Terceira pregação do Advento do cardeal Raniero Cantalamessa


"Diz uma lenda que, entre os pastores que se dirigiram para encontrar o Menino na noite de Natal, havia um pastorzinho tão pobre, que não tinha nada para oferecer à Mãe, e ficava de lado, envergonhado. Todos disputavam para entregar a Maria o próprio presente. A Mãe não conseguia pegar todos, tendo que segurar o Menino Jesus nos braços. Vendo-o ali ao lado o pastorzinho com as mãos vazias, toma o Menino e o coloca em seus braços. Não ter nada foi a sua sorte. Façamos com que seja também a nossa"

Fr. Raniero Card. Cantalamessa, OFMCap

A PORTA DA CARIDADE

Terceira Pregação do Advento de 2022

Um Deus para amar ou um Deus que ama?

“Ó portas, levantai vossos frontões! Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, a fim de que o Rei da glória possa entrar”. Em nosso intuito de abrir as portas a Cristo que vem, chegamos à porta mais interna do “castelo interior”, aquela da virtude teologal da caridade.

Mas o que significa abrir a Cristo a porta do amor? Significa, talvez, tomarmos nós a iniciativa de amar a Deus? Assim teriam respondido os filósofos pagãos, em base à concepção que tinham do amor de Deus. “Deus – dizia Aristóteles – move o mundo na medida em que é amado”[1]. Na medida em que é amado, note-se bem, não à medida em que ama! Esta visão filosófica foi completamente invertida no Novo Testamento:

Nisto está o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho... Nós amamos porque ele nos amou primeiro (1Jo 4,10.19).

Henri de Lubac escreveu: “É preciso que o mundo saiba: a revelação do Amor revira tudo o que ele concebera sobre a divindade”[2]. Até hoje não terminamos (e jamais terminaremos) de tirar todas as consequências da revolução evangélica sobre Deus como amor. O Espírito Santo – ensina-nos Santo Irineu – rejuvenesce continuamente o tesouro da revelação, juntamente com o vaso que o contém, que é a tradição da Igreja. Com o seu auxílio, busquemos entender qual é, acerca da virtude teologal da caridade, a consequência a se descobrir e, sobretudo, a se viver.

Existem inúmeros tratados sobre o dever e sobre os graus do amor de Deus, em outras palavras, sobre o “Deus a se amar”, De diligendo Deo; não conheço tratados sobre Deus que ama! A Bíblia é, ela própria, um tratado sobre o Deus que ama; mas, apesar disso, quase sempre, quando se fala de “amor de Deus”, Deus é o objeto, não o sujeito da frase.

Agora, é bem verdade que amar a Deus com todas as forças é “o primeiro e maior mandamento”. Esta é, certamente, a primeira coisa na ordem dos mandamentos; mas a ordem dos mandamentos não é a primeira ordem, a que está no topo de tudo! Antes da ordem dos mandamentos, está a ordem da graça, isto é, do amor gratuito de Deus. O próprio mandamento se funda sobre o dom; o dever de amar a Deus se funda sobre o sermos amados por Deus: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro”, recordou-nos há pouco o evangelista João. Esta é a novidade da fé cristã em relação a toda ética baseada no “dever”, ou no “imperativo categórico”. Jamais deveríamos perdê-lo de vista.

Nós cremos no amor de Deus

Abrir a Cristo a porta do amor significa, portanto, algo bem preciso: acolher o amor de Deus, crer no amor. “E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem para conosco”, escreve João no mesmo contexto (1Jo 4,16). Natal é a manifestação – literalmente, a epifania – da bondade e do amor de Deus para o mundo: “Com efeito, a graça salvadora de Deus manifestou-se (epephane) a toda a humanidade”, escreve São Paulo. E ainda: “Se manifestou a bondade Deus, nosso Salvador, e o seu amor pela humanidade” (Tt 2,11;3,4).

A coisa mais importante a se fazer no Natal é receber com estupor o dom infinito do amor de Deus. Quando alguém recebe um presente, não é delicado apresentar imediatamente, com a outra mão, o próprio presente, talvez já preparado com antecedência. Dá-se, inevitavelmente, a impressão de querer imediatamente se desobrigar. Primeiro, é preciso honrar o presente que se recebe e o seu doador, com o estupor e a gratidão. Depois – quase se envergonhando e com pudor – pode-se apresentar o próprio presente, como se não fosse nada em relação ao que foi recebido (diante de Deus, o nosso presente é, de fato, menos que nada!).

O que devemos fazer, como primeira coisa no Natal, é crer no amor de Deus por nós. O ato de caridade tradicional, ao menos na recitação particular e pessoal, não deveria começar com as palavras: “Senhor Deus, amo-Te sobre todas as coisas”, mas “Senhor Deus, creio de todo o coração que Tu me amas”.

Parece algo fácil. Ao contrário, está entre as coisas mais difíceis no mundo. O homem é mais propenso a ser ativo do que passivo; a fazer, mais do que deixar que lhe façam. Inconscientemente, não queremos ser devedores, mas credores; queremos, sim, o amor de Deus, mas com prêmio, mais do que como dom. Assim, porém, realiza-se insensivelmente um deslocamento e uma inversão: em primeiro lugar, no topo de tudo, no lugar do dom, é colocado o dever; no lugar da graça, a lei; no lugar da fé, as obras.

“Cremos no amor!”: este é um grito para o qual é preciso reunir todas as forças e fazer-se violência. Eu chamo de “fé incrédula”: fé que não sabe se capacitar do que crê, mesmo que creia. Deus – o Eterno, o Ser, o Tudo – me ama e cuida de mim, pequeno nada perdido na imensidão do universo e da história! “O naufragar me é doce neste mar”, deveríamos exclamar com o poeta Leopardi[3].

É preciso que nos tornemos crianças para crer no amor. As crianças creem no amor, mas não em base a um raciocínio. Por instinto, por natureza. Nascem cheios de confiança no amor dos pais. Pedem aos pais as coisas de que necessitam, talvez mesmo batendo os pés, mas o pressuposto tácito não é que já ganharam; é que são filhos e um dia serão herdeiros de tudo. É sobretudo por este motivo que Jesus recomenda frequentemente para que nos tornemos como crianças para entrar no seu Reino.

Mas não é fácil nos tornarmos crianças. A experiência, as amarguras, as desilusões da vida nos tornam cautelosos, prudentes, às vezes, cínicos. Todos parecemos um pouco com Nicodemos. “Como pode alguém nascer – pensamos –, se já é velho?” (Jo 3,4). Como podemos renascer, voltar a nos entusiasmar, a nos maravilhar no Natal, como as crianças? Mas o que Jesus respondeu a Nicodemos? “Em verdade, em verdade, eu te digo: se alguém não nascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus” (Jo 3,5).

Isto não é resultado de esforço e pretensão humanos, ou excitação do coração; é obra do Espírito Santo. Jesus não fala aqui apenas do batismo; pelo menos, não apenas do batismo de água. Trata-se de um renascimento e de um batismo “no Espírito”, ou “do alto” (Jo 3,3), que pode se renovar várias vezes no arco da vida. Foi isso que os apóstolos e os discípulos experimentaram em Pentecostes e que também nós deveríamos desejar conhecer, em certa medida, aquele “novo Pentecostes” que o Papa São João XXIII pediu a Deus para toda a Igreja ao anunciar o Concílio.

O essencial de Pentecostes está encerrado nestas palavras do versículo 4 do capítulo segundo dos Atos dos Apóstolos: “Todos ficaram repletos do Espírito Santo”.  O que quer dizer esta breve frase que já ouvimos milhares de vezes? “Todos ficaram repletos do Espírito Santo”: certo: mas o que é o Espírito Santo? É o amor – diz a teologia – com que o Pai ama o Filho e com que o Filho ama o Pai. Mais livremente, dizemos: é a vida, a doçura, o fogo, a bem-aventurança que corre na Trindade, porque o amor é todas estas coisas juntas e em grau infinito.

Dizer, portanto, que “todos ficaram repletos do Espírito Santo” é como dizer que todos ficaram repletos do amor de Deus. Fizeram uma experiência arrebatadora de serem amados por Deus. Morrendo, Cristo destruíra o muro divisório do pecado e, agora, o amor de Deus podia finalmente ser derramado sobre os apóstolos e os discípulos, submergindo-os em um oceano de paz e felicidade. Ao dizer que “o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5), São Paulo não faz outra coisa senão descrever – de forma sintética, ao invés de narrativa – o evento de Pentecostes, atualizado, para cada um, no batismo.

O amor de Deus tem um aspecto objetivo, que chamamos de graça santificante, ou caridade infundida, mas comporta também um elemento subjetivo, uma repercussão existencial, assim como é na própria natureza do amor. Não se tratou, como somos levados a pensar, de algo puramente objetivo, ou ontológico, do qual o interessado não tem qualquer conhecimento. O dom do “coração novo” não acontece sob anestesia total, como os transplantes normais de coração! Nós o vemos a partir da mudança improvisa que se realiza nele. Nada mais de temores, rivalidades, timidez; homens novos, prontos a se lançar pelas estradas do mundo e dar a vida por Cristo.

“O amor constrói”

O discurso sobre a virtude teologal do amor não se conclui, certamente, neste ponto. Seria um discurso incompleto, como uma prótase não seguida pela apódose. A prótase é: “Se Deus tanto nos amou...”; a apódose, ou a consequência, é: “também nós devemos amá-lo e nos amar entre nós”. Mas temos tantas ocasiões para falar sobre o exercício da caridade que, por uma vez, podemos deixar de lado o “dever” para nos ocupar apenas do “dom”. Limito-me apenas a algumas breves considerações sobre o efeito social e eclesial da virtude teologal da caridade.

Sobre ela, afirma-se que “constrói”: “o conhecimento enche de arrogância, mas o amor constrói” (1Cor 8,1). Constrói primeiramente o edifício de Deus, que é a Igreja. “Vivendo segundo a verdade, no amor, cresceremos sob todos os aspectos em relação a Cristo, que é a cabeça. É dele que o corpo recebe coesão e harmonia... e, assim, realiza o seu crescimento, construindo-se no amor” (Ef 4,15-16).

O amor é o que constitui a realidade invisível da Igreja, a societas sanctorum, ou comunhão dos santos, como a chama Agostinho. É a realidade do sacramento (a res sacramenti), o significado do sinal que é a Igreja visível. “O amor permanece”, afirma São Paolo (1Cor 13,13). É o único que permanece. Cessados as Escrituras, a fé, a esperança, os carismas, os ministérios e todo o resto, permanece o amor. Tudo desaparecerá, como quando se desmonta o andaime que serviu para construir um edifício e este aparece em todo o seu esplendor.

Por um certo tempo, na antiguidade, costumou-se designar com o simples termo de caridade, ágape, a realidade inteira da Igreja. Isto logo traz à mente o famoso ditado de Santo Inácio de Antioquia: “A Igreja de Roma é aquela que preside na caridade (ágape)”[4]. Esta frase é normalmente utilizada em função do primado de Roma e do Papa. Mas ela não afirma apenas o fato do primado (“preside”), mas também a sua natureza, ou o modo de exercê-lo (“na caridade”). É o que a Igreja de Roma tem feito em seus melhores momentos e que hoje certamente deseja fazer, tendo escolhido – também na nova Constituição Praedicate Evangelium – o diálogo fraterno, a sinodalidade e o serviço, como método de governo.

A caridade, contudo, não constrói apenas a sociedade espiritual que é a Igreja, mas também a sociedade civil. Na obra A cidade de Deus, Santo Agostinho explica que, na história, coexistem duas cidades: a cidade de Satanás, simbolizada pela Babilônia, e a cidade de Deus, simbolizada por Jerusalém. O que distingue as duas sociedades é o amor diverso com o qual se movem. A primeira tem por motivação o amor a si levado até o desprezo por Deus (amor sui usque ad contemptum Dei), a segunda tem por motivação o amor a Deus levado até desprezo de si (amor Dei usque ad contemptum sui)[5].

A oposição, neste caso, é entre o amor a Deus e o amor a si mesmo. Em outra obra, contudo, Santo Agostinho corrige em parte esta contraposição, ou ao menos a reequilibra. A verdadeira contraposição que caracteriza as duas cidades não é entre o amor a Deus e o amor a si. Estes dois amores, entendidos corretamente, podem – melhor, devem – existir juntos. Não, a verdadeira contraposição é aquela dentro do amor a si, e é a contradição entre o amor exclusivo por si – o amor privatus, como ele o chama –, e o amor pelo bem comum – o amor socialis [6]. É o amor privado – isto é, o egoísmo – que cria a cidade de Satanás, a Babilônia, e é o amor social que cria a cidade de Deus, onde reina a concórdia e a paz.

O sentimento social nasceu no solo irrigado pelo Evangelho, e é estranho que, em época moderna, tal conquista tenha sido usada como argumento para se jogar na face do cristianismo. Nos primeiros séculos e por toda a Idade Média, o meio por excelência, para agir no social e ir ao encontro dos pobres, era a esmola. Ela é um valor bíblico e conserva sempre a sua atualidade. Não pode mais, contudo, ser proposto como o modo ordinário de praticar o amor social, ou o amor pelo bem comum, pois não salvaguarda a dignidade do pobre e o mantém em seu estado de dependência.

Compete aos políticos e aos economistas empreender processos estruturais que reduzam o escandaloso abismo entre um reduzido número de megarricos e o infinito número dos deserdados da terra. O meio ordinário para os cristãos é criar as premissas no coração do homem para que isto aconteça. Para quem está empenhado no social, trata-se de promover a chamada “Doutrina Social da Igreja”. Para os empreendedores cristãos, por exemplo, é criar postos de trabalho, como reafirmou o Santo Padre, no encontro de Assis de setembro passado, aos jovens economistas que se inspiram em seu ensinamento.

Só o amor pode nos salvar

Gostaria, antes de concluir, de acenar a um outro efeito benéfico da virtude teologal da caridade sobre a sociedade em que vivemos. A graça, reza um famoso axioma teológico, supõe a natureza, não a destrói, mas a aperfeiçoa[7]. Aplicado à terceira virtude teologal, isso significa que a caridade supões a capacidade e a predisposição natural do ser humano a amar e ser amado. Esta capacidade pode nos salvar hoje de uma tendência em ato, que poderia, se não for corrigida, a uma verdadeira e própria “desumanização”.

Há alguns anos, participei de um debate público em Londres. A moderadora propunha uma série de perguntas a um certo número de teólogos, entre eles, um professor de teologia da universidade de Yale, um bispo e um teólogo anglicanos e eu. A pergunta crucial era a seguinte. Após ter substituído as capacidades operativas do homem com robôs, a técnica já está a ponto de substituir também as suas capacidades mentais com a inteligência artificial. O que resta, portanto, de próprio e exclusivo ao ser humano? Ainda há motivo de considerá-lo à parte no universo? É ainda indispensável, ou não seria nocivo, por natureza?

Quando chegou a minha vez de responder, com o meu pobre e dificultoso inglês, acrescentei uma simples reflexão. Estão trabalhando, eu disse, em um computador que pensa: mas conseguimos imaginar um computador que ama, que se enternece pelas nossas penas e se alegra pelas nossas alegrias? Podemos conceber uma inteligência artificial: mas conseguimos conceber um amor artificial? Talvez seja justamente aqui que devamos colocar o específico do humano e o seu inalienável atributo. Para um crente bíblico, há uma razão que explica este fato: é que fomos criados à imagem de Deus, e “Deus é amor”! (1Jo 4,8).

Apesar de todos os nossos erros e más ações, nós, seres humanos, não somos – e jamais seremos – demais sobre a terra! Ao término das suas reflexões filosóficas sobre o perigo da técnica para o homem moderno, Martin Heidegger, quase jogando a toalha, exclamava: “Só um deus pode nos salvar!”[8]. Podemos parafrasear: só o amor pode nos salvar! Porém, o amor de Deus, certamente não o nosso.

“Nasceu para nós um pequenino”

Voltemos, então, os nossos pensamentos ao Natal, que está às portas. Com a vinda de Cristo, o grande rio da história chegou a uma “eclusa” e recomeça a partir de um nível mais alto. “O que era antigo passou; eis que tudo se fez novo” (2Cor 5,17). Está coberto o grande “desnível” que separava Deus do homem, o Criador da criatura. Não sem razão, daí em diante, a história humana se divide em “antes de Cristo” e “depois de Cristo”.

Existem figuras natalinas ingênuas, mas de profundo significado. Nelas, vê-se o Menino Jesus que, descalço, com neve aos seus pés e uma lâmpada na mão, de noite, esperando diante de uma porta após ter batido. Os pagãos imaginavam o amor como um garotinho, a quem chamavam de Eros. Tratava-se de uma representação simbólica, antes, de um verdadeiro e próprio ídolo. Nós sabemos que o amor realmente se tornou um menino; que ele já é uma realidade, um evento, antes, uma pessoa. “O amor do Pai se fez carne”, assim um autor do II século parafraseava o versículo de João 1,14[9]. O amor realmente se fez menino: o Menino Jesus.

“Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei em sua casa e tomarei a refeição com ele, e ele comigo” (Ap 3,20). Abramos a porta do coração àquele Menino que bate. A coisa mais bonita que podemos fazer no Natal não é, eu dizia, nós oferecermos algo a Deus, mas acolher com estupor o dom do seu próprio Filho, que Deus Pai dá ao mundo.

Diz uma lenda que, entre os pastores que se dirigiram para encontrar o Menino na noite de Natal, havia um pastorzinho tão pobre, que não tinha nada para oferecer à Mãe, e ficava de lado, envergonhado. Todos disputavam para entregar a Maria o próprio presente. A Mãe não conseguia pegar todos, tendo que segurar o Menino Jesus nos braços. Então, vendo-o ali ao lado o pastorzinho com as mãos vazias, toma o Menino e o coloca em seus braços. Não ter nada foi a sua sorte. Façamos com que seja também a nossa!
Unamo-nos ao estupor e à alegria da liturgia que, no Natal, repete – como fato cumprido e não mais simples profecia – as palavras de Isaías (9,5):

Pois nasceu para nós um pequenino,
         um filho nos foi dado.
 O principado está sobre seus ombros,
         e seu nome será:
 Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte,
        Pai para sempre, Príncipe da paz.

__________________________
Tradução de Fr. Ricardo Farias, ofmcap

[1] Cf. Aristóteles, Metafísica, XII,7,1072b.

[2] Cf. Henri de Lubac, Histoire et Esprit, Aubier, Paris 1950, cap. V.

[3] Cf. Giacomo Leopardi, L’infinito.

[4] Cf. Inácio de Antioquia, Carta aos Romanos, saudação inicial.

[5] Cf. Agostinho, De civitate Dei, 14,28.

[6] Cf. Agostinho, De Genesi ad litteram, 11, 15, 20 (PL 32, 582).

[7] Cf. Tomás de Aquino, S.Th. I, q. 2. a. 2 ad 1 (gratia [praesupponit] naturam”); I, q. 1, a. 8, ad 2 (gratia non tollit naturam, sed perficit).

[8] Cf. Martin Heidegger, Antwort. Martin Heidegger im Gespräch, Gesamtausgabe, vol. 16, Frankfurt 1975.

[9] Cf. Evangelium Veritats, 23 (I Vangeli gnostici, a cura di L. Moraldi, Milano, Adelphi, 1984, p. 33).

16 dezembro 2022

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Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Maria, Mãe do Filho de Deus, rogai por nós.

Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo, tende piedade de nós.
Coração de Maria, obra-prima do Espírito Santo, rogai por nós.

Corações unidos no amor e na dor, salvai-nos.
Corações inflamados de caridade e misericórdia, ouvi-nos.
Corações adoráveis e compassivos, tende compaixão de nós.

Coração Sacratíssimo de Jesus, reinai em nossos corações.
Coração Imaculado de Maria, triunfai no mundo inteiro.

Jesus e Maria, fazei que nossos corações sejam semelhantes aos vossos!

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Beato Carlo Acutis

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»Do prefácio de S. Ex.ª Rev.ma Card. Angelo Comastri

"Estar sempre com Jesus, este é o meu projeto de vida".
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