Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano
Após celebrar a missa de Corpus Christi neste domingo, o Papa Francisco rezou da janela de seu escritório a oração mariana do Angelus com os fiéis reunidos na Praça São Pedro.
Em sua alocução, falou de dois efeitos da celebração eucarística: o efeito místico e o efeito comunitário.
Sem a nossa transformação, missas são ritos vazios
O efeito místico ou espiritual diz respeito à união com Cristo, que no pão e no vinho se oferece para a salvação de todos.
“Jesus está presente no sacramento da Eucaristia para ser o nosso nutrimento, para ser assimilado e se tornar força renovadora." Mas isso requer o nosso consenso, a nossa disponibilidade para nos deixar transformar; do contrário, advetiu o Papa, "as celebrações eucarísticas se reduzem a ritos vazios e formais".
Muitos vão à missa como ato social, disse o Pontífice, mas o mistério é outra coisa: "é Jesus presente, que vem para nos nutrir".
Sincera fraternidade
O segundo efeito é comunitário, isto é, da comunhão recíproca entre os que participam da Eucaristia, a ponto de se tornar um só corpo.
“Não se pode participar da Eucaristia sem se comprometer numa sincera fraternidade recíproca.”
Mas sabendo que as forças humanas não são suficientes, pois entre os discípulos haverá sempre a tentação da rivalidade, o Senhor nos deixou o Sacramento da sua Presença real, concreta e permanente.
Este é o dúplice fruto da Eucaristia: a união com Cristo e a comunhão entre os que se nutrem Dele. Citando a Constituição conciliar Lumen gentium, Francisco recordou que a Igreja faz a Eucaristia, mas é mais fundamental que a Eucaristia faz a Igreja e lhe permite ser a sua missão antes mesmo de realizá-la.
“Este é o mistério da Eucaristia: receber Jesus para que nos transforme interiormente, para que faça a unidade entre nós, não a divisão.”
“Que Nossa Senhora nos ajude a acolher sempre com estupor e gratidão o grande dom que Jesus nos fez deixando-nos o Sacramento do seu Corpo e do seu Sangue”, foi a oração final do Papa.
14 junho 2020
Fonte: Vatican News
Dia Mundial do Doador de Sangue: Papa convida a ser um doador
Vaticano, 14 Jun. 20 / 01:30 pm (ACI).- O Papa Francisco convidou a ser doadores de sangue, "um ato simples, mas muito importante de ajuda ao próximo".
Ao finalizar a oração do Ângelus neste domingo, 14 de junho, no Palácio Apostólico do Vaticano, o Pontífice lembrou que "hoje é o Dia Mundial do Doador de Sangue".
Assinalou que “é uma ocasião para estimular a sociedade a ser solidária e sensível a quem necessita". O Santo Padre expressou seu agradecimento a todos os doadores de sangue.
Desde 14 de junho de 2004, a ONU celebra o Dia Mundial do Doador de Sangue. Sua celebração é o resultado do Dia Mundial da Saúde, comemorado em 2000 com o lema: "A segurança do sangue depende de mim: o sangue salva vidas".
Além disso, este dia dedicado à promoção da doação de sangue e a agradecer aos voluntários também é uma consequência do trabalho realizado pela Federação Internacional de Organizações de Doadores de Sangue e da celebração realizada desde 1995, no Dia Internacional do Doador de Sangue.
O principal objetivo deste Dia Mundial do Doador de Sangue é melhorar a segurança e a suficiência das necessidades de sangue de cada país, o que exige um aumento significativo de voluntários doadores.
Fonte: ACI digital
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