Papa Francisco: Discurso no encerramento do Sínodo Extraordinário dos Bispos sobre a Família

Discurso do Papa Francisco no encerramento do Sínodo 
Extraordinário dos Bispos sobre a Família

VATICANO, 19 Out. 14 / 03:54 pm (ACI/EWTN Noticias).- Ao concluir o Sínodo Extraordinário dos Bispos sobre a Família, o Papa Francisco dirigiu um discurso aos participantes, agradecendo-lhes pelo trabalho e exortando a que continuem amadurecendo "com verdadeiro discernimento espiritual" as ideias propostas neste evento, em vista ao Sínodo Ordinário sobre a Família, que se realizará em 2015.

À continuação, apresentamos a íntegra do discurso do Papa Francisco ao Sínodo dos Bispos:

Queridas Eminências, Beatitudes, Excelências, irmãos e irmãs,

Com um coração pleno de reconhecimento e de gratidão, gostaria de agradecer, junto a vós, ao Senhor que nos acompanhou e nos guiou nos dias passados, com a luz do Espírito Santo!

Agradeço de coração Sua Eminência o senhor Cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário Geral do Sínodo, Sua Eminência Dom Fabio Fabene, Sub-Secretário, e com eles agradeço o Relator, Sua Eminência Cardeal Peter Erdö que trabalhou tanto, mesmo nos dias de luto familiar, e o Secretário Especial, Sua Eminência Dom Bruno Forte, os três Presidentes delegados, os escritores, os consultores, os tradutores e os anônimos, todos aqueles que trabalharam com verdadeira fidelidade nos bastidores e com total dedicação à Igreja, sem parar: muito obrigado de coração!

Agradeço igualmente a todos vocês, Padres Sinodais, Delegados Fraternos, Ouvintes e Assessores para vossa participação ativa e frutuosa. Levarei vocês na oração, pedindo ao Senhor para recompensar-vos com a abundância da graça dos seus dons!

Eu poderia tranquilamente dizer que – com um espírito de colegialidade e de sinodalidade – vivemos realmente uma experiência de “Sínodo”, um percurso solidário, um “caminho juntos”.

E tendo sido “um caminho” – e como em todo caminho -, houve momentos de corrida veloz, quase correndo contra o tempo para chegar logo à meta; em outros, momentos de cansaço, quase querendo dizer basta; outros momentos de entusiasmo e de ardor. Houve momentos de profunda consolação, ouvindo os testemunhos dos pastores verdadeiros (cf. João 10 e Cann. 375, 386, 387) que levam no coração sabiamente as alegrias e as lágrimas dos seus fieis.

Momentos de consolação e graça e de conforto escutando os testemunhos das famílias que participaram do Sínodo e partilharam conosco a beleza e a alegria de sua vida matrimonial. Um caminho onde o mais forte sentiu o dever de ajudar o mais fraco, onde o mais esperto se apressou em servir os outros, mesmo por meio dos debates. E sendo um caminho de homens, com as consolações houve também outros momentos de desolação, de tensão e de tentações, das quais se poderiam mencionar algumas possibilidades:

- Uma: a tentação de enrijecimento hostil, isto é, de querer fechar-se dentro do escrito (a letra) e não deixar-se surpreender por Deus, pelo Deus das surpresas (o espírito); dentro da lei, dentro da certeza daquilo que conhecemos e não daquilo que devemos ainda aprender e atingir. Desde o tempo de Jesus, é a tentação dos zelosos, dos escrupulosos, dos cuidadosos e dos assim chamados – hoje – “tradicionalistas” e também dos “intelectualistas”.

- A tentação do “bonismo” destrutivo, que em nome de uma misericórdia enganadora, enfaixa as feridas sem antes curá-las e medicá-las; que trata os sintomas contra os pecadores, os fracos, os doentes (cf. Jo 8,7), isto é, transformá-los em “fardos insuportáveis” (Lc 10,27).

- A tentação de descer da cruz, para acontentar as pessoas, e não permanecer ali, para realizar a vontade do Pai; de submeter-se ao espírito mundano ao invés de purificá-lo e submeter-se ao Espírito de Deus.

- A tentação de negligenciar o “depositum fidei”, considerando-se não custódios, mas proprietários ou donos ou, por outro lado, a tentação de negligenciar a realidade utilizando uma língua minuciosa e uma linguagem “alisadora” (polida) para dizer tantas coisas e não dizer nada”. Os chamavam “bizantinismos”, acho, estas coisas…

Queridos irmãos e irmãs, as tentações não devem nem nos assustar nem desconcertar e muito menos desencorajar, porque nenhum discípulo é maior do que seu mestre; portanto se Jesus foi tentado – ate mesmo chamado de Belzebu (cf. MT 12, 24) – os seus discípulos não devem esperar um tratamento melhor.

Pessoalmente, ficaria muito preocupado e triste se não houvesse estas tentações e estas discussões animadas; este movimento dos espíritos, como chamava Santo Inácio (EE, 6), se tudo tivesse sido de acordo ou taciturno em uma falsa e ‘quietista’ paz. Ao contrário, vi e escutei – com alegria e reconhecimento – discursos e pronunciamentos plenos de fé, de zelo pastoral e doutrinal, de sabedoria, de franqueza, de coragem: e de parresia. E senti que foi colocado diante dos próprios olhos o bem da Igreja, das famílias e a “suprema Lex”, a “salus animarum” (cf. Can. 1752). E isto sempre – o dissemos aqui, na Sala – sem colocar nunca em discussão as verdades fundamentais do Sacramento do Matrimônio: a indissolubilidade, a unidade, a fidelidade e a ‘procriatividade’, ou seja, a abertura à vida (cf. Cann. 1055, 1056 e Gaudium et Spes 48).

E esta é a Igreja, a vinha do Senhor, a Mãe fértil e a Mestra atenciosa, que não tem medo de arregaçar as mangas para derramar o óleo e o vinho nas feridas dos homens (cf. Lc 10, 25-37); que não olha a humanidade de um castelo de vidro para julgar ou classificar as pessoas. Esta é a Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica e formada por pecadores, necessitados da Sua misericórdia. Esta é a igreja, a verdadeira esposa de Cristo, que procura ser fiel ao seu Esposo e à sua doutrina.

É a Igreja que não tem medo de comer e beber com as prostitutas (cf. Lc 15). A Igreja que tem as portas escancaradas para receber os necessitados, os arrependidos e não somente os justos ou aqueles que acreditam ser perfeitos! A Igreja que não se envergonha do irmão caído e não faz de conta de não vê-lo, ao contrário, se sente envolvida e quase obrigada a levantá-lo e a encorajá-lo e retomar o caminho e o acompanha para o encontro definitivo, com o seu Esposo, na Jerusalém celeste.

Esta é a Igreja, a nossa mãe! E quando a Igreja, na variedade dos seus carismas, se expressa em comunhão, não pode errar: é a beleza e a força do sensus fidei, daquele sentido sobrenatural da fé, que é doado pelo Espírito Santo para que, juntos, possamos todos entrar no coração do Evangelho e aprender a seguir Jesus na nossa vida, e isto não deve ser visto como motivo de confusão e de mal-estar.

Tantos comentaristas, ou pessoas que falam, imaginaram ver uma Igreja em atrito, onde uma parte está contra a outra, duvidando até mesmo do Espírito Santo, o verdadeiro promotor e garante da unidade e da harmonia na Igreja. O Espírito Santo que ao longo da história sempre conduziu a barca através dos seus Ministros, mesmo quando o mar era contrário e agitado e os Ministros infiéis e pecadores.

E, como ousei dizer isto a vocês no início do Sínodo, era necessário viver tudo isto com tranqüilidade, com paz interior, mesmo porque o Sínodo se desenvolve cum Petro et sub Petro, e a presença do Papa é garantia para todos.

Falemos um pouco do Papa, agora, na relação com os bispos (risos). Assim, a missão do Papa é a de garantir a unidade da Igreja; é o de recordar aos fiéis o seu dever em seguir fielmente o Evangelho de Cristo; é o de recordar aos pastores que o seu primeiro dever é o de nutrir o rebanho – nutrir o rebanho – que o Senhor confiou a eles e de buscar acolhê-lo – com paternidade e misericórdia e sem falso medo – as ovelhas perdidas. Errei aqui. Disse acolher: ir buscá-las.

A sua missão é a de recordar a todos que a autoridade na Igreja é serviço (Cf. Mc 9, 33-35) como explicou com clareza Papa Bento XVI, com palavras que cito textualmente: “A Igreja é chamada e se esforça em exercer este tipo de autoridade que é serviço, e o exerce não em nome próprio, mas em nome de Jesus Cristo… através dos Pastores da Igreja, de fato, Cristo apascenta o seu rebanho: é Ele que o guia, o protege, o corrige, porque o ama profundamente. Mas o Senhor Jesus, Pastor Supremo das nossas almas, quis que o Colégio Apostólico, hoje os Bispos, em comunhão com o sucessor de Pedro… participassem desta missão de cuidar do Povo de Deus, de serem educadores na fé, orientando, animando e apoiando a comunidade cristã, ou, como diz o Concílio, “cuidando, sobretudo que cada fiel seja guiado no Espírito Santo a viver segundo o Evangelho a própria vocação, a praticar uma caridade sincera e ativa e a exercitar aquela liberdade com que Cristo nos libertou “ (Presbyterorum Ordinis, 6) … é através de nós – continua o Papa Bento – que o Senhor atinge as almas, as instrui, as protege, as guia. Santo Agostinho, no seu Comentário ao Evangelho de São João diz: “Seja, portanto, esforço de amor apascentar o rebanho do Senhor” (123,5); esta é a suprema norma de conduta dos ministros de Deus, um amor incondicional, como aquele do Bom Pastor, pleno de alegria, aberto a todos, atento aos próximos e atencioso aos distantes (cf. Santo Agostinho, Discurso 340; Discurso 46, 15), delicado para com os mais fracos, os pequenos, os simples, os pecadores, para manifestar a infinita misericórdia de Deus com as palavras encorajadoras da esperança”. (Bento XVI, Audiência Geral, Quarta-feira, 26 de maio de 2010). Fim da citação.

Portanto, a Igreja é de Cristo – é a sua esposa – e todos os bispos, em comunhão com o Sucessor de Pedro, têm a missão e o dever de custodiá-la e de servi-la, não como donos, mas como servidores. O Papa, neste contexto, não é o senhor supremo, mas sim um supremo servidor – o “servus servorum Dei”; o garante da obediência e da conformidade da Igreja à vontade de Deus, ao Evangelho de Cristo e à Tradição da Igreja, deixando de lado todo arbítrio pessoal, mesmo sendo – por vontade do próprio Cristo – o “Pastor e Doutor supremo de todos os fiéis” (Can. 749) enquanto gozando “da potestade ordinária que é suprema, é plena, imediata e universal na Igreja” (cf. Cann. 331-334).

Queridos irmãos e irmãs, agora temos ainda um ano para amadurecer, com verdadeiro discernimento espiritual, as idéias propostas e encontrar soluções concretas às tantas dificuldades e inumeráveis desafios que as famílias devem enfrentar; dar respostas aos tantos desencorajamentos que circundam e sufocam as famílias.

Um ano para trabalhar na “Relatio synodi” que é o resumo fiel e claro de tudo aquilo que foi dito e discutido nesta sala e nos círculos menores. E é apresentado às Conferências episcopais como “Lineamenta”.

Que o senhor nos acompanhe e nos guie neste caminho, pela gloria do seu nome, com a intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e de São José! E por favor, não esqueçam de rezar por mim! Obrigado.

Fonte: 
www.acidigital.com/noticias/discurso-do-papa-francisco-no-encerramento-do-sinodo-extraordinario-dos-bispos-sobre-a-familia-72148/

Comentários

  1. Me corrijam se eu estiver errada, por favor. É impressão minha ou nosso Papa não gostou muito do resultado dos tradicionalistas da nossa Igreja?
    Luciana Dias

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente Luciana, é o que está parecendo...
      Temos que rezar muito pelo clero de nossa amada igreja católica, pois ano que vem veremos o resultado final. Que o Espírito Santo toque o Papa para que ele permaneça na Verdade de Cristo.
      Adriana dos Anjos

      Excluir

Postar um comentário



Newsletter

Marcadores

Mensagens do Papa Padre Marcelo Rossi Orações-Momento de Fé Santos Igreja no Mundo Evangelho Tempo Litúrgico Comportamento Ordens Religiosas Nossa Senhora Família Medicina e Saude Doutrina Bíblia Santas História da Igreja Sacramentos Celebrações Marianas Milagres Política Violência CNBB Imagens Religiosas Perseguição aos Cristãos Catecismo Redes Sociais Mensagens Católicas Tempo da Quaresma Quaresma Tempo Comum Papa Mártires Aparições Marianas João Paulo II Tempo do Natal Notícias Defesa da Vida Papa Bento XVI Intolerância Religiosa Catequese do Papa Cristofobia Liturgia Dominical Tempo Pascal Liturgia Viagens Apostólicas Relíquias da Igreja Rumo à Santidade Contra Aborto Testemunhos Tempo do Advento Tragédias Datas Comemorativas Pandemia Novenas Nossa Senhora de Fátima Penitência Educação Sacrilégio Semana Santa Livros Católicos Páscoa Anjos Tecnologia Beatos e Beatas Beatificação Nossa Senhora Aparecida Campanhas Eucaristia Rosário Tríduo Pascal Aparições Mensagens Ideologia de Gênero Padre Reginaldo Manzotti Guerra Filme Católico JMJ Pentecostes Ano Santo Homilias Papa Francisco Jubileu da Misericórdia Abusos na Igreja Canonização Exorcismo Arte Católica Notícias do Blog Depressão Pastoral da Pessoa Idosa Místicos da Igreja Diocese de Santos Terço Violência Sexual Infantil Homossexualismo Sínodo Desastres Naturais Nossa Senhora de Guadalupe Divina Misericórdia Corpo Incorrupto Sínodo da Amazônia Blasfêmia Solidariedade Orações (Epidemias e Pestes) Experiência de Deus Matrimônio Pastoral da Saude RCC Cardeal Raniero Cantalamessa Profecias Música Católica Papa Leão XIV Nossa Senhora de Lourdes Alertas Oração e Jejum São José Pregações Jornada de Oração Cardeal Robert Sarah Ano de São José Campanha da Fraternidade Divino Pai Eterno Encíclicas Pastorais Profanação Ícones TV Católica Vídeos do Blog Vídeos no TikTok Nossa Senhora do Carmo Jornada Mundial da Juventude Milagres Eucarísticos Viagens Círio de Nazaré Dom Henrique Soares Louvor Padre Robson de Oliveira Padre Zezinho Racismo Jubileu 2025 Unidade dos Cristãos Nossa Senhora de Nazaré Doutor da Igreja Nossa Senhora de Medjugorje Conclave Sínodo da Sinodalidade Tráfico Humano Consagração Exortação Apostólica Nossa Senhora das Graças Nossa Senhora do Monte Serrat Patrística Terço dos Homens Voto Católico Confissão Servo de Deus Terço da Divina Misericórdia Congressos Sede Vacante Bênçâo Urbi et Orbi Novena de Natal Padre Gabriel Vila Verde Padre Paulo Ricardo Purgatório Aparições de Jesus Exercícios Espirituais JMJ 2023 Aplicativos Android (católicos) Habemus Papam Padre Duarte Lara Nossa Senhora do Rosário Orações-No Colo de Jesus Nossa Senhora Auxiliadora Releases Congresso Eucarístico Dia Mundial do Doente Ano da Fé Fiducia supplicans Lives Católicas Padre Fabio de Melo Ano Jubilar Mariano Eleições Missa Tradicional Presépios Prof. Felipe Aquino Cardeais Frases de Fé Padre Léo Rosário das Crianças Santíssima Trindade Apostolado da Oração Homilias Papa Leão XIV Nossa Senhora de La Salette Quaresma de São Miguel Arcanjo Abusos Litúrgicos Canção Nova Cruzada de Oração Doutora da Igreja Encontro Mundial das Famílias Documentos da Igreja Frei Gilson Lectio Divina Renúncia do Papa Dependência Dogmas da Igreja Esporte Rádios Católicas Terço das Crianças Festival Juvenil Indulgências Sacramentais Vida Eterna Congresso Matrimônio Católico Ecumenismo Evangelização Fake News Frei Roberto Pasolini Lojas Católicas Nossa Senhora da Rosa Mística Nossa Senhora das Lágrimas Nossa Senhora de Schoenstatt Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Sinodalidade Venerável Ano de Oração 2024 Baixada Santista Declaração Dignitas infinita (dignidade infinita) Dilexit nos (Ele nos amou) Doação de Órgãos Era Digital Inteligência Artificial JMJ 2027 Jornada Mundial das Crianças Jubileu da Esperança Jubileu dos Jovens Mensagens-Padre Marcelo Rossi Missionários Digitais Nossa Senhora das Dores Nossa Senhora do Silêncio Padre Alberto Gambarini Padre Chrystian Shankar Pastoral Rodoviária Rosário Mundial das Mulheres Rosário da Madrugada Teologia da Libertação Terço das Mulheres Oração ifttt videos Arautos do Evangelho Cisma Conflitos Consistório Dia Mundial dos Pobres Excomunhão ExpoCatólica Festival Católico Hoje nasceu Influenciadores Católicos Instituto Hesed Nossa Senhora da Saudade Nossa Senhora de Akita Nossa Senhora do Bom Parto Nossa Senhora do Leite Nossa Senhora do Mel Nossa Senhora do Sorriso Nossa Senhora dos Anjos Objetos Religiosos Oração Online Padre Eugenio Maria Paixão de Cristo Pastoral Digital Rosário Mundial dos Homens Selinhos Terço de Jericó Tradição tiktok
Mostrar mais

Aviso

Olá irmãs e irmãos de fé! 
Paz e Bem! Nas postagens antigas, há diversas orações do antigo programa de rádio Momento de Fé, do Padre Marcelo Rossi. 
Todas estão no Marcador: 
Orações-Momento de Fé 

Este Blog não é do Padre Marcelo Rossi.
Para que sua mensagem chegue ao padre, você terá que acessar os sites dele: 

Ladainha aos corações de Jesus e Maria

Sagrados Corações de Jesus e Maria

Ladainha dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Maria, Mãe do Filho de Deus, rogai por nós.

Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo, tende piedade de nós.
Coração de Maria, obra-prima do Espírito Santo, rogai por nós.

Corações unidos no amor e na dor, salvai-nos.
Corações inflamados de caridade e misericórdia, ouvi-nos.
Corações adoráveis e compassivos, tende compaixão de nós.

Coração Sacratíssimo de Jesus, reinai em nossos corações.
Coração Imaculado de Maria, triunfai no mundo inteiro.

Jesus e Maria, fazei que nossos corações sejam semelhantes aos vossos!

✦ Santos de Devoção (orações) ✦

São Miguel Arcanjo

São Miguel Arcanjo

São Bento

São José

Nossa Senhora de Fátima

N. Sra. de Fátima

Nossa Senhora das Graças

N. Sra. das Graças

Santo Antônio

Santo Antônio

São Francisco de Assis

São Francisco

São Pio de Pietrelcina

São Pio

São Bento

São Bento

São João Paulo II

São João Paulo II

Beato Carlo Acutis

Beato Carlo Acutis

Beato Carlo Acutis

»Do prefácio de S. Ex.ª Rev.ma Card. Angelo Comastri

"Estar sempre com Jesus, este é o meu projeto de vida".
Com estas poucas palavras, Carlo Acutis esboça a distinta característica de sua breve existência: viver com Jesus, por Jesus, em Jesus».


Pedidos de Oração no Site Oficial