Abóbora de Halloween. Imagem referencial. | Hert Niks / Unsplash.
Por Almudena Martínez-Bordiú
31 de out de 2025 às 09:50
O vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas (AIE) diz que tudo o que é celebrado no Halloween — como a violência homicida, o escárnio da morte e o macabro — é um “sinal claro de um modo grave de mal-estar interior disseminado na sociedade atual”.
O padre Bamonte também denuncia a “máquina comercial” que alimenta esse festival, o qual, por sua vez, “confirma as profundas transformações culturais causadas pela secularização, com sua contraditória recuperação da mentalidade mágica que culmina num renascimento neopagão”.
A verdadeira origem do Halloween
O exorcista italiano alerta para o perigo de incutir isso em crianças e jovens e diz que, nos últimos anos, “círculos ocultistas e satânicos, disfarçados de associações culturais”, organizam espetáculos nas semanas que antecedem o dia 31 de outubro, que fazem parte de uma estratégia precisa “que absolutamente não é acidental”.
O padre Bamonte diz que esse festival tem suas raízes numa celebração religiosa pagã chamada Samhain, que se originou entre os celtas e ainda é celebrada hoje pela "nova bruxaria de nosso tempo", conhecida como Wicca.
"Estamos diante de uma representação autêntica e um relançamento de um festival religioso pagão no qual rituais mágicos eram feitos com sacrifícios de animais e até mesmo de humanos", diz o padre. “Para os adoradores do diabo, os satanistas, o principal festival de suas celebrações imundas — o início do ano satânico — acontece precisamente nessa noite”.
As crianças honram implicitamente o diabo
O padre Bamonte reafirma que promover essa celebração, especialmente nas escolas, é de "gravidade sem precedentes".
"Portanto, aqueles que celebram o Halloween, mesmo que não tenham a intenção de se envolver com bruxaria ou celebrar o diabo, estão, na verdade, se comunicando com essas realidades sombrias", diz ele.
Segundo o padre Bamonte, os satanistas sabem disso e ficam satisfeitos com o fato de cristãos celebrarem o Halloween: “Eles estão convencidos de que aqueles que o celebram honram implicitamente o diabo e, consequentemente, se abrem à sua influência nociva”.
“Essa aura sombria que envolve o Halloween faz do período preparatório para esse feriado um momento privilegiado para que crianças e jovens entrem em contato com seitas e grupos do mundo do ocultismo”, diz ele.
O exorcista lamenta que a “cultura da morte” esteja se tornando normal para crianças pequenas e alerta que esse fenômeno “resulta na extinção da esperança em novas gerações e na exaltação do desespero e da violência”.
Encanto do mundo divino
O padre Bamonte diz que para deter esse fenômeno é necessário "promover uma nova evangelização", ou seja, transmitir às novas gerações "o encanto do mundo divino no qual contemplamos a maravilhosa beleza para a qual somos chamados e na qual nossa existência se realiza plenamente".
O sacerdote encoraja a todos a não se esquecerem da Festa de Todos os Santos e a celebrar a beleza dela. Para isso, Bamonte propõe várias iniciativas, como procissões de santos, a festa de Holywins, horas de adoração ao Santíssimo Sacramento em reparação, distribuição de imagens de santos e outras atividades destinadas a sensibilizar os cristãos para a celebração do Dia de Todos os Santos.
Ao fim de seu texto, o exorcista reafirma a importância de os fiéis celebrarem os santos, "que deram testemunho de Deus, a luz e a alegria da existência, e por cuja intercessão muitas graças podem ser obtidas".
31 de out de 2024
Fonte: ACI digital 
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