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A homofobia não existe e é uma invenção de domínio totalitário, assegura Cardeal


Por Walter Sánchez Silva

Roma, 22 Mai. 18 / 05:00 pm (ACI).- O Prefeito Emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Gerhard Ludwig Müller, assegurou que a homofobia não existe, mas é uma invenção do lobby gay para o “domínio totalitário” sobre as mentes dos outros.

Foi o que o Purpurado alemão indicou em uma entrevista concedida a Costanza Miriano, uma escritora católica italiana e mãe de quatro filhos, no contexto do recente Dia Internacional contra a Homofobia celebrado em 17 de maio e ante a próxima apresentação que o Cardeal realizará em Roma na sexta-feira, 25 de maio, do livro de Daniel C. Mattson “Por que não me defino gay: como me readaptei da minha realidade sexual e encontrei a paz”.

“A homofobia simplesmente não existe, é claramente uma invenção, um instrumento de dominação totalitária sobre o pensamento dos outros. O movimento homossexual carece de argumentos científicos e por isso construíram uma ideologia que quer dominar, buscando construir a sua realidade. É o esquema marxista, segundo o qual não é a realidade que constrói o pensamento, mas o pensamento que constrói a realidade”, destacou o Cardeal Müller na entrevista.

Então, continuou, “quem não aceita esta realidade deve ser considerado doente. Como se, entre outras coisas, pudéssemos agir contra a doença com a polícia ou com os tribunais”.

O Purpurado recordou que anteriormente, “na União Soviética, os cristãos eram trancados no manicômio”, uma medida de “regimes totalitários como o nacional-socialismo e o comunismo. Atualmente, na Coreia do Norte, acontece a mesma coisa com as pessoas que não aceitam o pensamento dominante”.

A respeito das iniciativas organizadas por líderes católicos para celebrar o Dia contra a Homofobia, o Prefeito Emérito comentou que, “hoje, alguns bispos não têm a coragem de dizer a verdade e se sentem intimidados: não entendem que a homofobia é um engano que serve para ameaçar as pessoas”.

“Nós, cristãos, não devemos ter medo das ameaças: nos primeiros séculos, os seguidores de Cristo foram presos ou despedaçados pelos animais. Hoje as pessoas são dilaceradas com o psicoterrorismo, aproveitando da sua ignorância”, assinalou.

O Cardeal disse que, “de um bispo, de um sacerdote, podemos esperar que seja capaz de não retroceder ante estas ideologias. Nós somos aqueles que buscam, com a graça de Deus, amar a todas as pessoas, inclusive aquelas que experimentam atração pelo mesmo sexo; mas deixando claro que amar não é obedecer à propaganda de gênero”.

Sobre o livro que apresentará em poucos dias, o Cardeal alemão indicou que está baseado na experiência do seu autor, Daniel C. Mattson, “e isso vale mais do que todas as ideologias”.

“Sua história mostra como estas ideologias são fortes e exercem uma pressão sobre todos aqueles que têm problemas com a própria sexualidade. Podem ter problemas por diferentes razões, mas a verdade é que uma pessoa só pode ser homem ou mulher. Existem dois sexos, isso é verdade. O resto são interpretações”, afirmou.

O Purpurado também recordou a “famosa frase’ que o Papa Francisco disse na coletiva de imprensa no avião de retorno do Rio de Janeiro a Roma em 2013: “Quem sou eu para julgar?”.

Explicou que aqueles que usam esta frase costumam esquecer que o Santo Padre disse “o mesmo que está no Catecismo: toda pessoa merece respeito porque é imagem de Deus, e não podemos usar as pessoas para nenhum fim”.

Em seguida, o Cardeal se referiu ao caso do “monsenhor gay” Krzystof Charamsa, que revelou a sua homossexualidade e a sua vida com um parceiro um dia antes do início do Sínodo sobre a Família em 2015.

“Nós, da Congregação para a Doutrina da Fé, tínhamos um colaborador, podemos dizer publicamente porque ele mesmo chamou a atenção ao dizer ‘eu sou gay’, que nunca pediu ajuda ou acompanhamento”.

“Pelo contrário, Mattson afirma ‘eu não quero me definir gay’, porque sabe que ‘gay’ é uma expressão falsa que expressa desprezo e por que, embora exista este problema de atração pelo mesmo sexo, não é a atração que define uma pessoa. Uma pessoa é sempre mais do que isso”, indicou.

O Cardeal Müller sublinhou que “somos criaturas e graças à redenção temos vocação à vida eterna, e quem sente esta atração deve viver a castidade, algo que todos os cristãos somos chamados a viver”.

Ao concluir, o Prefeito Emérito da Congregação para a Doutrina da Fé afirmou que “os nossos políticos na Europa devem se preocupar com muitas pessoas que estão desempregadas, assim como a natalidade, as famílias, e muitos problemas graves”.

“Em vez disso – concluiu –, se preocupam em transformar as nossas democracias em sistemas totalitários. As ideologias em si mesmas são violentas. Como um Parlamento pode estabelecer o que é verdadeiro ou não? Como pode afirmar que dois mais dois é cinco?”.

Fonte: ACI digital

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