Padre Robson de Oliveira / Facebook (Reprodução)
Reportagem local | Out 07, 2020
Trabalhos continuarão mesmo com a decisão da Justiça, que trancou a ação penal que investigava denúncia de desvio de verbas
A Afipe (Associação dos Filhos do Pai Eterno) informou que continuará a auditoria administrativa na instituição que tinha o Pe. Robson como presidente. O sacerdote estava sendo investigado por suposto desvio de verbas de doações de fiéis à associação. Entretanto, o Tribunal de Justiça de Goiás trancou a ação que investiga a suspeita.
Diz a nota:
“A Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) continuará o trabalho de auditoria, reforma administrativa, implantação de governança e demais ações que estão em andamento na associação. Tais medidas são fundamentais para o renascer da Nova Afipe e para que a entidade possa continuar cumprindo com sua principal missão que é evangelizar e manter suas ações sociais, a obra da nova Basílica em Trindade e a TV Pai Eterno. Sendo, o mais importante, a confiança do devoto do Pai Eterno nas ações da entidade e na transparência que a atual gestão defende e trabalha.”
As denúncias contra o Pe. Robson
No dia 21 de agosto de 2021, o Ministério Público de Goiás deflagrou a Operação Vendilhões. O objetivo foi apurar denúncia de desvio de verbas provenientes de doações de fiéis para a Afipe. Segundo as denúncias, o dinheiro dos devotos deveria ajudar nas obras de evangelização, mas estaria sendo desviado para outros fins. Valores milionários teriam sido investidos em aquisição de casas de luxo e fazendas, por exemplo.
Por causa das investigações, o Pe. Robson se afastou de suas funções sacerdotais, da presidência da associação e da reitoria do Santuário Basílica Pai Eterno em Trindade, GO. Todavia, sempre afirmou ser inocente.
A decisão da Justiça
No entanto, na tarde de 6 de outubro de 2020, o Tribunal de Justiça de Goiás trancou a ação que investigava as denúncias de organização criminosa, lavagem de capitais e apropriação indébita contra o Pe. Robson.
A 1 .ª Câmara Criminal votou por unanimidade pelo habeas corpus. Após a análise da ação a Justiça entendeu, portanto, que as alegações de ilicitude na gestão da associação e dos seus recursos não se comprovaram.
Vale dizer, entretanto, que ainda cabe recurso à decisão.
Fonte: Aleteia
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