Por María Ximena Rondón
Basílica de São Pedro / Foto: Ximena Rondón (ACI Prensa)
REDAÇÃO CENTRAL, 05 Ago. 20 / 07:00 am (ACI).- Muitos católicos se perguntam por que na Igreja Católica há alguns templos com o título de basílicas e por que são tão importantes para a vida de fé.
Este artigo foi criado especialmente para responder a essas dúvidas.
A palavra “basílica” vem do latim basilica, que deriva do grego basiliké. Significa “casa real”.
No período do Império Romano, era o lugar onde estava localizado o tribunal de justiça.
Ao longo da história, os Papas outorgaram o título de “basílica” a um templo devido à sua importância espiritual e histórica.
Uma basílica é o centro espiritual e evangelizador de uma comunidade e também serve para difundir uma devoção especial à Virgem Maria, a Jesus ou a algum santo.
As celebrações litúrgicas que acontecem nelas também devem ser celebradas em outras igrejas da diocese.
As basílicas também acolhem tesouros sagrados da Igreja Católica, como túmulos e relíquias de santos; e promovem a divulgação dos documentos da Santa Sé.
Tipos de basílica
Existem quatro templos que levam o título de basílica maior em Roma: a Basílica de São Pedro, a Basílica de Santa Maria Maior, a Basílica de São Paulo Extramuros e a Basílica de São João de Latrão.
Fachada da Basílica de São João de Latrão/ Foto: Ximena Rondón (ACI Prensa)
Uma basílica maior tem um altar maior no qual apenas o Papa e seus delegados podem celebrar a Missa. Além disso, distingue-se porque tem uma Porta Santa que os fiéis podem cruzar durante um Ano Santo para ganhar uma indulgência plenária.
As basílicas menores são os templos que receberam esse título por uma concessão do Papa ou da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
Geralmente são santuários e catedrais que recebem um grande número de peregrinos pelos tesouros sagrados que guardam ou pela sua importância histórica. No total, existem mais de 1500 basílicas menores em todo o mundo.
Algumas das mais conhecidas na Itália são a de São Lourenço Extramuros, em Roma, a de São Francisco e Santa Maria dos Anjos, em Assis, a terra do santo dos estigmas.
Em outros países são conhecidas a Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, no México, a Basílica do Sagrado Coração (Sacré-Coeur), na França, a Igreja da Sagrada Família, em Barcelona, a Basílica de Nossa Senhora de Luján, na Argentina, a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá, na Colômbia, e a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, no Brasil.
As partes de uma basílica
A parte exterior de uma basílica se chama átrio. O vestíbulo interior se chama nártex e depois a nave central, onde se reúnem os fiéis, e as naves laterais, onde costumam estar os confessionários, as capelas e o batistério.
Na abside, a cabeceira do templo, está o altar maior, que geralmente está coberto por um baldaquino, um tipo de cúpula sustentada por quatro colunas. O baldaquino mais conhecido é o de Bernini, que está em cima do altar maior da Basílica de São Pedro.
Em algumas basílicas, como São Pedro e São Paulo Extramuros, embaixo do altar maior está o túmulo de um santo ou mártir.
Na parte de trás do baldaquino está o trono onde o Bispo ou o Papa se senta, caso visitem o templo.
Na parte lateral do baldaquino estão as sacristias.
A Basílica mais antiga do mundo é a de São João de Latrão. Construída no palácio da família nobre dos Lateranos que o Imperador Constantino entregou à Igreja Católica. O Papa São Silvestre consagrou o templo no ano 324.
Fonte: ACI digital
Basílica de São Pedro / Foto: Ximena Rondón (ACI Prensa)
REDAÇÃO CENTRAL, 05 Ago. 20 / 07:00 am (ACI).- Muitos católicos se perguntam por que na Igreja Católica há alguns templos com o título de basílicas e por que são tão importantes para a vida de fé.
Este artigo foi criado especialmente para responder a essas dúvidas.
A palavra “basílica” vem do latim basilica, que deriva do grego basiliké. Significa “casa real”.
No período do Império Romano, era o lugar onde estava localizado o tribunal de justiça.
Ao longo da história, os Papas outorgaram o título de “basílica” a um templo devido à sua importância espiritual e histórica.
Uma basílica é o centro espiritual e evangelizador de uma comunidade e também serve para difundir uma devoção especial à Virgem Maria, a Jesus ou a algum santo.
As celebrações litúrgicas que acontecem nelas também devem ser celebradas em outras igrejas da diocese.
As basílicas também acolhem tesouros sagrados da Igreja Católica, como túmulos e relíquias de santos; e promovem a divulgação dos documentos da Santa Sé.
Tipos de basílica
Existem quatro templos que levam o título de basílica maior em Roma: a Basílica de São Pedro, a Basílica de Santa Maria Maior, a Basílica de São Paulo Extramuros e a Basílica de São João de Latrão.
Fachada da Basílica de São João de Latrão/ Foto: Ximena Rondón (ACI Prensa)
Uma basílica maior tem um altar maior no qual apenas o Papa e seus delegados podem celebrar a Missa. Além disso, distingue-se porque tem uma Porta Santa que os fiéis podem cruzar durante um Ano Santo para ganhar uma indulgência plenária.
Fachada da Basílica de Santa Maria dos Anjos, em Assis / Foto: Ximena Rondón (ACI Prensa)
As basílicas menores são os templos que receberam esse título por uma concessão do Papa ou da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
Geralmente são santuários e catedrais que recebem um grande número de peregrinos pelos tesouros sagrados que guardam ou pela sua importância histórica. No total, existem mais de 1500 basílicas menores em todo o mundo.
Algumas das mais conhecidas na Itália são a de São Lourenço Extramuros, em Roma, a de São Francisco e Santa Maria dos Anjos, em Assis, a terra do santo dos estigmas.
Em outros países são conhecidas a Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, no México, a Basílica do Sagrado Coração (Sacré-Coeur), na França, a Igreja da Sagrada Família, em Barcelona, a Basílica de Nossa Senhora de Luján, na Argentina, a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá, na Colômbia, e a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, no Brasil.
Basílica do Sagrado Coração (Sacré-Coeur) na França / Foto: Ximena Rondón (ACI Prensa)
As partes de uma basílica
A parte exterior de uma basílica se chama átrio. O vestíbulo interior se chama nártex e depois a nave central, onde se reúnem os fiéis, e as naves laterais, onde costumam estar os confessionários, as capelas e o batistério.
Nave central da Basílica de São João de Latrão/ Foto: Ximena Rondón (ACI Prensa)
Na abside, a cabeceira do templo, está o altar maior, que geralmente está coberto por um baldaquino, um tipo de cúpula sustentada por quatro colunas. O baldaquino mais conhecido é o de Bernini, que está em cima do altar maior da Basílica de São Pedro.
Baldaquino de São Pedro / Foto: Ximena Rondón (ACI Prensa)
Em algumas basílicas, como São Pedro e São Paulo Extramuros, embaixo do altar maior está o túmulo de um santo ou mártir.
Na parte de trás do baldaquino está o trono onde o Bispo ou o Papa se senta, caso visitem o templo.
Trono da Basílica de São João de Latrão / Foto: Ximena Rondón (ACI Prensa)
Na parte lateral do baldaquino estão as sacristias.
A Basílica mais antiga do mundo é a de São João de Latrão. Construída no palácio da família nobre dos Lateranos que o Imperador Constantino entregou à Igreja Católica. O Papa São Silvestre consagrou o templo no ano 324.
Fonte: ACI digital
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