04/07/2020
1. O que é Santa Missa?
A Santa Missa é a renovação incruenta do Sacrifício do Calvário, e constitui “a fonte e o ápice de toda a vida cristã” É o mesmo e único sacrifício infinito de Cristo na Cruz, que foi solenemente instituído na Última Ceia. Nesta cerimônia ímpar, Cristo é ao mesmo tempo vítima e sacerdote, se oferecendo a Deus para pagamento dos pecados, e aplicando a cada fiel seus méritos infinitos.
2. O que quer dizer “Renovação incruenta do Sacrifício do Calvário”?
A palavra incruenta significa “sem sangue”. Isto porque na Missa Cristo se imola novamente para nossa salvação, como Ele fez na Cruz, embora na Missa seja sem sofrimento físico.
3. Não é a Missa uma “ceia” ou “banquete”? Ou uma festa?
A Missa até pode ser considerada como uma “ceia” ou “banquete”, mas não uma ceia ou banquete qualquer. É ceia, mas é ceia sacrificial. É banquete, mas banquete sacrificial, no qual se redime o gênero humano. “O banquete e o sacrifício pertencem de tal modo ao mesmo mistério que um está ligado ao outro, no mais estreito vínculo” De todas as coisas que se possa dizer sobre a Missa, a mais importante e essencial é que ela é sacrifício. Desta compreensão sacrificial deriva toda a teologia que estudamos.
4. Mas o Sacrifício da Cruz não foi suficiente uma só vez?
1. O que é Santa Missa?
A Santa Missa é a renovação incruenta do Sacrifício do Calvário, e constitui “a fonte e o ápice de toda a vida cristã” É o mesmo e único sacrifício infinito de Cristo na Cruz, que foi solenemente instituído na Última Ceia. Nesta cerimônia ímpar, Cristo é ao mesmo tempo vítima e sacerdote, se oferecendo a Deus para pagamento dos pecados, e aplicando a cada fiel seus méritos infinitos.
2. O que quer dizer “Renovação incruenta do Sacrifício do Calvário”?
A palavra incruenta significa “sem sangue”. Isto porque na Missa Cristo se imola novamente para nossa salvação, como Ele fez na Cruz, embora na Missa seja sem sofrimento físico.
3. Não é a Missa uma “ceia” ou “banquete”? Ou uma festa?
A Missa até pode ser considerada como uma “ceia” ou “banquete”, mas não uma ceia ou banquete qualquer. É ceia, mas é ceia sacrificial. É banquete, mas banquete sacrificial, no qual se redime o gênero humano. “O banquete e o sacrifício pertencem de tal modo ao mesmo mistério que um está ligado ao outro, no mais estreito vínculo” De todas as coisas que se possa dizer sobre a Missa, a mais importante e essencial é que ela é sacrifício. Desta compreensão sacrificial deriva toda a teologia que estudamos.
4. Mas o Sacrifício da Cruz não foi suficiente uma só vez?
Diz o Concílio de Trento:
Ainda que bastasse Nosso Senhor se oferecer uma só vez ao seu Pai, unindo-se no altar da Cruz para realizar a redenção eterna, Ele quis deixar à sua Igreja um sacrifício visível, tal como requer a natureza dos homens, pelo qual se aplicasse, de geração em geração, para a remissão dos pecados, a virtude deste sangrento sacrifício, que devia cumprir-se somente uma vez na Cruz; na última ceia, na mesma noite em que foi entregue, declarando-se sacerdote eterno, conforme a ordem de Melquisedeque, Ele ofereceu, a Deus Pai, seu corpo e seu sangue, sob as espécies de pão e de vinho, os deu aos seus apóstolos, a quem os tornou, então, sacerdotes do Novo Testamento, com estas palavras: Fazei isto em memória de mim, investindo-os, assim, e aos seus sucessores, no sacerdócio, para que oferecessem a mesma hóstia” (Sessão XXII, I).
5. Por que a Santa Missa é um Sacrifício?
Todo o sacrifício é um dom oferecido a Deus, a fim de reconhecer a Sua soberania e prestar a Ele um ato de adoração e submissão. Quando Cristo morre no Calvário, a Sua morte realizou um verdadeiro Sacrifício, puro e perfeito, no qual Jesus prestou ao Pai um ato de adoração, louvor e entrega total, a fim de que essa Oferta santíssima servisse para o perdão dos nossos pecados, e assim recuperássemos a vida da graça e a felicidade eterna.
A morte de Jesus na cruz é única e suficiente, pois o Seu Sacrifício possui mérito infinito, capaz de salvar toda a humanidade. Entretanto, é necessário não só que Cristo morra pelos pecadores, mas também que os frutos da Sua Paixão sejam aplicados nas almas, para que a salvação se realize em todos os homens. Por esta razão, a morte de Cristo se torna o Sacrifício da Nova e Eterna Aliança, porque participando dela que os homens usufruem da Redenção.
Se o Sacrifício do Calvário possui mérito infinito, bastaria que Jesus morresse uma única vez para salvar todos os homens. No entanto, ainda resta a necessidade de se aplicar pessoalmente os frutos da Sua Paixão, e para isso Cristo institui a Santa Missa, que é a atualização mística e incruenta do Seu Sacrifício. Na Santa Missa, Jesus torna presente no tempo e no espaço o mesmo Sacrifício do Calvário, sem que Ele venha a morrer novamente. É o mesmo e único Sacrifício, tornado presente e atual a cada Missa celebrada.
Dizemos que a Santa Missa é a renovação do Sacrifício do Calvário porque idêntica é a Oferta e o Oferente, isto é, é o mesmo Jesus que se oferece e é oferecido, tanto na Cruz quanto na Missa. Na Missa, a Consagração põe separadamente o Corpo e o Sangue de Senhor tal qual ocorrera no instante da morte de Jesus, renovando no altar o Sacrifício da Cruz, de forma indolor e invisível, através do Sacramento da Eucaristia.
A Missa também é idêntica ao Calvário porque é Jesus mesmo que Se oferece, mas usando do sacerdote celebrante, através da sua voz e de seus atos. Quando o sacerdote reza a Missa, é o próprio Jesus a agir através do Padre, para que o Seu divino Sacrifício torne-se presente misticamente no altar, e assim todos aqueles que dele participam possam se unir ao próprio Jesus em imolação à glória da Trindade Santíssima.
Fonte: Templário de Maria
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