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Com tweet sobre entrega ao Senhor, Papa recorda São Maximiliano Kolbe

Papa recorda São Maximiliano Kolbe
Papa reza na cela subterrânea onde ficou preso São Maximiliano Kolbe no Campo de Concentração de Auschwitz - ANSA
Cidade do Vaticano (RV) 14/08/2017 –  Com o tweet  “O caminho para entregar-se ao Senhor começa todos os dias, desde a manhã”, o Papa Francisco recorda São Maximiliano Kolbe, cuja memória litúrgica é celebrada pela Igreja este 14 de agosto, véspera da Festa da Assunção.

Ao final do Angelus em 14 de agosto de 2016, o Papa assim recordou-se do santo franciscano: “Nos sustente no nosso caminho o exemplo de São Maximiliano Kolbe, mártir da caridade, cuja festa recorre hoje: que ele nos ensine a viver o fogo do amor por Deus e pelo próximo”.

São Maximiliano Kolbe foi morto no Campo de Concentração de Auschwitz em 1941, depois de oferecer a sua vida em troca daquela de um pai de família. Ele foi beatificado pelo Papa Paulo VI em 17 de outubro de 1971 e canonização por São João Paulo II em 10 de outubro de 1982.

“Cavaleiro da Imaculada”. Um homem de alma nobre como a sua, não poderia ter concebido outro título para a sua pequena revista dedicada a Mãe Celeste, que desde pequeno havia aprendido a amar. Maximiliano Kolbe foi um cavalheiro no sentido mais elevado da palavra, até o último respiro.

Cavaleiro na vanguarda

Cavaleiro no criar, sob o nome e a proteção da Imaculada, a sua “Milícia”, em um tempo em que – era 1917 – a Europa era atravessada por exércitos durante I Guerra Mundial.

Maximiliano, de caráter sociável e otimista, entende que para combater a propaganda totalitária que logo depois do pós-guerra começava a se propagar, era necessário o empenho pastoral dos franciscanos - para os quais entrou – seja sustentado por uma maior difusão, pelo uso da tecnologia à disposição, que na época queria dizer jornal e rádio.

Milicianos de Maria

Maximiliano é inteligente, bravo no estudo, mas a tuberculose que o debilita desde jovem, o impede de pregar ou ensinar.

Os Superiores permitem então que ele se dedique à sua “Milícia”, que não deixa de recolher adeptos onde quer que seja conhecida, e também conhecido e estimado é o seu propagador, desde pelos professores até os estudantes, dos agricultores semianalfabetos aos profissionais. E é neste ponto que o religioso polonês implanta sua sala de impressão. Em 1921 sai o primeiro número do “Cavaleiro”.

Do Japão à Índia


Rapidamente tudo cresce. Um outro nobre por título, um conde, doa a ele um terreno, usado para fundar a “Niepokalanow”, a “Cidade de Maria”, enquanto as espartanas cabanas tornam-se construções de material e a velha impressora transforma-se em uma moderna tipografia.

Padre Kolbe fica motivado para levar os “Cavaleiros” da sua Milícia até o Japão e Índia, mas a doença o leva à Polônia precisamente quando o Exército de Hitler está para invadir a Polônia. Os nazistas destroem a publicação e sobretudo perseguem os franciscanos que dão acolhida a 2.500 refugiados, 1.500 deles judeus. Em 17 de fevereiro de 1941, Padre Maximiliano Kolbe é preso e em 28 de maio abrem-se para ele os portões de Auschwitz.

Príncipe entre os horrores

Naquela gaiola dos horrores, o Cavaleiro vive a sua última e mais nobre etapa de sua existência. Perde o nome e se torna um número, o 16670, é submetido à violências e lhe é designado o transporte de cadáveres no forno crematório.

Mas no lugar onde a arte da crueldade é voltada a brutalizar, a grande dignidade do sacerdote e ser humano Padre Maximiliano, desponta como um diamante: “Kolbe era um príncipe entre nós”, contará mais tarde uma sobrevivente.

Somente o amor cria

O dos escolhidos é o jovem sargento polonês, Francisco Gajowniezek, que chora e suplica ao lagherfurher para poupá-lo, porque tem mulher e filhos. A este ponto, o Padre Kolbe pede para descer no bunker em seu lugar, para surpresa dos soldados.

O martírio é lento. Consolados pelo encorajamento e pelas orações recitadas pelo Padre Maximiliano, as vozes vão se esfriando uma após outra, até apagar. Depois de duas semanas, resistem ainda quatro, um deles é o Padre Kolbe.

Os SS decidem injetar nele ácido fênico. Estendendo o braço ao médico que está para matá-lo diz: “Você não entendeu nada da vida. O ódio não serve para nada. Somente o amor cria”.

As suas últimas palavras foram: “Ave Maria”. É 14 de agosto de 1941. O corpo do Cavaleiro é cremado no dia seguinte, Festa da Assunção. (JE/AC)

Fonte: Radio Vaticano

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