A linguagem continua sendo uma parte vital da proclamação do Evangelho
Nos Atos dos Apóstolos, São Lucas narra como, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo preencheu os apóstolos e deu-lhes a capacidade de falar em várias línguas (referidas como “línguas”). Ele escreve: “ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua.Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam?”(At 2, 6-7).
Isto é muitas vezes referido como o dom de “falar em línguas” ou o “dom de línguas”. Embora possa não parecer um dom necessário no mundo de hoje, São Josemaría Escrivá acredita que ainda pode servir a um propósito de uma maneira diferente.
Ele comenta isso em sua homilia sobre o Espírito Santo intitulada “O Grande Desconhecido”: “cada geração de cristãos precisa redimir, santificar seu próprio tempo. Para fazer isso, devemos entender e compartilhar os anseios de outras pessoas – como iguais – a fim de dar-lhes a conhecer, com o dom de línguas, como eles devem corresponder à ação do Espírito Santo”.
Escrivá continua: “nós, cristãos, somos chamados a anunciar, em nosso próprio tempo, a este mundo a que pertencemos e no qual vivemos, a mensagem – antiga e ao mesmo tempo nova – do Evangelho”.
Ele nos exorta a anunciar a antiga mensagem do Evangelho de uma maneira que o mundo moderno entenda. Embora as verdades centrais do Evangelho permaneçam inalteradas, é a linguagem usada que muda para se adequar ao tempo em que vivemos.
Fonte: Aleteia
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