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Hoje a Igreja celebra São Caetano, padroeiro do pão e do trabalho (7 de agosto)


REDAÇÃO CENTRAL, 07 Ago. 19 / 05:00 am (ACI).- “No oratório, rendemos a Deus a homenagem da adoração, nos hospital o encontramos pessoalmente”, costumava dizer São Caetano, padroeiro do pão e do trabalho, cuja festa é celebrada neste dia 7 de agosto.

São Caetano nasceu em Vicenza (Itália) em 1480. Estudou na Universidade de Pádua, formando-se na teologia e doutorando-se em direito civil e canônico.

Sua inquietude o levou a Roma, onde em pouco tempo foi nomeado secretário do Papa Júlio II. Com a morte do Pontífice, quis se preparar para o sacerdócio e foi ordenado em 1516, aos 36 anos.

Fundou em Roma a “Confraria do Amor Divino”, associação de clérigos que promovia a glória de Deus. Depois, ingressou no Oratório de São Jerônimo, que seguia a mesma linha da obra que tinha fundado, mas incluía também leigos pobres.

Seus amigos não gostaram dessa decisão, pois consideravam que alguém de linhagem como ele não deveria estar ali. Mas, o santo seguiu adiante, atendendo até mesmo os pacientes com doenças que muitos desprezavam.

Estando em Veneza, implantou a bênção com o Santíssimo Sacramento e incentivou a comunhão frequente. Uma vez escreveu: “Não estarei satisfeito até que veja os cristãos se aproximarem do banquete celestial com simplicidade de crianças famintas e alegres, e não cheios de medo e falsa vergonha”.

Naquela época, a cristandade passava por um período de crise. São Caetano, contemporâneo de Lutero, incentivava uma verdadeira reforma de vida e costumes na Igreja, mas sem dividi-la.

Em Roma, junto com alguns companheiros, fundou a Ordem dos Clérigos Regulares Teatinos, que buscava a renovação do clero, a pregação da doutrina, o cuidado dos doentes e a restauração do uso frequente dos sacramentos.

São Caetano teve que sofrer incompreensões e rechaços pela missão renovadora que tinha empreendido. Mais tarde, com o Beato João Marinoni, o santo fundou os “Montes de Piedade” para libertar da miséria pobres e marginalizados.

Ao final de sua vida, abriu um asilo para idosos e hospitais. Quando ficou muito doente, os médicos sugeriram que colocasse um colchão sobre sua cama de tábuas, mas o santo respondeu: “Meu salvador morreu na cruz; deixe-me pois morrer também sobre um madeiro”. Partiu para a Casa do Pai em Nápoles, em 7 de agosto de 1547, aos 77 anos.

O Papa Francisco, desde que era Cardeal, tem um carinho especial por São Caetano, que também é muito querido na Argentina. São inúmeros os peregrinos que vão venerá-lo no templo em honra a este santo, no bairro portenho de Liniers (Buenos Aires).

Fonte: ACI digital



8 coisas que talvez não sabia sobre São Caetano, santo tão querido pelo Papa Francisco

Por Liliana Montes

REDAÇÃO CENTRAL, 07 Ago. 19 / 06:00 am (ACI).- Hoje é celebrado São Caetano de Thiene, o sacerdote italiano fundador da Ordem dos Clérigos Regulares, ou Teatinos, conhecido como padroeiro do pão e do trabalho, muito querido pelo Papa Francisco.

A seguir, apresentamos alguns aspectos de sua vida que não pode deixar de conhecer:

1. Inspirou-se nos apóstolos para fundar sua ordem

Em 1524, São Caetano fundou a Ordem dos Clérigos Regulares, ou Teatinos, junto com João Pedro Carafa (que depois seria o Papa Paulo IV), Bonifácio de Colle e Paulo Consiglieri. Propôs-se a renovar o clero em sua vida apostólica, espiritual e na pregação da doutrina, tomando como modelo a vida dos Apóstolos.

2. Preparou-se 3 meses para celebrar sua primeira Missa

O amor e respeito que tinha pela Santa Missa foi tão grande que, para celebrá-la pela primeira vez, desde sua ordenação, passou três meses se preparando o melhor possível. Quando o dia chegou, ficou impressionado pelo dom tão maravilhoso do qual não se considerava digno.

3. Promoveu a comunhão frequente

Seu amor por Cristo na Eucaristia era muito profundo, estabeleceu a bênção com o Santíssimo Sacramento e promoveu a comunhão frequente. Em um de seus escritos assinalou: “Não estarei satisfeito até que veja os cristãos se aproximarem do banquete celestial com simplicidade de crianças famintas e alegres, e não cheios de medo e falsa vergonha”.

4. Impulsionou uma reforma na Igreja começando pelos próprios católicos

A crise na Igreja vivida na época de Lutero motivou São Caetano a impulsionar uma verdadeira reforma de vida e costumes dentro da Igreja, mas sem dividi-la. Quando muito queriam atacar e criticar a Igreja Católica, São Caetano lhes dizia: “A primeira coisa que deve fazer para reformar a Igreja é reformar-se a si mesmo”.

5. Teve uma grande confiança na providência divina

Os membros de sua ordem costumavam repartir todos os seus bens entre os mais pobres, a ponto de muitas vezes ficar sem ter o que comer. Um dia, São Caetano se aproximou do altar e bateu na porta do sacrário, onde estavam as hóstias consagradas e, com muita confiança, disse ao Senhor: “Jesus amado, lembro-te que hoje não temos nada para comer”. Após um momento, algumas mulas chegaram com comida e os homens que levávamos alimentos não queriam dizer de onde os tinham enviado.

6. Escolheu morrer em um madeiro como Cristo

Muito doente e desgastado de tanto dedicar sua vida ao trabalho pela santificação das almas, os médicos aconselharam que na cama de tábuas onde São Caetano dormia fossem colocado um colchão, mas o santo recusou, dizendo: “Meu salvador morreu na cruz; deixe-me pois morrer também sobre um madeiro”.

Assim, sendo superior de sua ordem, em 7 de agosto de 1547, São Caetano foi chamado à Casa do Pai. Suas relíquias estão na Igreja de San Paolo, em Nápoles.

7. Foi canonizado com Santa Rosa de Lima, São Luís Beltrão e São Francisco de Borja

Em 12 de abril de 1671, São Caetano foi canonizado junto com Santa Rosa de Lima, primeira santa da América; São Luís Beltrão, evangelizador da Colômbia; e São Francisco de Borja. Foi assim que São Caetano começou a se tornar muito popular na América Latina.

8.Sua festa é celebrada com solidariedade

São Caetano é muito querido na Argentina e, desde 1970,milhares de devotos vão desde a noite anterior à sua festa ao Santuário de Liniers, em Buenos Aires, onde muitos trocam as tradicionais velas e flores por alimentos e roupa que são levados às regiões mais necessitadas do país.

O Papa Francisco tem um carinho especial pelo santo e, como Arcebispo de Buenos Aires, presidiu durante vários anos a Missa central de sua festa em Liniers.

Fonte: ACI digital

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