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Assunção de Nossa Senhora - 20° Domingo do Tempo Comum (Ano A )


Assunção de Nossa Senhora

Assunta em corpo e 
alma ao céu

20º Domingo do Tempo Comum - Ano A

Evangelho de Lucas 1,39-56

Naqueles dias, 39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas  com Isabel; depois voltou para casa.”.


REFLEXÃO:

O dogma da assunção de Maria à glória celeste, em alma e corpo, foi proclamado solenemente por Pio XII em 1º de novembro de 1950: “Definimos ser dogma revelado por Deus que a imaculada Mãe de Deus sempre virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrena, foi assunta à glória celeste em alma e corpo”. Sendo Maria a cheia de graça, sem sombra alguma de pecado, quis o Pai associá-la à ressurreição de Jesus. A celebração da “dormição” de Maria encontra-se entre as mais antigas festas marianas. Uma oração romana do século VII, para a festa de 15 de agosto, Assunção de Maria, se expressava assim: “Venerável é para nós, Senhor, a festa deste dia em que a Santa Mãe de Deus sofreu a morte, ela que, do próprio ser, gerou, encarnado, o teu Filho, Senhor nosso”.

(Dia a dia com o Evangelho 2023)[1]

Oração do Dia

Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu, em corpo e alma, a imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Assunta em corpo e alma ao céu

No dia 1º de novembro de 1950, Pio XII proclamou verdade de fé que a “Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste”. Isso não significa que a
festa da Assunção tenha começado em 1950. Apenas que, naquele ano, o que o povo sempre acreditara e celebrara foi declarado dogma de fé, verdade da qual ninguém mais poderia duvidar, embora ela pudesse ainda ser aprofundada por novos estudos.

A festa da Assunção é a mais antiga festa de Maria e acontece sempre no dia 15 de agosto. Por que nesse dia? Talvez seja a data da consagração da Igreja chamada ‘Dormição de Maria’, em Jerusalém. Remonta ao século V. Não sabemos quando Maria terminou sua peregrinação terrestre. Não há nenhuma palavra a respeito nos Atos dos Apóstolos nem nas Cartas dos Apóstolos. Há lendas que a fazem morrer em Éfeso, no litoral oeste da Ásia Menor, para onde a teria levado João evangelista. Há estudos históricos que dizem ser quase certo que Maria terminou seus dias em Jerusalém e ter sido sepultada no Getsêmani, onde se localizava o cemitério comum. Quem visita o Jardim das Oliveiras, logo à entrada, encontrará a antiga Igreja da Assunção. Um apócrifo, intitulado Trânsito de Maria, escrito em Jerusalém, copiado e recopiado pelos peregrinos, ajudou a difundir a festa, que Roma aceitou já no século VI. O papa São Gregório Magno (+ 604), chamou a festa de ‘Assunção de Maria’.

Se a Assunção em corpo e alma ao céu se deu antes da morte ou depois da morte, é uma questão aberta na Igreja, isto é, tanto podemos aceitar que Maria morreu, como aceitar que ela não morreu. O povo sempre falou em ‘dormição de Maria’, evitando a palavra ‘morte’. Observemos o texto da verdade de fé que transcrevemos há pouco: ele não fala em morte, mas em ‘terminado o curso de sua vida terrena’. Nada tira da grandeza de Maria, se ela se sujeitou à lei da morte.

FREI CLARÊNCIO NEOTTI, OFM, entrou na Ordem Franciscana no dia 23 de dezembro de 1954. Escritor e jornalista, é autor de vários livros e este comentário é do livro “Ministério da Palavra – Comentários aos Evangelhos dominicais e Festivos”, da Editora Santuário.[2]

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