“Missa Afro”, a síntese de todos os abusos litúrgicos


Data de publicação
07/11/2021

Chegará o dia em que os católicos desejarão conhecer a essência do catolicismo e não conseguirão.

No dia da Consciência Negra, tornaram-se frequentes a realização das chamadas “Missas Afro” que buscam, através de simbolismos dentro da Santa Missa.dar destaque às lutas e vitórias do movimento negro durante a história.

Se aproxima o feriado da “consciência negra”, dia conhecido por comemorações voltadas ao movimento Negro, e junto com ele multiplicam-se também os abusos litúrgicos nas chamadas “missas-afro”.

Esta data foi instituída com o intúito de relembrar as lutas e vitórias do movimento negro durante a história. Infelizmente, dentro da Igreja Católica, uma das formas que padres e fiéis utilizam para demonstrar esse protagonismo negro é através do sincretismo religioso, ou seja, o incremento de símbolos e rituais de religiões africanas dentro da liturgia católica culminando quase sempre num grande sacrilégio e bagunça durante o rito da Santa a Missa.

Assista o vídeo abaixo até o final antes de continuar a leitura.

(AVISO: o vídeo a seguir contém cenas fortes. Não é recomendado para católicos fiéis com problemas cardíacos e gestantes. Tirem as crianças da sala!!!)


Caso tenha alguma dificuldade para visualizar o vídeo, clique para assistir no youtube.
 
Como já é de conhecimento dos padres católicos, o rito da Santa Missa não permite inclusões ou modificações, por mais simples que sejam, configurando abuso litúrgico grave, entretanto mesmo assim há diversos padres que não respeitam essa norma da Igreja e permitem que alterações sejam feitas na estrutura do rito católico.

O que torna essa a situação ainda mais grave é que, além da modificação e inclusão de momentos, os padres simpáticos às “Missas Afro” (que de africanas não tem nada, pois historicamente os padres africanos são mais obedientes à Igreja e respeitam a liturgia) permitem a inclusão de momentos, e até mesmo a participação de pessoas que fazem parte de religiões de matriz africana.

Entre os abusos frequentes neste tipo de missa é possível identificar a entrada “solene” de pessoas com vestes e turbantes, característicos de religiões africanas, fazendo danças, portando faixas em louvor a “Zumbi dos Palmares”, procissão de oferendas tipicamente de outras religiões, a ornamentação da igreja e às vezes até mesmo do próprio padre com cores fortes “não litúrgicas” além de músicas que destoam da cultura católica, com tambores e ritmos dançantes.

“Missa afro” é abuso litúrgico e sincretismo

Como vivem os negros no Brasil? Que lugares frequentam? Ora, vivem como todos os demais brasileiros de outras etnias, e frequentam os mesmos lugares dos demais!
 
Aqui no Brasil não existe escola afro, universidade afro, cinema afro, supermercado afro, shopping afro, parque de diversão afro… No máximo há salões de beleza afro, especializados em cabelos crespos. De resto, os costumes de brancos e negros em nada se diferenciam em nosso país. Até mesmo o Candomblé e Umbanda têm tantos adeptos negros quanto brancos.

Então, qual a necessidade de promover missas “afro”, se os negros aqui vivem integrados com os brancos? Se os negros frequentam as mesmas lojas, escolas, locais de entretenimento que os brancos, por que precisariam de uma missa diferente do restante da população? 

A encíclica Sacrossantum Concilium permite fazer adaptações na liturgia, absorvendo elementos da cultura de cada povo. Isso faz parte do processo de inculturação. Só que missa afro não é inculturação, é palhaçada ideológica e abuso litúrgico!

Essa “liturgia pirata” parte de uma caricatura: é como se os negros tivessem migrado ontem da África, e assim necessitassem de uma liturgia especialmente adaptada para que o anúncio do Evangelho seja viável.
 
O que será que São João Paulo II achava disso? Confiram suas palavras aos bispos do Regional Sul I, em 2003:

“Certamente, não é possível descurar aqui a consideração da cultura afro-brasileira (…). Trata-se da delicada questão de aculturação, especialmente nos ritos litúrgicos, no vocabulário, a nas expressões musicais e corporais típicas da cultura afro-brasileira. (…) “É evidente, porém, que se estaria distanciando da finalidade específica da evangelização, acentuar um destes elementos formadores da cultura brasileira, isolá-lo deste processo interativo tão enriquecedor, de modo quase a se tornar necessária a criação de uma nova liturgia própria para as pessoas de cor. Seria incomprensível dar ao rito litúrgico uma apresentação externa e uma estruturação – nas vestes, na linguagem, no canto, nas cerimônias e objetos litúrgicos – baseada nos assim chamados cultos afro-brasileiros, sem a rigorosa aplicação de um discernimento sério e profundo acerca da sua compatibilidade com a Verdade revelada por Jesus Cristo. 

O problema mais grave é que ideia daqueles que promovem as missas afro não é convidar os não-católicos à conversão; é, sim, incentivar as pessoas a conciliar a fé cristã e o culto aos Orixás. É muito comum ver pessoas nessas missas com colares de contas (guias de Orixás) no pescoço, e até padres com o tradicional gorro de pai-de-santo sobre a cabeça (também chamado de filá, eketé ou bubú). Veja essa declaração infeliz de Dom José Maria Pires, arcebispo emérito da Paraíba:

“Acreditamos cada vez mais fortemente que é possível o negro ser discípulo de Cristo e viver na Igreja sem deixar de ser negro, sem renunciar a sua cultura, sem ter de abandonar a religião dos Orixás.” 

– PIRES, Dom José Maria. O Deus da vida nas comunidades afro-americanas e caribenhas. In: ATABAQUE – Cultura Negra e Teologia/ASETT – Associação Ecumênica de Teólogos do Terceiro Mundo. Teologia Afro-Americana. II Consulta Ecumênica de Teologia e Culturas Afro-Americana e Caribenha. São Paulo: Paulus, 1997. p.31

Entendeu agora? Esses caras acham que um negro que renuncia à crença nos Orixás é “menos negro”, pois sofre um prejuízo cultural ao renegar a fé de seus “ancestrais” (o detalhe interessante é que quase todos os negros brasileiros têm acentrais tanto negros quanto brancos).

São João Paulo II ensinou que “A Missa torna presente o sacrifício da cruz”. Missa é para cultuar nosso Deus, não para exaltar a negritude, o acarajé nem muito menos o líder quilombola Zumbi dos Palmares (que não era católico, era um assassino e ainda por cima tinha escravos negros). 

O QUE ENSINA A SACROSSANCTUM CONCILIUM

A Sacrosanctum Concilium diz que nenhum padre tem direito de inventar, de acrescentar NADA na liturgia da Missa. A única autoridade competente para isso é a Santa Sé, por meio da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

O bispo de cada diocese também pode atuar como regulador, mas de forma limitada, ou seja, DENTRO DOS LIMITES ESTABELECIDOS PELA IGREJA. Assim, nem mesmo o bispo tem direito de autorizar qualquer inovação litúrgica que leve o povo ao sincretismo!

“Como estão distantes de tudo isto quantos, em nome da inculturação, decaem no sincretismo introduzindo ritos tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa Missa!” 

– Bento XVI aos Prelados da CNBB. Visita Ad Limina Apostolorum. 15/04/2010
Por O Catequista

As missas inculturadas são permitidas?

Com cada vez mais frequência, ouvem-se notícias de missas exóticas, utilizando elementos das culturas locais: gauchesca, árabe, afro, sertaneja etc. Essas missas são permitidas? São válidas? Como a Santa Sé lida com essa questão? É possível introduzir elementos regionais no Santo Sacrifício da Missa?

Assista o vídeo antes de continuar a leitura:

 
Com cada vez mais frequência, ouvem-se notícias de missas exóticas, utilizando elementos das culturas locais: gauchesca, árabe, afro, sertaneja etc. Essas missas são permitidas? São válidas? Como a Santa Sé lida com essa questão? É possível introduzir elementos regionais no Santo Sacrifício da Missa?

“A missa é um memorial do Senhor Jesus. É um memorial perfeito em que sua Presença viva nos mantém vividamente conscientes Dele. É também um banquete divino, em que Deus provê a mesa com o seu próprio corpo e o seu próprio sangue. Mas é mais do que um memorial e mais do que um banquete. É sobretudo um sacrifício.”

Assim, não se deve permitir que as missas sejam profanadas, dessacralizadas, subtraídas do sagrado, pelo contrário, que o direito de cada fiel a assistir a missa de acordo com o rito aprovado seja exercido sempre e cada vez mais. É a vontade do Papa, é o mandamento de Cristo. Obedeçamos.

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

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Coração de Maria, Mãe do Filho de Deus, rogai por nós.

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Coração de Maria, obra-prima do Espírito Santo, rogai por nós.

Corações unidos no amor e na dor, salvai-nos.
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