REDAÇÃO CENTRAL, 02 Ago. 20 / 06:00 am (ACI).- Pedro Fabro nasceu em 13 de abril de 1506, em Saboya, França. Era o mais velho de uma família devota e moderadamente próspera, que vivia do campo e do pastoreio. Aos dezesseis anos, foi enviado para estudar em La Roche, sob os cuidados de Pierre Veillard, um santo e erudito sacerdote que exerceu uma grande influência sobre ele.
Em 1525, ingressou no Colégio de Montaigu, na Universidade de Paris, mas logo se transferiu para Santa Bárbara, onde compartilhou alojamento com São Francisco Xavier, com o qual conheceria Santo Inácio de Loyola.
As dúvidas e tentações sobre seu futuro preocuparam Fabro, mas, aconselhador por Inácio, fez a primeira semana dos “Exercícios Espirituais” e superou seus problemas, tornando-se em seu primeiro discípulo em Paris.
Em 1530, recebeu o grau de bacharel e licenciado em Artes e começou seis anos de estudo intermitente de teologia. No começo de 1534, fez os Exercícios Espirituais completos, sob a orientação de Inácio, penetrando neles tão profundamente que, mais tarde, Inácio o considerou o melhor diretor de Exercícios, entre todos os seus companheiros.
Ordenou-se em maio e celebrou sua primeira Missa (15 de agosto de 1534) em Montmartre, onde Santo Inácio e seus outros companheiros fizeram votos de pobreza, castidade e obediência e de trabalhar apostolicamente na Terra Santa.
Depois, Fabro teria um papel muito ativo na obtenção da aprovação da Companhia de Jesus por parte do Papa Paulo III. Morreu em 1º de agosto de 1546, em Roma, como teólogo pontifício. Foi beatificado por Pio IX, em 1872, e sua festa é celebrada em 2 de agosto.
Sabe-se que tinha um extraordinário dom para a amizade. Em toda parte, sua simplicidade e simpatia, junto com um sólido conhecimento, despertaram o amor de Deus naqueles de que tratava e preparava o caminho para a nascente Companhia de Jesus.
O primeiro jesuíta alemão, Pedro Canísio, dizia que ele “nunca havia encontrado um teólogo mais profundo ou um homem de tão impressionante santidade... todas as suas palavras estavam cheias de Deus”.
Isso se refletiria em seu Memorial, seu diário espiritual, escrito principalmente entre junho de 1542 e maio de 1545. Depois dos Exercícios Espirituais e das Constituições, o Memorial de Fabro é o documento considerado mais preciso da espiritualidade da Companhia de Jesus.
Seu propósito era relatar as graças divinas que recebeu, para discernir melhor a direção do Espírito que o guiava. Infelizmente, o manuscrito permaneceu inédito durante três séculos.
Sua vida demonstra como o carisma original dos jesuítas foi recebido, refletido e irradiado por uma personalidade considerada mais simples e menos profunda, e mais alegre e menos austera do que a de seu fundador principal, Santo Inácio.
Em 17 de dezembro de 2013, o Papa Francisco, com sua autoridade de Pontífice, inscreveu no livro dos Santos o sacerdote jesuíta Pedro Fabro.
Mais tarde, em 3 de janeiro de 2014, ao presidir a Missada Festa do Santo Nome de Jesus, na Igreja de Jesus, em Roma, o Santo Padre assinalou que “Fabro sentia-se arder pelo desejo intenso de comunicar o Senhor”.
“Se nós não tivermos o seu mesmo desejo, então precisamos de nos deter em oração e, com fervor silencioso, pedir ao Senhor, por intercessão do nosso irmão Pedro, que nos fascine de novo: aquele fascínio do Senhor que levava Pedro a todas estas ‘loucuras’ apostólicas”.
Fonte: ACI digital
Em 1525, ingressou no Colégio de Montaigu, na Universidade de Paris, mas logo se transferiu para Santa Bárbara, onde compartilhou alojamento com São Francisco Xavier, com o qual conheceria Santo Inácio de Loyola.
As dúvidas e tentações sobre seu futuro preocuparam Fabro, mas, aconselhador por Inácio, fez a primeira semana dos “Exercícios Espirituais” e superou seus problemas, tornando-se em seu primeiro discípulo em Paris.
Em 1530, recebeu o grau de bacharel e licenciado em Artes e começou seis anos de estudo intermitente de teologia. No começo de 1534, fez os Exercícios Espirituais completos, sob a orientação de Inácio, penetrando neles tão profundamente que, mais tarde, Inácio o considerou o melhor diretor de Exercícios, entre todos os seus companheiros.
Ordenou-se em maio e celebrou sua primeira Missa (15 de agosto de 1534) em Montmartre, onde Santo Inácio e seus outros companheiros fizeram votos de pobreza, castidade e obediência e de trabalhar apostolicamente na Terra Santa.
Depois, Fabro teria um papel muito ativo na obtenção da aprovação da Companhia de Jesus por parte do Papa Paulo III. Morreu em 1º de agosto de 1546, em Roma, como teólogo pontifício. Foi beatificado por Pio IX, em 1872, e sua festa é celebrada em 2 de agosto.
Sabe-se que tinha um extraordinário dom para a amizade. Em toda parte, sua simplicidade e simpatia, junto com um sólido conhecimento, despertaram o amor de Deus naqueles de que tratava e preparava o caminho para a nascente Companhia de Jesus.
O primeiro jesuíta alemão, Pedro Canísio, dizia que ele “nunca havia encontrado um teólogo mais profundo ou um homem de tão impressionante santidade... todas as suas palavras estavam cheias de Deus”.
Isso se refletiria em seu Memorial, seu diário espiritual, escrito principalmente entre junho de 1542 e maio de 1545. Depois dos Exercícios Espirituais e das Constituições, o Memorial de Fabro é o documento considerado mais preciso da espiritualidade da Companhia de Jesus.
Seu propósito era relatar as graças divinas que recebeu, para discernir melhor a direção do Espírito que o guiava. Infelizmente, o manuscrito permaneceu inédito durante três séculos.
Sua vida demonstra como o carisma original dos jesuítas foi recebido, refletido e irradiado por uma personalidade considerada mais simples e menos profunda, e mais alegre e menos austera do que a de seu fundador principal, Santo Inácio.
Em 17 de dezembro de 2013, o Papa Francisco, com sua autoridade de Pontífice, inscreveu no livro dos Santos o sacerdote jesuíta Pedro Fabro.
Mais tarde, em 3 de janeiro de 2014, ao presidir a Missada Festa do Santo Nome de Jesus, na Igreja de Jesus, em Roma, o Santo Padre assinalou que “Fabro sentia-se arder pelo desejo intenso de comunicar o Senhor”.
“Se nós não tivermos o seu mesmo desejo, então precisamos de nos deter em oração e, com fervor silencioso, pedir ao Senhor, por intercessão do nosso irmão Pedro, que nos fascine de novo: aquele fascínio do Senhor que levava Pedro a todas estas ‘loucuras’ apostólicas”.
Fonte: ACI digital
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