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Quem disse que mães não podem ser santas? 10 exemplos em seu dia


Por María Ximena Rondón

REDAÇÃO CENTRAL, 14 Mai. 17 / 07:00 am (ACI).- Por ocasião da celebração do Dia da Mãe, apresentamos uma lista de dez mães que chegaram à santidade. Mulheres que são exemplo para as mães católicas de hoje, que mostram que na vida cotidiana do matrimônio e da família é possível alcançar a glória do céu. Antes de todas as santas, porém, destacamos a Mãe de Deus, a Virgem Maria, aquela que com o seu “sim” concebeu e deu à luz o Salvador. Ela que acompanhou o Senhor em todos os momentos, guardava e meditava tudo em seu coração. Maria, a mais humilde entre as mulheres, se tornou modelo para toda mulher e mãe, exemplo de amor, fidelidade, confiança em Deus. Além disso, foi à Maria que, na cruz, Jesus entregou toda a humanidade através de São João. Por isso, também nós a chamamos nossa Mãe.
 A seguir, a lista das 10 santas mães:

1. Santa Gianna Beretta Molla (1922-1962)

Esta Santa italiana adoeceu de câncer e decidiu continuar com a gravidez de seu quarto filho, em vez submeter-se a um aborto, como lhe sugeriam os médicos para salvar sua vida.

Gianna estudou medicina e se especializou em pediatria. Seu trabalho com os doentes se resumia na seguinte frase: “Como o sacerdote toca Jesus, assim nós, os médicos, tocamos Jesus nos corpos de nossos pacientes”.

Casou-se com o Pietro Molla, com quem teve quatro filhos. Durante toda sua vida, conseguiu equilibrar seu trabalho com sua missão de mãe de família. Gianna morreu em 28 de abril de 1962, aos 39 anos, uma semana depois de ter dado à luz. Foi canonizada em 16 de maio de 2004 pelo Papa João Paulo II, que a tornou padroeira da defesa da vida.

2. Santa Mônica (332-387), mãe de Santo Agostinho

A mãe de Santo Agostinho nasceu no Tagaste (África) no ano 332. Seus pais a casaram com um homem chamado Patrício. Embora fosse trabalhador, seu marido era violento, mulherengo, jogador e desprezava a religião.

Durante 30 anos, Mônica sofreu os ataques de ira de seu marido. Santa Mônica orava e oferecia sacrifícios constantemente pela conversão de seu esposo. No ano 371, Deus lhe concedeu este desejo e Patrício se batizou. Ficou viúva um ano depois, quando Agostinho tinha 17 anos.

Durante 15 anos rezou e ofereceu sacrifícios pela conversão de seu filho, que levava uma vida libertina. No ano 386, Santo Agostinho lhe anunciou sua conversão ao catolicismo e seu desejo de permanecer celibatário até a morte. Morreu santamente no ano 387, aos 55 anos. Muitas mães e esposas se pedem a intercessão de Santa Mônica pela conversão de seus filhos e maridos.

3. Santa Rita de Cássia (1381-1457)

Embora desde menina quisesse ser religiosa, seus pais a casaram com o Paolo Ferdinando.

Seu marido pertencia a uma família de mercenários e, apesar de beber muito, ser mulherengo e violento, Rita foi fiel durante todo seu matrimônio. O casal teve filhos gêmeos do mesmo temperamento do pai. A Santa encontrou fortaleza em Jesus, a quem oferecia sua dor.

Depois de 20 anos de oração, Paolo se converteu e começou um caminho de santidade junto a Rita. Entretanto, foi assassinado por seus inimigos. Seus filhos juraram vingar a morte de seu pai e Rita pediu ao Senhor que lhes concedesse a morte antes de vê-los cometer um pecado mortal. Antes de morrer, os gêmeos perdoaram os assassinos de seu pai.

No ano 1417, ingressou como religiosa no convento das religiosas Agostinianas. Ali meditou e aprofundou a Paixão de Cristo. Em 1443, recebeu os estigmas. Depois de uma grave enfermidade, faleceu em 1457. Seu corpo está incorrupto até hoje. É conhecida como a “Santa das Causas Impossíveis”.

4. Santa Maria da Cabeça (?- 1175)

Maria Toribia nasceu na Espanha, próximo de Madri. Foi a esposa de São Isidro Lavrador. Realizava seus trabalhos com humildade, paciência, devoção e austeridade.

Além disso, sempre foi atenta e serviçal com seu marido. O casal só teve um filho. Como tanto Isidro como Maria queriam ter uma vida totalmente entregue a Deus, decidiram se separar.

Seu marido ficou em Madri e Maria partiu para uma ermida. Ali, entregou-se a profundas meditações e fazia obras de caridade.

Quando Maria da Cabeça morreu, foi enterrada na ermida que com tanto amor visitava. Seus restos foram transladados para Madri e são atribuídos a ela milagres de cura dos males da cabeça.

5. Santa Ana, Mãe da Virgem Maria

Joaquim e Ana eram um rico e piedoso casal que residia no Nazaré. Como não tinham filhos, ele sofria humilhações no Templo. Um dia, o santo não voltou para sua casa, mas foi às montanhas para entregar a Deus sua dor. Quando Ana se inteirou do motivo da ausência de seu marido, pediu ao Senhor que lhe tirasse a esterilidade e lhe prometeu oferecer seus filhos para seu serviço.

Deus escutou suas orações e enviou-lhe um anjo que lhe disse: “Ana, o Senhor olhou suas lágrimas; conceberá e dará à luz e o fruto de seu ventre será bendito por todo mundo”. Este anjo fez a mesma promessa a Joaquim. Ana deu à luz uma filha a quem chamou Miriam (Maria) e que foi a Mãe de Jesus Cristo.

6. Beata Ângela de Foligno (1249-1309)

Ângela viveu apegada às riquezas desde sua juventude até sua vida de casada. Além disso, teve uma vida libertina. Em 1285, sofreu uma crise existencial.

Como vivia perto de Assis, sentiu-se tocada e desafiada pelo exemplo de São Francisco. Um dia, estava tão atormentada pelo remorso que pediu ao Santo que a livrasse.

Então foi à Igreja de São Feliciano, onde fez uma confissão de vida. Ali fez uma promessa de castidade perpétua e começou a levar uma vida de penitência, dando de presente seus melhores vestidos e fazendo estritos jejuns.

Depois de sua conversão, perdeu sucessivamente sua mãe, seu marido e seus oito filhos. Morreu em 1309.

7. Santa Isabel de Portugal (1274-1336)

Aos 12 anos tornou-se esposa do Diniz, rei de Portugal. Desde que chegou ao país, ganhou a simpatia do povo por seu caráter piedoso e devoto. Embora seu marido fosse mulherengo e tivesse filhos com várias mulheres, Isabel os acolheu na corte e lhes deu uma atenção cristã. Mas, quando o príncipe Afonso advertiu que seu direito ao trono estava em perigo, decidiu rebelar-se e o rei respondeu violentamente.

Esta briga entre Diniz e Afonso causou muita dor a Isabel que interveio muitas vezes nas batalhas entre eles. Um dia, a rainha se interpôs entre ambos exércitos para evitar o derramamento de sangue.

Logo depois da morte do rei em 1324, Isabel se retirou para Coimbra e recebeu o hábito como franciscana clarissa. Em 1336, eclodiu um novo conflito entre o Afonso IV e o rei de Castilla, Afonso XI, que era neto da Isabel.

A rainha foi até o acampamento dos exércitos, onde foi recebida e caiu doente. Antes de morrer, seu filho lhe prometeu que não invadiria Castilla.

8. Santa Clotilde (474-545)

Graças a ela, o fundador da nação francesa se converteu ao catolicismo e a França foi um país católico. A rainha convencei seu marido a converter-se ao cristianismo se ele ganhasse a batalha de Tolbiac, contra os alemães.

O rei Clodoveu obteve a vitória e foi batizado no Natal de 496 pelo Bispo São Remígio. Naquela mesma noite, receberam o sacramento a irmã do rei e três mil de seus homens. Desde esse momento, Clotilde foi chamada na França: “Filha primogênita da Igreja”.

Clotilde era amada por todos por causa de sua grande generosidade com os pobres, sua pureza e devoção. Seus súditos estavam acostumados a dizer que parecia mais uma religiosa do que uma rainha.

Depois da morte de Clodoveu, houve guerra porque seus dois filhos queriam o trono. Durante 36 anos, Clotilde rezou pela reconciliação de ambos. Um dia, quando os dois exércitos estavam preparados para o combate, surgiu uma forte tormenta que impediu a batalha. Graças à oração da rainha, os irmãos fizeram as pazes.

9. Santa Helena (270-329)

Em meio à pobreza, conheceu o general romano Constâncio Cloro. Apaixonaram-se e se casaram. O filho do casal foi o imperador Constantino. Foi repudiada por seu marido, por ambição ao poder. Santa Helena passou 14 anos de sofrimento e se converteu ao cristianismo.

Em 306, Constantino foi proclamado imperador romano, embora continuasse sendo pagão. Entretanto, converteu-se quando viu uma Cruz, antes da batalha da Saxa Rubra, com uma legenda que dizia: “Com este sinal vencerás”.

Depois da vitória, Constantino decretou a livre profissão da religião católica e expandiu o cristianismo por todo o império. O imperador autorizou sua mãe para que utilizasse o dinheiro do governo para realizar boas obras. A Igreja atribui à Santa Helena o descobrimento da Cruz de Cristo. Morreu santamente no ano 329.

10. Santa Zélia Martin, Mãe de Santa Teresinha de Lisieux (1831-1877)

Embora durante sua juventude também quisesse ser religiosa, a abadessa lhe negou a entrada ao convento. Por isso, decidiu abrir uma fábrica de rendas caseiras. A boa qualidade de seu trabalho fez sua oficina famosa. Sempre teve uma boa relação para com seus trabalhadores.

Em 1858, Zélia passou pelo jovem relojoeiro Luís Martin na rua. Em pouco tempo ambos se apaixonaram e se casaram três meses depois.

Zélia sempre quis ter muitos filhos e que todos fossem educados para o céu. Isso foi exatamente o que fez porque suas cinco filhas Paulina, Leonia, Maria, Celina e Teresa foram religiosas. A última foi Santa e Doutora da Igreja.

O amor que Zélia sentia por Luís era profundo e elevado. Para ela, sua maior alegria era estar junto a seu marido e compartilhar com ele uma vida santa.

Em 1865, o câncer no seio provocaria muito sofrimento a Zélia. Entretanto, soube assumir sua enfermidade e estava disposta a aceitar a vontade de Deus. Morreu em 1877. Foi beatificada junto com seu marido pelo Papa Bento XVI no ano 2008. Em 2015, o casal foi canonizado pelo Papa Francisco.

Fonte: ACI digital

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