São Bernardino Realino nasceu em Carpi (Itália – 1530), em uma família nobre. Aprendeu com sua mãe uma terna devoção à Virgem Maria. Estudou medicina, mas logo mudou de carreira e acabou fazendo doutorado em Direito canônico e civil.
Aos poucos, foi adquirindo cargos públicos importantes em diversos lugares e em todos eles desempenhou de maneira correta sua função, com bastante habilidade para os negócios, buscando sempre a paz e defendendo os mais necessitados.
Ficou impressionado ao conhecer alguns alegres jesuítas que chegaram a Nápoles e, depois de um tempo de muita oração e reflexão, decidiu ingressar na Ordem. Em poucos anos, foi ordenado sacerdote e nomeado mestre de noviços.
Foi enviado para a cidade de Lecce, centro de uma comarca rica em vinhedos e oliveiras, onde os moradores desejavam há algum tempo um colégio jesuíta. Ali, dedicou-se à educação e à confissão de muitos fiéis.
Diz-se que certo dia, Pe. Realino estava tremendo de frio enquanto atendia confissões e seu superior mandou que fosse descansar. O santo obedeceu, colocou-se a meditar o mistério do Natal e viu uma luz que encheu com grande esplendor o quarto.
A Virgem apareceu a ele e com uma ternura indescritível estendeu os braços e lhe entregou o Menino Jesus. Por isso, é representado em algumas imagens com o Menino Jesus.
Por volta de 1616, sua saúde foi ficando fraca. Em seu leito de morte, o prefeito da cidade e magistrados pediram formalmente ao Pe. Bernardino Realino que fosse o defensor e protetor de Lecce no céu e o santo aceitou.
Partiu para a Casa do Pai em 2 de julho, invocando a Santíssima Virgem. Foi canonizado em 1947 pelo Papa Pio XII.
Hoje também são celebrados os sacerdotes jesuítas:
São Francisco de Gerônimo: Nasceu em 1642, na Itália, e morreu em 11 de maio de 1716. Foi canonizado por Gregório XVI em 1839.
Beato Julião Maunoir: Nasceu em 1606, na França, e morreu em 28 de janeiro de 1683. Foi beatificado por Pio XII em 1951.
Beato Antonio Balinucci:Nasceu em 1665, na Itália, e morreu em 7 de novembro de 1717. Foi beatificado por Leão XIII em 1893.
Fonte: ACI digital
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