Hoje (11 de outubro) a Igreja Católica celebra os 50 anos da convocação do Concílio Vaticano II, os 20 anos da publicação do seu Catecismo (texto promulgado pelo Beato Papa João Paulo II) e abre o Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, em outubro do ano passado, com o documento intitulado Porta Fidei (A Porta da Fé).
A festividade será vivenciada até a data da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, em 24 de novembro de 2013.
A abertura solene do Ano da Fé será na Praça São Pedro, em Roma, na Itália, com a presença dos participantes do Sínodo dos Bispos e dos presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo e alguns clérigos que participaram do Concílio Vaticano II.
No Brasil terá início oficial no dia 12 de outubro, data em que se comemora a Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. A abertura se dará durante a missa solene da festa no Santuário Nacional, às 10h, que terá a presidência do Cardeal Arcebispo Emérito de São Paulo, Dom Cláudio Hummes.
A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convidou Dom Claudio para presidir a Celebração Eucarística porque o Cardeal Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis, está em Roma onde participa da abertura a convite do papa.
Dom Damasceno explicou que esta não é a primeira vez em que o Papa proclama um Ano da Fé. “O Papa Paulo VI, que é hoje venerado como Servo de Deus, proclamou também o Ano da Fé em 1967”.
Porta Fidei-O Papa Bento XVI escreve:
“Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo 4, 14). Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). De fato, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: «Trabalhai, não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna» (Jo 6, 27). E a questão, então posta por aqueles que O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?» (Jo 6, 28). Conhecemos a resposta de Jesus: «A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou» (Jo 6, 29). Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação”. (Porta Fidei 3)
“Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No mistério da sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. At 5, 31)... Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição. Na medida da sua livre disponibilidade, os pensamentos e os afetos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo pouco a pouco purificados e transformados, ao longo de um itinerário jamais completamente terminado nesta vida. A «fé, que atua pelo amor» (Gl 5, 6), torna-se um novo critério de entendimento e de ação, que muda toda a vida do homem (cf. Rm 12, 2; Cl 3, 9-10; Ef 4, 20-29; 2 Cor 5, 17). (Porta Fidei 6)
Leia o documento completo:
Porta Fidei do Sumo Pontífice Bento XVI com a qual se Proclama o Ano da Fé
Fonte:
http://pt.radiovaticana.va/index.asp
http://www.cnbb.org.br/
A festividade será vivenciada até a data da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, em 24 de novembro de 2013.
A abertura solene do Ano da Fé será na Praça São Pedro, em Roma, na Itália, com a presença dos participantes do Sínodo dos Bispos e dos presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo e alguns clérigos que participaram do Concílio Vaticano II.
No Brasil terá início oficial no dia 12 de outubro, data em que se comemora a Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. A abertura se dará durante a missa solene da festa no Santuário Nacional, às 10h, que terá a presidência do Cardeal Arcebispo Emérito de São Paulo, Dom Cláudio Hummes.
A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convidou Dom Claudio para presidir a Celebração Eucarística porque o Cardeal Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis, está em Roma onde participa da abertura a convite do papa.
Dom Damasceno explicou que esta não é a primeira vez em que o Papa proclama um Ano da Fé. “O Papa Paulo VI, que é hoje venerado como Servo de Deus, proclamou também o Ano da Fé em 1967”.
Porta Fidei-O Papa Bento XVI escreve:
“Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva (cf. Jo 4, 14). Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). De fato, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: «Trabalhai, não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna» (Jo 6, 27). E a questão, então posta por aqueles que O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?» (Jo 6, 28). Conhecemos a resposta de Jesus: «A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou» (Jo 6, 29). Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação”. (Porta Fidei 3)
“Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No mistério da sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. At 5, 31)... Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição. Na medida da sua livre disponibilidade, os pensamentos e os afetos, a mentalidade e o comportamento do homem vão sendo pouco a pouco purificados e transformados, ao longo de um itinerário jamais completamente terminado nesta vida. A «fé, que atua pelo amor» (Gl 5, 6), torna-se um novo critério de entendimento e de ação, que muda toda a vida do homem (cf. Rm 12, 2; Cl 3, 9-10; Ef 4, 20-29; 2 Cor 5, 17). (Porta Fidei 6)
Leia o documento completo:
Porta Fidei do Sumo Pontífice Bento XVI com a qual se Proclama o Ano da Fé
Fonte:
http://pt.radiovaticana.va/index.asp
http://www.cnbb.org.br/
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