são submetidas para abortar e falou da culpa dos que o induzem ou colaboram, as famílias, os pais e os médicos.

O Papa Francisco, recentemente, em uma carta sobre as indulgências do Ano da Misericórdia, tratou sobre o tema. "Penso, de maneira particular, em todas as mulheres que recorreram ao aborto. Conheço bem os condicionamentos que as levaram a tomar esta decisão. Sei que é um drama existencial e moral. Encontrei muitas mulheres que traziam no seu coração a cicatriz causada por esta escolha sofrida e dolorosa", escreveu o pontífice que concedeu a todos os padres a faculdade de absolver as pessoas que cometeram esse pecado. Francisco orientou os sacerdotes a se "prepararem para esta grande tarefa, sabendo conjugar palavras de acolhimento genuíno com uma reflexão que ajude a compreender o pecado cometido, e indicar um percurso de conversão autêntica para conseguir entender o verdadeiro e generoso perdão do Pai". [2]

Fonte:
[1] http://www.projetoraquel.org.br/
[2] Revista O Mílite (outubro/2015)


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