Pe. João Paulo dos Santos. Foto: Danilo Eduardo / paieterno.com.br
Trindade, 25 set. 20 / 04:30 pm (ACI).- O missionário redentorista Pe. João Paulo dos Santos foi nomeado novo reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), após o afastamento de Pe. Robson de Oliveira, investigado em operação do Ministério Público por suposto envolvimento em corrupção.
Pe. João Paulo dos Santos tomará posse como novo reitor do Santuário de Trindade no próximo domingo, 27 de setembro, às 17h30.
“O sentimento é de alegria por poder colaborar com uma missão que os redentoristas exercem há mais de 125 anos, aqui no Santuário Basílica, propagando a devoção ao Divino Pai Eterno e acolhendo os romeiros de todas as partes do Brasil e do mundo”, declarou o sacerdote ao site da Afipe (Associação Filhos do Pai Eterno).
Pe. João Paulo Santos de Souza nasceu em 24 de junho de 1983, em São João do Araguaia (PA). Logo depois, sua família se mudou para Trindade (GO).
Foi ordenado sacerdote em 28 de novembro de 2009. É formado em Filosofia (PUC-GO) e Teologia (IFITEG), com especialização lato sensu em Cinema e Educação (UEG). Possui mestrado em Sagrada Escritura pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma e cursa doutorado na mesma área pela Universidade Gregoriana de Roma.
Colaborou nos Seminários Padre Pelágio, São José e São Clemente. Também serviu como vigário nas paróquias de Trindade, Nossa Senhora da Guia (Aparecida de Goiânia – GO), São Pedro Apóstolo (Vila Rica – MT), Nossa Senhora de Lourdes (Goiânia), onde também foi pároco, foi mestre de noviços e vigário na Paróquia Nossa Senhora da Abadia (Abadia de Goiás – GO). Atualmente, integra o Governo Provincial dos Redentoristas de Goiás.
A nomeação de Pe. João Paulo para a reitoria do Santuário de Trindade aconteceu após Pe. Robson de Oliveira pedir afastamento após ser investigado na operação Vendilhões, deflagrada pelo Ministério Público em agosto, sobre suposta organização criminosa, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e sonegação fiscal, envolvendo diretores da Afipe.
Devido a esta investigação, Pe. Robson também teve o uso de ordens suspenso pelo Arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, em todo o território arquidiocesano, com o objetivo de “tutelar os fiéis e garantir a imparcialidade das investigações”.
Por sua vez, a Província Redentorista de Goiás, à qual Pe. Robson pertence, também determinou que o sacerdote “está proibido de exercer ato de ministério sacerdotal, incluindo, entre outros, a absolvição de pecados (cf. cân. 967, §2) e a pregação (cf. cân. 764), com exceção apenas da celebração da Santa Missa estritamente ao interno da comunidade religiosa (cf. cân. 1333)”.
Fonte: ACI digital
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