Nossas Orações São Fracas


Nossas Orações São Fracas

"Senhor, ensina-nos a rezar"(Lc 11,1)

Jesus sempre deixou claro que nossas orações são fracas. E São Paulo relembrou tal característica quando ressaltou que "o Espírito vem em auxilio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem como orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis" (Rm 8,26). Com tal constatação, a nós cabe reconhecer, com humildade, que, na maioria das vezes, somente honramos a Deus da boca para fora, pois nosso coração está longe d'Ele (Mt 15,8).

Fazer o reconhecimento de nossa fraqueza é importante para cada um de nós, pois, quando o fazemos, nós nos dispomos a ser ajudados; não só pelo Espírito Santo, que está sempre conosco, mas, também, por outras pessoas, às quais devemos pedir intercessão. É certo que o Senhor não espera que nossas orações sejam perfeitas, e até pode aceitar nossa fraqueza. Assim, o mínimo que se espera de nós é que sejamos honestos para com Ele e admitamos que não oramos como deveríamos, pois oramos mal (Tg 4,3). Além disso, como demonstração plena de nossa honestidade, deveríamos parar com todas as nossas orações, enquanto não estivéssemos reconciliados com nossos irmãos (Mt 5,24).

A honestidade é o aspecto principal da oração e ela agrada muito a Deus. Quando admitimos que precisamos de auxílio, aí é que o auxílio, de fato, nos vem. Quando admitimos que somos fracos, e nos humilhamos, aí poucas palavras bastam para tornar nossa oração perfeita e eficaz (2Cor 12,9).

Oração: 
"Do fundo do abismo, clamo a Vós, Senhor. Ó Senhor, ouvi minha oração" 
(Sl 130,1).

Fonte: Um Pão, Um Corpo - nº 63

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