Papa Francisco: o Sínodo não é um “congresso”, mas uma Igreja que caminha unida para ler a realidade com os olhos da fé
VATICANO, 05 Out. 15 / 01:15 pm (ACI).- O Papa Francisco saudou hoje de manhã os participantes do Sínodo dos Bispos sobre a Família durante a primeira Congregação Geral deste importante evento inaugurado ontem com uma solene na Basílica de São Pedro.
Os trabalhos sinodais tiveram início nesta segunda-feira, na Sala Paulo VI. O Pontífice explicou o “espírito de colegialidade”, ressaltando que “o Sínodo não é um congresso ou um parlatório, não é um parlamento nem um senado onde fazemos acordo”, mas sim “uma expressão eclesial, isto é, a Igreja que caminha unida para ler a realidade com os olhos da fé e com o coração de Deus”.
Ao introduzir sua saudação, Francisco recordou que “a Igreja retoma hoje o diálogo iniciado com a proclamação do Sínodo Extraordinário sobre a família para avaliar e refletir juntos sobre o Instrumentum Laboris (Documento de trabalho) elaborado da Relatio Synodi (Documento final do Sínodo de 2014) e das respostas das conferências episcopais e dos organismos com direito”.
Francisco assinalou que “o Sínodo se move necessariamente no seio da Igreja e dentro o Santo Povo de Deus, do qual nós fazemos parte em qualidade de Pastores, quer dizer, servidores”.
“O Sínodo é por outra parte – sublinhou o Pontífice – um espaço protegido, onde a Igreja experimenta a ação do Espírito Santo”.
Mas, o Santo Padre ressaltou que para que o Sínodo seja um “espaço da ação do Espírito Santo”, é necessário que seus participantes se revistam de “de coragem apostólica, de humildade evangélica e de oração confiada”.
Trata-se, explicou Francisco, da “coragem apostólica que não se deixa assustar frente às seduções do mundo, que tendem a apagar nos corações dos homens a luz da verdade substituindo-a por pequenas e temporárias luzes, e diante do endurecimento de alguns corações que, não obstante, as boas intenções, afastam às pessoas de Deus”.
Sobre a humildade evangélica, declarou que é a “que sabe esvaziar-se das próprias convicções e preconceitos para ouvir os nossos irmãos; humildade que leva a apontar o dedo não contra os outros para julgá-los, mas para estender a mão, para erguê-los sem jamais se sentir superiores a eles”.
Sobre a oração confiada, esclareceu que “é a ação do coração quando se abre a Deus, quando se silencia todos nossos estados de ânimo para escutar a suave voz de Deus que fala no silêncio”.
Salientou, ainda que, “sem escutar a Deus, todas nossas palavras serão somente palavras que não saciam e não servem”.
O Santo Padre, então, reforçou: “O único método do Sínodo é o de abrir-se ao Espírito Santo, com coragem apostólica, com humildade evangélica e com oração confiada, para que Ele seja o que nos guie, ilumine e nos faça pôr diante dos olhos com nossos pareceres pessoais a fé em Deus, o bem da Igreja e a salus animarum”.
Por fim, o Papa Francisco deu início ao Sínodo “invocando a ajuda do Espírito Santo e a intercessão da Sagrada Família, Jesus, Maria e São José”.
Fonte: ACI digital
Os trabalhos sinodais tiveram início nesta segunda-feira, na Sala Paulo VI. O Pontífice explicou o “espírito de colegialidade”, ressaltando que “o Sínodo não é um congresso ou um parlatório, não é um parlamento nem um senado onde fazemos acordo”, mas sim “uma expressão eclesial, isto é, a Igreja que caminha unida para ler a realidade com os olhos da fé e com o coração de Deus”.
Ao introduzir sua saudação, Francisco recordou que “a Igreja retoma hoje o diálogo iniciado com a proclamação do Sínodo Extraordinário sobre a família para avaliar e refletir juntos sobre o Instrumentum Laboris (Documento de trabalho) elaborado da Relatio Synodi (Documento final do Sínodo de 2014) e das respostas das conferências episcopais e dos organismos com direito”.
Francisco assinalou que “o Sínodo se move necessariamente no seio da Igreja e dentro o Santo Povo de Deus, do qual nós fazemos parte em qualidade de Pastores, quer dizer, servidores”.
“O Sínodo é por outra parte – sublinhou o Pontífice – um espaço protegido, onde a Igreja experimenta a ação do Espírito Santo”.
Mas, o Santo Padre ressaltou que para que o Sínodo seja um “espaço da ação do Espírito Santo”, é necessário que seus participantes se revistam de “de coragem apostólica, de humildade evangélica e de oração confiada”.
Trata-se, explicou Francisco, da “coragem apostólica que não se deixa assustar frente às seduções do mundo, que tendem a apagar nos corações dos homens a luz da verdade substituindo-a por pequenas e temporárias luzes, e diante do endurecimento de alguns corações que, não obstante, as boas intenções, afastam às pessoas de Deus”.
Sobre a humildade evangélica, declarou que é a “que sabe esvaziar-se das próprias convicções e preconceitos para ouvir os nossos irmãos; humildade que leva a apontar o dedo não contra os outros para julgá-los, mas para estender a mão, para erguê-los sem jamais se sentir superiores a eles”.
Sobre a oração confiada, esclareceu que “é a ação do coração quando se abre a Deus, quando se silencia todos nossos estados de ânimo para escutar a suave voz de Deus que fala no silêncio”.
Salientou, ainda que, “sem escutar a Deus, todas nossas palavras serão somente palavras que não saciam e não servem”.
O Santo Padre, então, reforçou: “O único método do Sínodo é o de abrir-se ao Espírito Santo, com coragem apostólica, com humildade evangélica e com oração confiada, para que Ele seja o que nos guie, ilumine e nos faça pôr diante dos olhos com nossos pareceres pessoais a fé em Deus, o bem da Igreja e a salus animarum”.
Por fim, o Papa Francisco deu início ao Sínodo “invocando a ajuda do Espírito Santo e a intercessão da Sagrada Família, Jesus, Maria e São José”.
Fonte: ACI digital
Comentários
Postar um comentário