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Por que o Glória e o Aleluia são omitidos na Quaresma?


Philip Kosloski | Mar 13, 2019

Até a Liturgia “jejua" em preparação para a Páscoa

A Quaresma é marcada por duas omissões litúrgicas bem distintas. Nem o Glória, nem o Aleluia (cantado antes do Evangelho) são permitidos durante os 40 dias antes da Páscoa (com algumas exceções).Mas por quê?

Primeiro: o Glória é um hino que celebra a vinda do Senhor e a Igreja, durante a Quaresma, se volta em espírito a uma época em que o povo de Deus estava no exílio, esperando o Messias vir e salvá-los. É uma época semelhante em expectativa ao Advento, mas em vez de esperar o nascimento de Cristo do ventre de Maria, o povo cristão espera o segundo “nascimento” de Cristo a partir do sepulcro.

Em segundo lugar, seguindo este mesmo espírito de exílio, a Igreja se junta a Moisés e aos israelitas no deserto. É um tempo de agonia e purificação.

Da mesma forma, a palavra “aleluia” está enraizada em uma expressão hebraica que significa “louvai ao Senhor” e, por isso, o Aleluia é omitido durante a Quaresma.

Todo tempo litúrgico tem cantos próprios e é preciso saber escolhê-los bem. Nosso foco na Quaresma não é nos regozijarmos, mas lamentarmos nossos pecados, olhando para as coisas que impedem um relacionamento autêntico com Deus. Através da prática da oração, do jejum e da esmola, seremos capazes de nos regozijarmos novamente na Páscoa, pois não é apenas a ressurreição de Cristo que celebramos, mas o nosso próprio renascimento no espírito.

Fonte: Aleteia

Por que cobrimos as imagens sacras na Quaresma?
Padre Paulo Ricardo

Na Quaresma, enquanto os fiéis começam a se preparar com mais força para a Páscoa, as imagens de nossas igrejas são cobertas com um véu. Mas de onde vem, afinal, esse costume e o que ele significa?
De onde vem o costume católico de velar as imagens sacras durante o tempo litúrgico da Quaresma?

A resposta para essa questão deve ser encontrada na riquíssima arquitetura litúrgica da Igreja. Em primeiro lugar, não é verdade que as imagens sejam cobertas por toda a Quaresma, mas somente nos dias que precedem a Paixão do Senhor, mais exatamente a partir do 5.º Domingo da Quaresma.

Diferentemente do Missal Romano de 1962, as rubricas do Missal de Paulo VI não preveem mais a obrigatoriedade dessa prática (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 26). Cabe às Conferências Episcopais discernir a oportunidade de se manter esse costume em cada região, a depender da recepção cultural que o acompanha. Como o Brasil é um país de antiga tradição católica, não há problema algum na sua observância.

Mais importante que a letra da rubrica, porém, é compreender o seu significado. Ao velar o crucifixo, até a Sexta-feira Santa, e as imagens dos santos, até a Vigília Pascal, a Igreja antecipa o luto pela morte de seu Senhor, incutindo nos fiéis uma mortificação à sua visão.

O foco das leituras também é outro: nas primeiras semanas da Quaresma, os textos litúrgicos chamavam sobretudo à penitência e à conversão pessoais; a partir da 5.ª semana da Quaresma — que, no calendário antigo, se chamava simplesmente 1.º Domingo da Paixão —, os fiéis começam a ouvir as narrativas do Evangelho de São João, chamados a manter o olhar fixo em Jesus crucificado, não tanto com os olhos da carne, mas com os da alma.

Em sua pedagogia de mãe, portanto, a Igreja introduz-nos em um mistério. Neste fim de semana, as cruzes são veladas, mas, na Sexta-feira da Paixão, novamente elas são descobertas e dadas à adoração dos fiéis.

Com esse gesto, os católicos, evidentemente, não adoramos um pedaço de madeira ou de gesso (cf. S. Th., III, q. 25, a. 4), mas o amor de Cristo que se manifestou na Cruz. Aproveitemos esse tempo de silêncio e sobriedade, intensifiquemos a nossa vida de penitência e meditemos sobre o infinito amor do Senhor, o qual, “amando os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1).

(via Pe. Paulo Ricardo)

Fonte: Aleteia

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