Hoje é celebrada Santa Paulina, fundadora das Irmãzinhas da Imaculada Conceição (9 de julho)


REDAÇÃO CENTRAL, 09 jul. 22 (ACI).- A Igreja recorda hoje, 9 de julho, a memória litúrgica de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, italiana, que viveu no Brasil, onde dedicou sua vida ao serviço aos mais necessitados e fundou a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição.

Amábile Lucia Visintainer nasceu em Trento (norte da Itália) em 16 de dezembro de 1865. Seus pais Napoleão e Ana eram cristãos devotos, mas muito pobres.

Foi esta precária situação econômica que motivou a família da santa a emigrar para o Brasil em 1875. Os Visintainer se estabeleceram no estado de Santa Catarina, em uma comunidade italiana chamada Nova Trento.

Logo após sua chegada, Amábile conheceu Virginia Rosa Nicoldi e ambas se tornaram melhores amigas. Compartilhavam o mesmo amor por Cristo e sempre rezavam juntas fervorosamente. Até fizeram a primeira comunhão ao mesmo tempo, quando tinham 12 anos.

Durante sua adolescência, a jovem começou a participar do apostolado paroquial dando catequese para as crianças, cuidando dos doentes e idosos, e até mesmo a limpando a igreja. Amábile se dedicava a estes trabalhos de corpo e alma e, sem que ela suspeitasse, dilapidaram sua vocação para a vida religiosa.

Com a permissão de seu pai, a santa construiu uma pequena casa, em terreno doado por um barão, onde ia rezar, recebia os enfermos e ensinava as crianças. Sua primeira paciente foi uma mulher com câncer terminal e que não tinha ninguém para cuidar dela.

O dia 12 de julho de 1890 é considerado a data de fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, a primeira congregação feminina fundada no país, que começou com o trabalho de Amábile e Virginia na pequena cabana.

Naquele mesmo ano, as duas amigas e outra jovem fizeram seus votos religiosos. Amábile mudou seu nome para Paulina do Coração Agonizante de Jesus e foi nomeada superiora.

O apostolado das irmãs atraiu muitas vocações. Além de suas obras de caridade, também tinham uma pequena indústria de seda para superar as dificuldades econômicas.

Em 1903, Paulina foi convidada a se mudar para São Paulo. Estabeleceu-se no bairro do Ipiranga, onde fundou a obra “Sagrada Família” para acolher os ex-escravos e seus filhos. Em 1918, a igreja brasileira deu reconhecimento a suas virtudes por seu exemplo vocacional.

Em 1938, contraiu diabetes e seu calvário começou. Tiveram que amputar o seu braço direito e chegou a ficar cega. Madre Paulina morreu piedosamente em 9 de julho de 1942.

Ela foi beatificada em 1991 pelo Papa João Paulo II durante sua visita ao Brasil e canonizada em 2002.



Oração à Santa Paulina

Ó Madre Paulina, Tu que tanto amaste Maria, a Mãe de Deus, e foste fiel ao seu convite: Quero que comeces uma obra; trabalharás pela salvação de minhas filhas alcança-nos do Senhor a sensibilidade para perceber os clamores da realidade e a disponibilidade para servir aos mais necessitados e aos que estão em situação de maior injustiça.

Ó Madre Paulina, Tu que puseste toda a Tua confiança no Pai e em Jesus e que inspirada por Maria decidiste ajudar o Teu povo sofrido, nós Te confiamos a Igreja que tanto amas, nossas vidas, nossas famílias, os religiosos e todo o povo de Deus.

(Peça a graça que deseja alcançar)

Madre Paulina, intercede por nós junto ao Pai, a fim de que tenhamos a coragem de lutar sempre na conquista de um mundo mais humano, justo e fraterno. Amém.

Rezar 1 Pai-Nosso, 1 Ave-Maria e 1 Glória.

V. Madre Paulina,

R. Rogai por nós.


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