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A surpreendente volta das “pinças eucarísticas” para distribuir a Santa Comunhão


Daniel Karmann/dpa Picture-Alliance via AFP

O pe. Thomas Jeschner usa pinças eucarísticas na igreja de São Lourenço, em Eschenbach, na Alemanha

Redação da Aleteia | Mai 11, 2020

Ao contrário do que muitos poderiam supor, elas não são nenhuma “modernidade” recém-inventada: fazem parte da liturgia há séculos

A gradual reabertura das igrejas para as Missas e demais ritos litúrgicos celebrados com a presença física dos fiéis tem exigido cuidados especiais para evitar os contágios pelo coronavírus. Entre as medidas estão a higienização das mãos na entrada de igrejas, a adoção de marcas no piso para garantir uma distância de ao menos 1,5 metro entre os fiéis na fila da Comunhão, o espaçamento entre os bancos e até dos lugares liberados em cada banco para que os fiéis se sentem etc.


Além dessas e outras medidas, houve uma que chamou especialmente as atenções de quem viu fotos da reabertura das igrejas em várias paróquias da Europa: o uso das pinças eucarísticas.

As pinças eucarísticas

Trata-se de pinças especiais com as quais o sacerdote entrega a hóstia ao fiel na hora da Comunhão sem tocá-las com a mão.

Para muitos fiéis, o uso desse recurso pareceu uma “triste novidade” surgida agora, mas, na realidade, as pinças eucarísticas fazem parte da liturgia católica há séculos e visam preservar a reverência ao Corpo de Cristo em circunstâncias de emergência sanitária.

São instrumentos utilizados historicamente em períodos de pestes e epidemias para ajudar a distribuir a Sagrada Comunhão com segurança e dignidade, evitando, por exemplo, que a Eucaristia seja distribuída dentro de pequenos sacos plásticos individuais, como chegou a ser sugerido por autoridades do governo da Itália e da administração estadual de Santa Catarina, no Brasil – hipótese que foi enfaticamente descartada pelo episcopado de ambos os países.

Desta Italia

Uso histórico

Há registros do uso das pinças eucarísticas, por exemplo, no século XIV, na corte papal de Avignon. Ao longo dos séculos, elas receberam diversas denominações que caíram em desuso, como fórcipes e tenáculos. Um “tenáculo de argento” (prata) é mencionado no inventário de 1315-1316 do Papa Clemente V. O uso de “tenáculos de ouro” para a Santa Eucaristia é também documentado no “Liber de Caerimoniis Sanctae Romanae Ecclesiae” (Livro de Cerimônias da Santa Igreja Romana), da segunda metade do século XIV.

Além das pinças, chegaram a ser usadas colheres eucarísticas de diversos comprimentos em algumas localidades, sempre com o intuito de manter a reverência e a dignidade ao se receber a Comunhão em períodos de emergência sanitária.

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Fonte: Aleteia

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