
Bertioga recebe relíquia de José de Anchieta
Pedaço de fêmur do santo será levado para
celebrações do 1º aniversário de canonização
A cerimônia faz parte das comemorações de um ano da canonização de Anchieta, que se tornou santo no dia 3 de abril do ano passado, depois de um processo que durou 417 anos. Ele já era considerado beato desde 1980.
Logo que chegar, a relíquia será levada de barco da Ermida de Santo Antônio do Guaibê, do lado de Guarujá, até o Forte São João, em Bertioga. O trajeto é o mesmo feito por Anchieta por volta de 1560, quando costumava fazer suas orações pedindo paz entre brancos e índios.
No Parque dos Tupiniquins, no entorno do Forte, o cacique Adolfo Timóteo, da Aldeia Ribeirão da Silveira (entre Bertioga e São Sebastião), receberá o relicário.
A peça ficará exposta na Sala de Anchieta, dentro da fortaleza, onde será aberta uma exposição em homenagem ao santo. Segundo a Prefeitura de Bertioga, a relíquia voltará à cidade de Anchieta, no Espírito Santo, já na segunda-feira.
Programação de Domingo 07/06/15
9 às 17 horas – Abertura da exposição São José de Anchieta - o Santo do Brasil
9, 11, 14 e 15 horas - Intervenção histórica e poética sobre São José de Anchieta, na Ermida de Santo Antônio do Guaibê. O Barco Escola sai do Píer Licurgo Mazzoni (Avenida Vicente de Carvalho) para levar interessados até a Ermida
18h30 – Missa celebrada na Orla do Canal com a relíquia de São José de Anchieta. Procissão da relíquia e bênção dos fiéis. Encenação do Milagre das Luzes, na Ermida de Santo Antônio do Guaibê.
Milagres
Um dos motivos que levaram à demora na canonização de Anchieta foi a falta da comprovação de milagres. Normalmente, são necessários pelo menos dois, um para a beatificação e outro para a canonização. Porém, embora haja várias narrativas históricas a esse respeito, Anchieta não tem nenhum atestado de realização de milagres.
Em Bertioga, por exemplo, há relatos de que o santo teria realizado pelo menos dois milagres. Um deles é o chamado Milagre das Luzes, que será reconstituído no domingo. Nele, testemunhas teriam visto, do Forte São João, luzes e cânticos emanando da ermida, onde o jesuíta se encontrava.
O outro tem relação com uma baleia que estaria colocando pessoas dentro de uma canoa em risco no Canal de Bertioga. Anchieta, então, teria dito: “Para e vai embora”. O animal teria obedecido ao religioso de imediato.
Conhecido como Apóstolo do Brasil, Anchieta nasceu em 1534 nas Ilhas Canárias, na Espanha, e chegou ao Brasil em 1553. Passado pelos estados da Bahia, São Paulo e Espírito Santo. Em São Paulo, percorreu o Litoral catequizando índios. Ele morreu em 9 de junho de 1597, aos 63 anos. (Fonte: A Tribuna on-Line)
O evento terá início com a missa campal, realizada na Praça Narciso de Andrade, no Centro Histórico, a partir das 9 horas. A celebração será realizada pelo padre da Igreja Matriz de Sant’Anna, o pároco Francisco Pelonha Gonçalves Neto. Em seguida, haverá a ‘2ª Caminhada São José de Anchieta’. Os primeiros 250 participantes receberão uma camiseta personalizada do evento.
O percurso tem início na Rua Cunha Moreira e segue até Avenida Washington Luiz, sobe a ponte de travessia para a Praia do Sonho, continua pela Avenida Presidente Vargas até a Avenida Vicente de Carvalho e finalizando na Cama de Anchieta, sendo este um dos principais pontos turísticos e mais visitados de Itanhaém, o qual remete a forte ligação com o santo.
São José de Anchieta é um dos personagens mais importantes para a história de Itanhaém, do Brasil Colonial e da Igreja Católica e foi canonizado santo pelo papa Francisco em abril de 2014. No mesmo ano, a Lei Municipal 3.928, de 2 de junho de 2014, proclamou São José de Anchieta co-padroeiro da Cidade de Itanhaém.
Para celebrar Anchieta, dia 9 de junho é feriado em Itanhaém. Foi instituído pela Lei Municipal nº 3.533, de 02 de julho de 2009, que incluiu a data no calendário oficial de eventos do Município.
Conhecido como Apóstolo do Brasil, Anchieta nasceu em 1534 nas Ilhas Canárias, na Espanha, e chegou ao Brasil em 1553. Passado pelos estados da Bahia, São Paulo e Espírito Santo. Em São Paulo, percorreu o Litoral catequizando índios. Ele morreu em 9 de junho de 1597, aos 63 anos.(Fonte: A Tribuna on-line)
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