Olá irmãos de fé! A partir de hoje iremos continuar com as postagens sobre Nossa Senhora à luz dos escritos patrísticos:
Maria à Luz dos Escritos Patrísticos
Através dos primeiros escritos
históricos, perceba como desde o princípio a mãe de Deus foi honrada
como tal. Maria foi respeitada e honrada pelos cristãos que foram
compreendendo e aprofundando os títulos encontrados no Evangelho. Que
estes textos façam aumentar seu amor a Nossa Senhora.
7. Santo Atanásio - ano 360-370
Acompanhou o Concílio de Nicéia (325) e foi um dos que defendeu o dogma de Theotokos, onde Maria não é apenas a Mãe de Jesus, mas é também considerada a Mãe de Deus. A maternidade divina e virginal de Maria é inteiramente real, e não aparente, pois o Cristo assumiu dela a verdadeira natureza humana. Além disso, considera a virgindade de Maria como sendo perpétua. Eis algumas de suas afirmações:
"Se Ele houvesse querido somente ser aparente, teria podido assumir um corpo mais excelente, mas, em realidade tomou um Corpo como o nosso, mesmo que de uma maneira não usual e corrente, pois o Seu Corpo é um Corpo puro e não fruto de uma união marital. Ele assumiu (nossa humanidade) de uma Virgem inviolada, pura e que não conheceu varão. Com efeito, sendo Ele poderoso e criador de todas as coisas, edificou para Si, na Virgem, um templo, ou seja, Seu próprio Corpo" (Discurso sobre a Encarnação do Verbo)
"Como o Corpo do Senhor foi colocado a sós no sepulcro, para que pudesse demonstrar Sua Ressurreição, talvez, foi por um motivo semelhante que Seu Corpo proveio de Maria, como Filho único, para que crêssemos em Sua origem divina" (Tratado da Virgindade, 2)
O "Verbo gerado pelo Pai, nas alturas, de modo inefável, inexplicável, incompreensivelmente e eternamente, foi Ele que nasceu no tempo aqui em baixo, da Virgem Maria, a Mãe de Deus". (Em seu livro sobre A encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo, Santo Atanásio usa oito vezes a palavra theotokos - Mãe de Deus - para designar a Virgem Maria.)
O "Verbo gerado pelo Pai, nas alturas, de modo inefável, inexplicável, incompreensivelmente e eternamente, foi Ele que nasceu no tempo aqui em baixo, da Virgem Maria, a Mãe de Deus". (Em seu livro sobre A encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo, Santo Atanásio usa oito vezes a palavra theotokos - Mãe de Deus - para designar a Virgem Maria.)
Atanásio de Alexandria
(* 295 [?], em Alexandria – † 2 de maio de 373, em Alexandria), bispo de Alexandria, considerado santo pela Igreja Ortodoxa e Igreja Católica, que reverencia-o também como um dos seus trinta e três Doutores da Igreja; e ainda um dos mais prolíficos Padres gregos.
Num documento de 367 ele fez uma lista de 27 livros, que são os livros do Novo Testamento, justamente para tirar as dúvidas com relação aos deuterocanônicos do Novo Testamento: a epístola aos Hebreus, II Epístola de Pedro, Apocalipse, epístola de Tiago, II e III João e a epístola de Judas.
Defendeu a consubstancialidade das Três Pessoas Divinas na Santíssima Trindade, tal como definido pelo Primeiro Concílio de Niceia, em 325, no Credo Niceno.
Foi um dos defensores do ascetismo cristão, tendo inaugurado o gênero literário da hagiografia[1], com a Vida de Santo Antão do Deserto, escrita primeiramente em grego e logo traduzida para latim, tendo-se difundido com grande rapidez pelo Ocidente do Império Romano. Este género baseava-se nas Vitæ de autores romanos pagãos (v. g., as Vidas dos Doze Césares, de Suetónio); porém, o que Atanásio procura fazer é tornar as Vitæ um modelo a ser seguido por todo o rebanho cristão, e é nesse sentido que é visto como criador do gênero; o que relata não tem que ser necessariamente verdadeiro, antes deve infundir no crente cristão a vontade de cultivar esse mesmo modelo de vida.
Defendeu a consubstancialidade das Três Pessoas Divinas na Santíssima Trindade, tal como definido pelo Primeiro Concílio de Niceia, em 325, no Credo Niceno.
Foi um dos defensores do ascetismo cristão, tendo inaugurado o gênero literário da hagiografia[1], com a Vida de Santo Antão do Deserto, escrita primeiramente em grego e logo traduzida para latim, tendo-se difundido com grande rapidez pelo Ocidente do Império Romano. Este género baseava-se nas Vitæ de autores romanos pagãos (v. g., as Vidas dos Doze Césares, de Suetónio); porém, o que Atanásio procura fazer é tornar as Vitæ um modelo a ser seguido por todo o rebanho cristão, e é nesse sentido que é visto como criador do gênero; o que relata não tem que ser necessariamente verdadeiro, antes deve infundir no crente cristão a vontade de cultivar esse mesmo modelo de vida.
Para Saber Mais: [1]
Hagiografia é um tipo de biografia, dentro do hagiológio, que consiste na descrição da vida de algum santo, beato e servos de Deus proclamados por algumas igrejas cristãs, sobretudo pela Igreja Católica, pela sua vida e pela prática de virtudes heróicas.
Fonte: Eu Sou Feliz Por Ser Católico - Pe. Marcelo Rossi
Hagiografia é um tipo de biografia, dentro do hagiológio, que consiste na descrição da vida de algum santo, beato e servos de Deus proclamados por algumas igrejas cristãs, sobretudo pela Igreja Católica, pela sua vida e pela prática de virtudes heróicas.
Fonte: Eu Sou Feliz Por Ser Católico - Pe. Marcelo Rossi
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