As autoridades descobriram, após investigações, que a mulher falsificou todos os documentos que provariam o plágio feito por Padre Marcelo Rossi
A escritora Izaura Garcia de Carvalho Mendes, de 65 anos, acusou o padre Marcelo Rossi de plagiar uma obra de sua autoria na obra Ágape. A mulher foi presa pela polícia acusada de formação de quadrilha, estelionato, denunciação caluniosa e uso de documentos falsos. As autoridades descobriram, após investigações, que a mulher forjou todos os documentos que provariam a cópia feita por Padre Marcelo.
Tudo começou em 2012, quando Izaura entrou pela primeira vez na Justiça. Na ocasião, a mulher conseguiu um acordo com a editora após enviar um registro da obra para a Biblioteca Nacional e recebeu um valor de R$25 mil. Entretanto, ela apresentou outra ação, na qual pedia uma indenização no valor de R$ 51 milhões de indenização.
Na última quinta-feira (9 de maio de 2019), Izaura foi chamada a uma delegacia no Rio de Janeiro e confrontada pelo delegado Maurício Demétrio. Em gravação pelo Fantástico, programa exibido pela Rede Globo, a autoridade policial diz que o documento foi falsificado e “não existe na Biblioteca Nacional”.
“Fui à Biblioteca Nacional, eu tenho um laudo da biblioteca. Ela não reconhece isso, não reconhece esse cabeçalho, essa formatação, muito menos esse manuscrito”, diz o delegado. Izaura tenta se defender: “Eu não tenho nada a dizer porque recebi isso lá”.
Segundo o coordenador do Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional, o documento é uma falsificação grotesca. Na casa dela, foram encontradas mais provas do crime.
Na gravação, Izaura e as duas advogadas que a acompanhavam são presas. As três vão responder em liberdade. O padre Marcelo Rossi não comentou o assunto, mas disse que já perdoou a mulher.
Com informações de Metrópoles - 13 de maio de 2019
Fonte: Catholicus
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