Neste domingo (13 de janeiro) depois da Solenidade da Epifania, celebramos a Festa do Batismo do Senhor, que conclui o tempo litúrgico do Natal.
O batismo de Jesus marca o início do ministério público de Jesus. Este evento é narrado nos três evangelhos sinóticos (Mateus, Lucas e Marcos, enquanto que em João 1:29-33, que não é uma narrativa direta, João Batista testemunha o episódio. O batismo é um dos cinco eventos mais importantes da narrativa evangélica sobre a vida de Jesus, os outros sendo a transfiguração, a crucificação, a ressurreição e a ascensão.
Batismo por João Batista
João Batista pregava o "batismo pela
água", não de perdão ou contrição, mas para a remissão dos pecados
(Lucas 3:3). São João Batista dizia: Fazei penitência porque está próximo o Reino dos céus". (Mt 3, 2).
O batismo confirmava as boas disposições de seus ouvintes de se purificar para receber o "reino dos céus". "Confessavam
seus pecados e eram batizados por ele nas águas do Jordão", conta São
Mateus (3, 6).
Ele se declarava um precursor d'Aquele que iria batizar "com o
Espírito Santo e com o fogo" (Lucas 3:16).
Ao ver Jesus Cristo que passava, São João Batista declarou a dois de seus discípulos: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1, 29).
Certo dia, notou a presença de Jesus no meio dos peregrinos. Tomado de sobrenatural emoção, inclinou-se para o recém-chegado, esquivando-se de Lhe dar o batismo: "Eu devo ser batizado por ti e tu vens a mim!"
Respondeu-lhe, porém, Jesus: "Deixa por agora, pois convém cumpramos a justiça completa". Obediente, São João O imergiu no Jordão.
Logo que saiu da água, Jesus se pôs a orar. Então o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Ele na forma de uma pomba. "E ouviu-se dos céus uma voz: Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição".
Algum tempo depois de batizar o Messias, São João caminha para o martírio, deixando a cena histórica, como ele mesmo havia predito: "Importa que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3,30). Entrara em cena o Salvador, estava cumprida a missão do Precursor. Restava-lhe apenas o derradeiro ato de sua grandiosa vida: o martírio.
O batismo conferido por São João não era da mesma natureza que o Batismo sacramental, instituído posteriormente por Nosso Senhor Jesus Cristo. Provinha verdadeiramente de Deus, mas não tinha o poder de conferir a graça santificante. O próprio Batista pôs em realce a diferença: "Eu vos batizo na água, mas eis que vem outro mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo." (Lc 3, 16).
Batismo Sacramental por Jesus
Em Jesus não havia sequer sombra de pecado uma vez que Ele era o Homem-Deus, mas quis também receber o batismo penitencial de João. Jesus quis estimular nos homens o desejo do Batismo sacramental.
A recepção do Batismo é necessária para a salvação, como demonstram as palavras de Jesus a Nicodemos: "Quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus"(Jo 3, 5). Pelo tom categórico da afirmação, avalia-se a importância desse Sacramento.
Adão transmitiu a todos os seus descendentes a culpa original. O batismo de João levava ao arrependimento dos pecados, mas não tinha o poder de perdoá-los. O Sacramento do Batismo limpa a alma da mancha desse pecado, confere a graça santificante, eleva o homem à condição de filho de Deus e abre-lhe as portas do Céu. Ele é a chave de todos os outros Sacramentos, indispensáveis para o homem cumprir com fidelidade a Lei de Deus.
Respondeu-lhe, porém, Jesus: "Deixa por agora, pois convém cumpramos a justiça completa". Obediente, São João O imergiu no Jordão.
Logo que saiu da água, Jesus se pôs a orar. Então o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Ele na forma de uma pomba. "E ouviu-se dos céus uma voz: Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição".
Algum tempo depois de batizar o Messias, São João caminha para o martírio, deixando a cena histórica, como ele mesmo havia predito: "Importa que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3,30). Entrara em cena o Salvador, estava cumprida a missão do Precursor. Restava-lhe apenas o derradeiro ato de sua grandiosa vida: o martírio.
O batismo conferido por São João não era da mesma natureza que o Batismo sacramental, instituído posteriormente por Nosso Senhor Jesus Cristo. Provinha verdadeiramente de Deus, mas não tinha o poder de conferir a graça santificante. O próprio Batista pôs em realce a diferença: "Eu vos batizo na água, mas eis que vem outro mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo." (Lc 3, 16).
Batismo Sacramental por Jesus
Em Jesus não havia sequer sombra de pecado uma vez que Ele era o Homem-Deus, mas quis também receber o batismo penitencial de João. Jesus quis estimular nos homens o desejo do Batismo sacramental.
A recepção do Batismo é necessária para a salvação, como demonstram as palavras de Jesus a Nicodemos: "Quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus"(Jo 3, 5). Pelo tom categórico da afirmação, avalia-se a importância desse Sacramento.
Adão transmitiu a todos os seus descendentes a culpa original. O batismo de João levava ao arrependimento dos pecados, mas não tinha o poder de perdoá-los. O Sacramento do Batismo limpa a alma da mancha desse pecado, confere a graça santificante, eleva o homem à condição de filho de Deus e abre-lhe as portas do Céu. Ele é a chave de todos os outros Sacramentos, indispensáveis para o homem cumprir com fidelidade a Lei de Deus.
Fonte: Arautos do Evangelho
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