Cidade do Vaticano
Deploração e pesar: assim a “Associação Mulheres no Vaticano” define o episódio ocorrido sábado passado em Viena, no amistoso feminino previsto entre o time vaticano e as austríacas do FC Mariahilf.
No momento do hino, algumas adversárias levantaram suas camisetas expondo frases a favor do aborto e proclamando mensagens em controvérsia com as posições da Igreja. Das arquibancadas surgiram também faixas polêmicas.
Surpreendidas com as provocações, as jogadoras do time do Vaticano, que fariam sua estreia internacional, deixaram o campo.
“A instrumentalização do encontro esportivo não ofendeu somente os componentes da formação vaticana, e o próprio Vaticano por esta representado, mas prejudicou a ideia de desporto, competição leal entre adversários, não entre inimigos”, destaca a Associação, que considera “inoportuno” o tipo de manifestação.
Mulheres contra mulheres
Todavia, o grande desprazer foi ver mulheres contra mulheres:
“A elas, nós, como mulheres, gostaríamos de dizer que acolhimento, capacidade de diálogo, respeito por quem pensa diferente, são qualidades às quais não devemos renunciar, porque são parte da nossa riqueza e diversidade enquanto mulheres”, escrevem as sócias.
Elas concluem recordando que um campo de futebol não é o local apto para conduzir uma batalha ideológica e que o esporte deve ser vivido como local de encontro e de promoção de fraternidade e paz. “Do contrário, as consequências são mais fechamentos e abismos sempre mais profundos.”
25 junho 2019, 12:05
Fonte: Vatican News
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