Jesus e Maria esperam o seu 'sim'
Padre Duarte Lara –
Sacerdote da Diocese de Lamego, Lisboa, Portugal
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
quinta-feira, 6 de novembro de 2014, 11h07
São Francisco dizia: “É dando que se recebe”. Sempre que nos dispomos a servir a Deus, somos os primeiros a ser beneficiados por Ele.
Juntos, vamos meditar a Palavra de Deus no livro do Apocalipse 12,1ss. É um pouco extenso, mas muito rico para nós.
O livro do Apocalipse é repleto de profecias. Todo ele narra o grande combate que acompanha a vida da Igreja, e para a qual não falta ajuda nem graça do céu.
Estamos habituados a pensar que as profecias que Jesus fez se tornaram realidade apenas em algum momento da história. O que não sabemos e que nos ajuda a entender toda a Escritura é que uma profecia acontece várias vezes.
Um exemplo é a profecia descrita no livro Isaías 7,14: ‘Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco’. Passados muitos séculos, a Virgem Maria concebeu o ‘Deus conosco’, o verdadeiro Emanuel.
Esse exemplo nos mostra que a profecia de Isaías não terminou em si, pois, logo no início do Evangelho de São Mateus, o apóstolo narra a concepção virginal de Maria e diz explicitamente: “E assim se cumpriu a profecia”. Uma mesma palavra se realiza duas vezes na história da salvação.
Quando o anjo Gabriel apareceu a Maria, ele recorda a oração da Ave-Maria. “Você foi a escolhida, porque será a Mãe do Messias, do Prometido. Toda a humanidade esperava por este dia”.
O Apocalipse é uma longa profecia que narra o tempo da Igreja desde a ascensão de Jesus ao céus até a segunda vinda d’Ele. É um tempo de combate e de anúncio do Evangelho e de luta para que todos experimentem e conheçam Jesus e Seu amor. Essas palavras se realizaram várias vezes ao longo da salvação.
A Igreja nasceu no contexto do Império Romano, e, durante três séculos, era ilegal ser cristão. Foram 300 anos de perseguição. São João nos conta que a história da Igreja é um combate espiritual e que, por trás desse combate, estão o demônio e seus anjos. Mas ele também nos esclarece que a vitória é de Jesus.
Se virmos, hoje, a história da humanidade como um filme, veremos uma sociedade se desviando de Deus. E hoje temos muitas crianças que nascem e crescem sem nunca terem ouvido falar de Jesus.
A Virgem Maria vem para nos resgatar do meio de tantas almas que estão se distanciando de Deus. As pessoas precisam rezar a oração do santo terço. Nossa Senhora de Fátima, quando apareceu na cidade de Fátima, em Portugal, pediu aos pastorinhos que rezassem o terço para que a guerra terminasse.
Irmã Lúcia dizia que os pedidos feitos, durante a oração do santo terço, são atendidos. Quem ama insiste, preocupa-se e quer o bem; assim como faz a nossa Mãe do céu. Maria nos pede que rezemos o terço todos os dias, porque esta é a nossa grande arma contra o mal.
Eu rezo todos os dias o santo terço! Mas não basta rezá-lo, é preciso que a oração seja bem feita, porque o terço é o caminho para o encontro com Jesus e Maria. Quando nós fazemos essa oração, é como se cada Ave-Maria fosse uma rosa que oferecemos a Nossa Senhora. Mas se o rezarmos com pressa, não vamos conseguir oferecer a rosa inteira, porque as pétalas começarão a cair.
Em uma de suas aparições, a Virgem Maria falou sobre o cincos sábados: devemos rezar o terço e nos confessar nesses dias, quando Maria intercederá por nós.
O rosário é o nosso oxigênio. Por isso, meu irmão, gostaria de lhe fazer um chamado: Não perca mais tempo, não deixe de rezar o terço ou o rosário; não deixe de meditar a Palavra de Deus; vá à Santa Missa e adore Jesus na Eucaristia.
Não há graça maior do que participar da Eucaristia na Santa Missa. Todos temos 24 horas, portanto, temos tempo para nos dedicar um pouco a Deus. Vamos, juntos, fazer essa prece:
“Querido Jesus e Maria, eu Vos peço a graça de começar, hoje, uma vida séria de oração. Quero rezar o terço todos os dias, quero ir à Santa Missa sempre que possível e fazer o maior esforço para receber Jesus vivo na Eucaristia. Quero ser lavado por Vosso Sangue no sacramento da confissão pelo menos uma vez por mês. Quero meditar Sua Palavra, pois é a verdade que ilumina a minha vida e guia os meus passos todos os dias. Não posso viver, Senhor, sem a luz de Vossa Palavra. Quero adorar o meu Jesus na Eucaristia. Quando passar na frente da Igreja, dai-me a força para entrar, ajoelhar e adorar, mesmo que seja por cinco minutos. Quero viver sempre na Vossa presença. Estas são as graças que, hoje, eu Vos peço por intercessão do coração Imaculado de Maria, nossa querida Mãe’.
Transcrição e adaptação: Alessandra Borges
Fonte: Canção Nova
Juntos, vamos meditar a Palavra de Deus no livro do Apocalipse 12,1ss. É um pouco extenso, mas muito rico para nós.
O livro do Apocalipse é repleto de profecias. Todo ele narra o grande combate que acompanha a vida da Igreja, e para a qual não falta ajuda nem graça do céu.
Estamos habituados a pensar que as profecias que Jesus fez se tornaram realidade apenas em algum momento da história. O que não sabemos e que nos ajuda a entender toda a Escritura é que uma profecia acontece várias vezes.
Um exemplo é a profecia descrita no livro Isaías 7,14: ‘Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco’. Passados muitos séculos, a Virgem Maria concebeu o ‘Deus conosco’, o verdadeiro Emanuel.
Esse exemplo nos mostra que a profecia de Isaías não terminou em si, pois, logo no início do Evangelho de São Mateus, o apóstolo narra a concepção virginal de Maria e diz explicitamente: “E assim se cumpriu a profecia”. Uma mesma palavra se realiza duas vezes na história da salvação.
Quando o anjo Gabriel apareceu a Maria, ele recorda a oração da Ave-Maria. “Você foi a escolhida, porque será a Mãe do Messias, do Prometido. Toda a humanidade esperava por este dia”.
O Apocalipse é uma longa profecia que narra o tempo da Igreja desde a ascensão de Jesus ao céus até a segunda vinda d’Ele. É um tempo de combate e de anúncio do Evangelho e de luta para que todos experimentem e conheçam Jesus e Seu amor. Essas palavras se realizaram várias vezes ao longo da salvação.
A Igreja nasceu no contexto do Império Romano, e, durante três séculos, era ilegal ser cristão. Foram 300 anos de perseguição. São João nos conta que a história da Igreja é um combate espiritual e que, por trás desse combate, estão o demônio e seus anjos. Mas ele também nos esclarece que a vitória é de Jesus.
Se virmos, hoje, a história da humanidade como um filme, veremos uma sociedade se desviando de Deus. E hoje temos muitas crianças que nascem e crescem sem nunca terem ouvido falar de Jesus.
A Virgem Maria vem para nos resgatar do meio de tantas almas que estão se distanciando de Deus. As pessoas precisam rezar a oração do santo terço. Nossa Senhora de Fátima, quando apareceu na cidade de Fátima, em Portugal, pediu aos pastorinhos que rezassem o terço para que a guerra terminasse.
Irmã Lúcia dizia que os pedidos feitos, durante a oração do santo terço, são atendidos. Quem ama insiste, preocupa-se e quer o bem; assim como faz a nossa Mãe do céu. Maria nos pede que rezemos o terço todos os dias, porque esta é a nossa grande arma contra o mal.
Eu rezo todos os dias o santo terço! Mas não basta rezá-lo, é preciso que a oração seja bem feita, porque o terço é o caminho para o encontro com Jesus e Maria. Quando nós fazemos essa oração, é como se cada Ave-Maria fosse uma rosa que oferecemos a Nossa Senhora. Mas se o rezarmos com pressa, não vamos conseguir oferecer a rosa inteira, porque as pétalas começarão a cair.
Em uma de suas aparições, a Virgem Maria falou sobre o cincos sábados: devemos rezar o terço e nos confessar nesses dias, quando Maria intercederá por nós.
O rosário é o nosso oxigênio. Por isso, meu irmão, gostaria de lhe fazer um chamado: Não perca mais tempo, não deixe de rezar o terço ou o rosário; não deixe de meditar a Palavra de Deus; vá à Santa Missa e adore Jesus na Eucaristia.
Não há graça maior do que participar da Eucaristia na Santa Missa. Todos temos 24 horas, portanto, temos tempo para nos dedicar um pouco a Deus. Vamos, juntos, fazer essa prece:
“Querido Jesus e Maria, eu Vos peço a graça de começar, hoje, uma vida séria de oração. Quero rezar o terço todos os dias, quero ir à Santa Missa sempre que possível e fazer o maior esforço para receber Jesus vivo na Eucaristia. Quero ser lavado por Vosso Sangue no sacramento da confissão pelo menos uma vez por mês. Quero meditar Sua Palavra, pois é a verdade que ilumina a minha vida e guia os meus passos todos os dias. Não posso viver, Senhor, sem a luz de Vossa Palavra. Quero adorar o meu Jesus na Eucaristia. Quando passar na frente da Igreja, dai-me a força para entrar, ajoelhar e adorar, mesmo que seja por cinco minutos. Quero viver sempre na Vossa presença. Estas são as graças que, hoje, eu Vos peço por intercessão do coração Imaculado de Maria, nossa querida Mãe’.
Transcrição e adaptação: Alessandra Borges
Fonte: Canção Nova
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