O capítulo 10 do livro de Daniel, relata-nos um fato muito importante para a nossa vida na fé. Trata-se de uma realidade espiritual que deve estar sempre diante dos nossos olhos. A visão que o profeta teve de um anjo, o qual lhe trouxe uma mensagem dos céus, e começou com algo muito significativo:
"Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu espírito a compreender e em que te humilhaste diante de Deus, tua oração foi ouvida, e é por isso que eu vim. Porém, o chefe do reino da Pérsia resistiu-me durante vinte e um dias: até que Miguel, um dos principais chefes, veio em nosso socorro" (Dn 10, 12-13).
Daniel humilhou-se diante do Altíssimo, jejuou e orou; imediatamente a sua oração foi ouvida e atendida, tendo Deus enviado um anjo como resposta. Mas até Daniel efetivamente recebê-la, passaram-se vinte e um dias. É interessante atentar para esta realidade que a Sagrada Escritura nos revela, e que podemos experimentar constantemente em nossas vidas. Nossas orações são ouvidas e atendidas, mas entre a resposta do Altíssimo e o efetivo recebimento, existe como um hiato de tempo, onde se trava uma aguerrida batalha espiritual, uma oposição real ao recebimento daquilo que já nos foi concedido.
Hoje, mais do que nunca, é fundamental que ecoe em nossos corações o clamor que São Paulo nos dirige:
"Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias dai graças, porque esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus". Sabemos que nada podemos receber senão nos tiver sido concedido no céu (Jo 3,27).
É importante orar e pedir, mas é fundamental a nossa disposição - de coração - de orar sem cessar, dar graças a Deus em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade do Senhor. Mais do que isso, uma atitude constante de louvor leva-nos à intimidade com Deus, encurta as respostas à oração, capacita-nos a chegar cada vez mais perto do Trono da Graça, e faz-nos participantes da sua maravilhosa realidade.
Não são poucas as vezes em que, como Daniel, temos as nossas orações atendidas pelo Senhor, mas, barreiras espirituais impedem que recebamos as bênçãos que já nos foram concedidas. A experiência tem nos mostrado que uma atitude de louvor abre a porta à ação do Espírito Santo de forma poderosa. Não se trata de uma questão de esforço, mas de entender a ação amorosa do Senhor, aceitá-la como ela é, dando graças por isso. Isto faz a diferença. Orar e louvar o Senhor, sabendo que tudo depende Dele.
Quando o povo hebreu caminhava no deserto, não teve que apanhar as codornizes: Deus enviou um vento que as trouxe até eles. Isso é que o Senhor espera de nós para os dias atuais: um povo que ore, que louve e que o conheça como ele é; que entenda "que não é contra os homens de carne e sangue que temos que lutar, mas contra os prinicpados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal espalhadas pelos ares" (Ef 6,12), um povo que "ore em todas as circunstâncias pelo Espírito" (Ef 6,18), e que possa tê-lo efetivamente como "o Senhor", e por isso, "em todas as coisas seja mais do que vencedor, pela virtude daquele que nos amou" (Rm 8,37).
Autor: Nelson A.F. de Sousa (Revista Jesus Vive e é o Senhor-1992)
"Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu espírito a compreender e em que te humilhaste diante de Deus, tua oração foi ouvida, e é por isso que eu vim. Porém, o chefe do reino da Pérsia resistiu-me durante vinte e um dias: até que Miguel, um dos principais chefes, veio em nosso socorro" (Dn 10, 12-13).
Daniel humilhou-se diante do Altíssimo, jejuou e orou; imediatamente a sua oração foi ouvida e atendida, tendo Deus enviado um anjo como resposta. Mas até Daniel efetivamente recebê-la, passaram-se vinte e um dias. É interessante atentar para esta realidade que a Sagrada Escritura nos revela, e que podemos experimentar constantemente em nossas vidas. Nossas orações são ouvidas e atendidas, mas entre a resposta do Altíssimo e o efetivo recebimento, existe como um hiato de tempo, onde se trava uma aguerrida batalha espiritual, uma oposição real ao recebimento daquilo que já nos foi concedido.
Hoje, mais do que nunca, é fundamental que ecoe em nossos corações o clamor que São Paulo nos dirige:
"Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias dai graças, porque esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus". Sabemos que nada podemos receber senão nos tiver sido concedido no céu (Jo 3,27).
É importante orar e pedir, mas é fundamental a nossa disposição - de coração - de orar sem cessar, dar graças a Deus em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade do Senhor. Mais do que isso, uma atitude constante de louvor leva-nos à intimidade com Deus, encurta as respostas à oração, capacita-nos a chegar cada vez mais perto do Trono da Graça, e faz-nos participantes da sua maravilhosa realidade.
Não são poucas as vezes em que, como Daniel, temos as nossas orações atendidas pelo Senhor, mas, barreiras espirituais impedem que recebamos as bênçãos que já nos foram concedidas. A experiência tem nos mostrado que uma atitude de louvor abre a porta à ação do Espírito Santo de forma poderosa. Não se trata de uma questão de esforço, mas de entender a ação amorosa do Senhor, aceitá-la como ela é, dando graças por isso. Isto faz a diferença. Orar e louvar o Senhor, sabendo que tudo depende Dele.
Quando o povo hebreu caminhava no deserto, não teve que apanhar as codornizes: Deus enviou um vento que as trouxe até eles. Isso é que o Senhor espera de nós para os dias atuais: um povo que ore, que louve e que o conheça como ele é; que entenda "que não é contra os homens de carne e sangue que temos que lutar, mas contra os prinicpados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal espalhadas pelos ares" (Ef 6,12), um povo que "ore em todas as circunstâncias pelo Espírito" (Ef 6,18), e que possa tê-lo efetivamente como "o Senhor", e por isso, "em todas as coisas seja mais do que vencedor, pela virtude daquele que nos amou" (Rm 8,37).
Autor: Nelson A.F. de Sousa (Revista Jesus Vive e é o Senhor-1992)
Comentários
Postar um comentário