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Canonizado Bartolomeu dos Mártires, um dos mais conceituados padres do Concílio de Trento


Imagem de São Bartolomeu dos Mártires na Catedral de Braga / Foto: Agência ECCLESIA/LFS

Braga, 11 Nov. 19 / 08:57 am (ACI).- A Igreja em Portugal celebrou no domingo, 10 de novembro, a canonização equipolente de São Bartolomeu dos Mártires, Arcebispo de Braga e um dos mais “conceituados padres do Concílio de Trento”.

O Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Becciu, presidiu a Missa em ação de graças, na Catedral de Braga, durante a qual leu o decreto de canonização do novo santo português.

Participaram da Eucaristia o presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, Dom Manuel Clemente, o Arcebispo de Braga, Dom Jorge Ortiga, outros bispos das dioceses de Portugal e clero dos territórios onde foi Frei Bartolomeu foi bispo, bem como da Ordem dos Pregadores (dominicanos).

Em sua homilia, o Cardeal Becciu explicou a canonização de Frei Bartolomeu dos Mártires. Segundo ele, “a expansão do seu culto para além dos confins da Arquidiocese de Braga e a relevância eclesial da sua santidade e da incidência do seu ensinamento sobre a prática cristã e sobre a evangelização levaram o Santo Padre Francisco a incluí-lo definitivamente no elenco dos santos”.

Conforme assinalou a Agência Ecclesia, do episcopado português, o Purpurado também pontuou os “motivos de conveniência pastoral para esta canonização”, que inclui a “profundidade da sua cultura teológica e do seu ensinamento como doutor e exemplar mestre da ordem dos pregadores”.

Além disso, ressaltou seu “forte empenho pela reforma da Igreja e a renovação da vida cristã”, assinalando que Bartolomeu dos Mártires foi um dos mais “férvidos  e conceituados padres do Concílio de Trento, o mais importante acontecimento eclesial quinhentista”.

Para o Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, “a grande atualidade” da mensagem de Bartolomeu dos Mártires pode ser entendida “especialmente no âmbito doutrinal e pastoral, como homem de oração, grande evangelizador e bispo totalmente dedicado às pessoas a ele confiadas”.

Nesse sentido, recordou a “incansável renovação da diocese” promovida pelo novo santo, o qual visitava as 1300 paróquias a cada três anos.

Por sua vez, o atual Arcebispo de Braga, Dom Jorge Ortiga, considerou que a “graça da declaração” da santidade de Frei Bartolomeu dos Mártires “nunca poderá ser interpretada como acontecimento passado sem incidência no cotidiano das pessoas e das dioceses”.

Já o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, disse aos jornalistas após a celebração que o “Papa Francisco reconhece no novo santo exatamente a sua mensagem: partir para as periferias e para os que mais sofrem e marginalizados”.

São Bartolomeu dos Mártires nasceu em Lisboa a 3 de maio de 1514. Foi arcebispo de Braga em uma ocasião em que a Arquidiocese incluía os territórios das dioceses de Braga, Bragança, Vila Real e Viana do Castelo.

Afirmou-se como uma das vozes de referência no Concílio de Trento (1543- 1563). Também ficou conhecido por sua preocupação com a estruturação da Igreja Católica local e pelo seu empenho nas causas sociais, de modo particular junto dos mais pobres e doentes.

Depois de renunciar em 1582, por motivos de idade, Frei Bartolomeu dos Mártires faleceu em 1590, no Convento de Santa Cruz, em Viana do Castelo.

Também em Viana do Castelo, a canonização de São Bartolomeu dos Mártires foi recordada na sábado, 9 de novembro, com uma vigília de oração, na Igreja de São Domingos, onde ele está sepultado por sua vontade expressa.

Em sua homilia, o Bispo de Viana do Castelo, Dom Anacleto Oliveira, se referiu ao novo santo português como “um exemplo para todos os tempos”. De acordo com o Prelado, Bartolomeu dos Mártires “entranhou as enfermidades do seu povo”.

Fonte: ACI digital


Papa destaca as capacidades evangelizadoras do novo santo português

Cartaz comemorativo da canonização. Foto: Diocese de Braga

Vaticano, 11 Nov. 19 / 02:00 pm (ACI).- O Papa Francisco destacou as faculdades como evangelizador e pastor de São Bartolomeu Fernandes dos Mártires, santo português que viveu no século XVI e que foi elevado aos altares através da canonização equipolente.

"Hoje em Braga, Portugal, celebra-se a Missa de Ação de Graças pela canonização equipolente de São Bartolomeu Fernandes dos Mártires”. “O novo Santo foi um grande evangelizador e pastor de seu povo”, disse o Santo Padre no domingo, 10 de novembro, após a oração do Ângelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano.

A canonização de São Bartolomeu dos Mártires, como é conhecido o novo santo, ocorreu mediante a fórmula de canonização equipolente.

Segundo um artigo publicado em 12 de maio de 2012, em ‘L'Osservatore Romano’, recorda-se que a doutrina sobre a canonização equipolente foi estabelecida pelo Papa Bento XIV em sua obra Servorum Dei beatificatione et de Beatorum canonizatione.

Nela, explica-se que a canonização equipolente ocorre “quando o Papa estende a toda a Igreja o culto a um servo de Deus que ainda não foi canonizado, através da inserção de sua festa, com missa e ofício, no Calendário da Igreja universal”.

Outros santos canonizados pelo Papa Francisco mediante esta fórmula são Santa Angela de Foligno, canonizada em 11 de outubro de 2013; São Pedro Fabro, canonizado em 29 de novembro de 2013; e São José de Anchieta, canonizado em 3 de abril de 2014.

São Bartolomeu dos Mártires nasceu em Lisboa, Portugal, em 3 de maio de 1514, e morreu na cidade portuguesa de Viana do Castelo, em 16 de julho de 1590. Pertenceu à Ordem dos Pregadores Menores, dominicanos, e foi Arcebispo de Braga.

Recebeu o hábito dominicano em 11 de novembro de 1528 e fez seus estudos filosóficos e teológicos no mosteiro de Lisboa. Depois de lecionar em diferentes conventos de Lisboa, foi confirmado pelo Papa Paulo IV como Arcebispo de Braga em 27 de janeiro de 1559 e ordenado bispo em 3 de setembro daquele ano.

Entre 1561 e 1563, participou no Concílio de Trento. Em 23 de fevereiro de 1582, renunciou ao cargo de Arcebispo de Braga e retirou-se no convento dominicano de Santa Cruz de Viana do Castelo, onde morreu, em 16 de julho de 1590, aclamado pelo povo como “Arcebispo Santo”.

Fonte: ACI digital

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